Tento ter como lema "a vida pela vida". Aproveitar tudo o que de bom que ela tem e tentar nada perder pois só se vive uma vez e a felicidade é o nosso bem mais precioso. Também acredito que um dia somos julgados pelo desperdício, por aquilo que deitámos fora, por aquilo a que não demos uma oportunidade.
Todas as decisões que tomamos são encruzilhadas e nem sempre escolhemos a felicidade, embora possamos sempre no cruzamento seguinte retomar o caminho certo. É sempre bom pararmos para pensar se agora somos mais felizes do que o fomos no passado quando tomámos certo tipo de decisões. Porque é sempre possível emendar a mão.
Acho que o pior que nos pode acontecer é chegar a um ponto de não retorno, a um beco sem saída. É por isso que gosto de me empenhar em fazer tudo o que me dá gozo embora muitas vezes nem sequer me sobre tempo para quase nada.
E neste processo magouo-me muitas vezes. Porque não sei andar sozinho escolho más companhias que me desiludem, ora porque se desperdiçam em coisas sem sentido ora porque escolhem a mentira como companheira. Se detesto o desperdício abomino ainda mais a mentira nem que ela seja piedosa.
Ao longo dos anos, como qualquer pessoa fui construindo a minha galeria de pequenos ódios de estimação onde residem aqueles que me decepcionaram, que me mentiram. Felizmente é uma pequena galeria de gentinha que não olha a meios para atingir os seus muito pessoais fins, de gente menor que não sabe o que é abraçar a vida. São gente medíocre que nunca conseguirá deixar a sua assinatura em nada por mais pequena que ela seja.
Ouve alguém que disse que qualquer pessoa antes de morrer tinha a obrigação de fazer três coisas: ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro. Já fiz as três no sentido literal e muitas mais se ler-mos isto como uma metáfora. Pergunte-se então aos rancorosos, aos medíocres, aos mentirosos, aos que procuram intensamente a infelicidade o que têm feito.
A resposta é nada porque são gente que passa pela vida sem nela deixar marca porque só sabem pensar em si e nas suas mesquinhas necessidades.
4 comentários:
Querido e estimado Nuno (NU...),
como comentar algo tão, tão do teu íntimo?
Só te posso dizer (e a todos os que nos lerem) que o teu trabalho (e de todos os que te acompanham na tua Rapidinha e em anteriores trabalhos da Com.Tema, que nos fazes rir até às lágrimas) vale mais que tudo, é uma respiração, tem a tua assinatura e poucos assinam trabalhos únicos como o teu.
Assinar e fazer mais que tu não está ao alcance de merdosos. Tu, como ser e como artista, és distinto e eles extintos...
e não há extintor que te acalme o que transbordas de talento e nos enche de tanto.
Enchido do muito que nos dás de ti e ainda nos vais dar,
esta salchicha de nada e que se chama: Élvio Camacho (pouco macho).
quando o nada é tudo...
http://www.youtube.com/watch?v=Pr_u5T7DY_8
Meus caros,
Muito obrigado pela força. Depois do desabafo vem-me sempre uma teimosia e uma enorme força. Preciso destas coisas de vez em quando... de dizer bem alto PUTA QUE PARIU!!!!
Oh anónimo essa do Zeca foi desonesta. O Baleiro é um dos meus favoritos... golpe baixo!
E de ti Élvio não podia esperar outra coisa porque a amizade é isso mesmo.
Um grande abraço aos dois
Infelizmente a vida está cheia de mentirosos! Há que criar um escudo protector para não nos deixarmos atingir por essas pessoas medíocres, de cérebro e de coração.
O mais difícil é conseguirmos criar o escudo protector à volta do nosso coração. E dói sempre!
Mas, continua a ser como és! Só isso basta!
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