terça-feira, 30 de junho de 2009

Animando - Festa COM.TEMA

DEPOIS DO SUCESSO DA FESTA CSI...

30/06 - 23.59H

KOOL KLUB

FESTA COM.TEMA

DIA DA REGIÃO PARTY

APAREÇAM!!!!!!

Fotografando - World Press Photo

Ainda de João Filipe Pestana e também no DN/Madeira de hoje:

Da fotografia vencedora a preto e branco sobre a crise imobiliária nos Estados Unidos, captada pelo agora famoso fotógrafo norte-americano, Anthony Suau, em pleno pico da crise imobiliária nos Estados Unidos, à paleta de cores de imagens da Natureza, são muitos os atractivos da 52ª edição da maior mostra mundial de fotojornalismo, a 'World Press Photo', que será inaugurada no dia 2 de Julho, às 18 horas, no Salão Nobre do Teatro Municipal Baltazar Dias, abrindo ao público no dia seguinte, onde ficará exposta até dia 23.

Custará apenas 1 euro para visitar esta exposição que conta com o patrocínio da Câmara Municipal do Funchal ficando a produção a cargo das empresas Controlmedia e Cultural XXI.

À Madeira virão 199 imagens premiadas que percorrem várias categorias, desde notícias genéricas, pessoas, vida quotidiana, desporto, artes, revelando um Mundo de contrastes e situações violentas ou caricatas em vários pontos do mundo.

Em destaque, surgem imagens chocantes, mas reais, de conflitos bélicos, como por exemplo, a guerra entre a Geórgia e a Ossétia do Sul fotografada pelo sueco Lars Lindqvist, e fotos de catástrofes naturais como o impacto do terramoto em Beichuan, na China, por Chen Qinggang.

Musicando - Concerto Dia da Região

Escreve João Filipe Pestana no DN/Madeira de hoje:



As comemorações do Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses principiam com um concerto de abertura no Parque de Santa Catarina, hoje à noite, a partir das 21h30, protagonizado por uma Grande Orquestra de Sopros formada pela Banda Militar e pela Orquestra de Sopros do Gabinete Coordenador de Educação Artística (GCEA), com a participação do convidado especial e pianista Robert Andres.

O evento musical ao ar livre e de entrada livre será composto por cinco obras (ver programa no destaque à direita), duas das quais especiais para Robert Andres, conforme explicou. "Tocar os dois temas ['Warsaw Concerto' e 'Rhapsody in blue'], é para mim a concretização de um sonho, porque conheci o 'Warsaw Concerto' há muito tempo, mas nunca tive oportunidade de o tocar, e a 'Rhapsody in blue' toquei-a há 30 anos na versão de piano a solo, mas também nunca com uma orquestra", realçou o músico.

"São duas obras que têm piano como solista e são muito bem conhecidas, se bem que a primeira - eu acho que praticamente quase toda a gente conhece o tema - mas desconhece o título e o compositor, que é o 'Concerto de Varsóvia', composto como parte de banda sonora de um filme, mas a película não sobreviveu, apenas a música (...) A outra obra, precisamente a que fecha o concerto, praticamente não precisa de introdução, que é uma obra que as pessoas gostam sempre de ouvir. (...) No entanto, fizemos uma tentativa de arranjo para sopros, aproximando-nos dos andamentos e do espírito original tal como o conhecemos nas suas gravações", adiantou.

Apesar dos ensaios terem sido complicados "em termos acústicos, perante o espaço onde se desenvolveram", salienta que foi feito o possível para estar tudo preparado para hoje, menos a parte do equilíbrio acústico, que foi testado no ensaio geral de ontem à noite.

Programa composto por cinco obras

1 - 'Triumphal Prelude' (Abertura), de Thomas Doss. Terá direcção do professor Lino Fernandes. Trata-se de uma obra encomendada para celebrar o centenário da fundação da Orquestra de Sopros de Heiden na Alemanha. É uma obra ideal para iniciar um programa de concerto. O desenvolvimento é cintilante, com os metais evoluindo tematicamente sobre um fundo luminoso, suportado pelas madeiras. A obra transmite um entusiasmo ao público.

2 - 'Sol Invictus' (Quadro Descritivo), de João Miguel Cupido. Terá direcção do capitão João Basílio. Através da paleta sonora arquitectada para este concerto, serão dadas asas ao imaginário para interpretar os detalhes descritivos da obra que descreve o dia do nascimento do Sol.

3 - 'Warsaw Concerto', de Richard Addinsell, com arranjo de Willy Hautvast. Robert Andres estará ao piano. Terá direcção do capitão João Basílio. É uma obra para piano, escrita para o filme 'Dangerous Moonlight' de Brian Hurst.

4 - 'The Porgy and Bess Collection', de George Gershwin, com arranjo de Marcel Peeters. A direcção será do professor Lino Fernandes. É uma opera em três actos.

5 - 'Rhapsody in blue', de George Gershwin, com arranjo de Thomas Verrier. Ao piano estará Robert Andres. A direcção será do capitão João Basílio.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Citando - Nietzsche

A dialéctica só se adopta quando não se pode utilizar nenhum outro meio. Sabe-se que com ela se inspira desconfiança, que ela persuade pouco. Nada é mais fácil de suprimir que o efeito de um dialéctico: a experiência de toda a reunião em que haja discursos prova-o. A dialéctica só pode ser um recurso coagido, nas mãos dos que não têm já outras armas. É preciso que se tenha de conseguir pela força os próprios direitos: antes não se faz nenhum uso dela. 

Friedrich Nietzsche, in "Crepúsculo dos Ídolos"
 


Enviado do meu iPhone

sexta-feira, 26 de junho de 2009

quarta-feira, 24 de junho de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

Expondo - Infinitos

Escreve João Filipe Pestana no DN/Madeira de hoje:

O Centro das Artes - Casa das Mudas, na Calheta, acolhe a exposição 'Infinitos' a partir do dia 26, sexta-feira, uma iniciativa cultural promovida pelo Centro de Reabilitação Psicopedagógica da Sagrada Família, no âmbito da área de reabilitação e do projecto de atelier de arte Contemporânea 'Com'tempo'.

Esta mostra, que será inaugurada às 19 horas, ficará patente ao público até 24 de Julho. Esta exposição é apadrinhada pela artista plástica Filipa Venâncio, pelo produtor audiovisual Nelson Camacho e pelo escultor Sílvio Cró.

"Os trabalhos de pintura e escultura expostos foram criados no Atelier 'Com'tempo' por jovens portadores de deficiência mental, em colaboração com um artista plástico, Fábio Gouveia, e dois Professores de Educação Visual e Tecnológica, Raul Mesquita e Ricardo Mendes", explica Bruno Alexandre Ornelas Freitas, do Atelier 'Com'tempo' do Centro de Reabilitação Psicopedagógica da Sagrada Família.

"Estarão igualmente em exposição alguns trabalhos de pintura e escultura concebidos pelos jovens em colaboração com os padrinhos da exposição e com alguns alunos da Escola Secundária Francisco Franco", adianta.

O programa de inauguração da exposição envolve dois momentos: às 19 horas haverá uma mini-conferência para apresentação do projecto e breve comunicação dos padrinhos; e às 19h30 serão apresentadas as obras de arte. Refira-se que o projecto de reabilitação através da arte, Atelier 'Com'tempo', iniciou-se em Outubro de 2006, no Centro de Reabilitação Psicopedagógica da Sagrada Família, com 20 jovens portadores de deficiência mental. Actualmente funciona de segunda a sexta-feira, das 14h30 às 18 horas.

sábado, 20 de junho de 2009

Musicando - Funchal Jazz 09

10º FUNCHAL JAZZ

2 | 3 | 4 Julho ’09 – 21h30

Parque de Santa Catarina

BILHETES JÁ À VENDA

Já estão disponíveis, nas bilheteiras do Teatro Municipal (Av. Arriaga) os ingressos para a 10ª edição do FUNCHAL JAZZ FESTIVAL.

Os bilhetes para um dia custam 15 euros e o pack especial que dá acesso aos três dias do festival, só poderá ser adquirido até ao próximo dia 30 de Junho e vale 30 euros.

Como habitualmente, esta 10ª edição do Funchal Jazz apresenta um programa de grande qualidade e a lotação do Parque de Santa Catarina vai esgotar com o público entusiasta que não vai perder esta oportunidade de assistir a seis excepcionais concertos.

Este ano o Funchal Jazz vai abrir, no dia 2 de Julho, com uma singela homenagem ao músico madeirense TONY CRUZ e logo de seguida receberá a promessa do Jazz nacional VÂNIA FERNANDES.

O RICHARD GALLIANO TANGARIA QUARTET completa o programa desta primeira noite com a mesma originalidade e talento com que revolucionou a história do acordeão.

RON CARTER é um dos mais admirados e respeitados contrabaixistas da actualidade e subirá ao palco na noite de 3 de Julho. Para animar a segunda metade dessa mesma noite teremos a oportunidade de escutar o refinamento e a sofisticação do jazz de fusão de GUIDA DE PALMA & JAZZINHO.

Na última noite (4 de Julho) teremos standards mundialmente reconhecidos, interpretados pelos seus criadores originais, com o BENNY GOLSON / CEDAR WALTON QUINTET.

Para terminar em festa, propomos o estilo único de ALEJANDRO LUZARDO Y LA CANDOMBERA.

A não perder será também a animação no “O’ Briens Irish Pub”, do CS Madeira Atlantic, a decorrer depois dos concertos no palco principal, com o grupo LISMADCONNECTION 09 e a Feira do Disco Jazz & Blues que, como sempre, apresentará não só os discos dos artistas participantes mas também uma extensa colecção de trabalhos dos grandes mestres do Jazz e do Blues, a par com as edições mais recentes.

Estamos certos que o 10º Funchal Jazz Festival vai transportar para este novo cenário - Parque de Santa Catarina – o êxito das edições anteriores e voltar a povoar as noites madeirenses com a magia inconfundível do Jazz.


da Organização

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Bailando - Marcelino Sambé

O bailarino português Marcelino Sambé, de 15 anos, venceu o XI Concurso Internacional de Artistas de Bailado e de Coreógrafos de Moscovo, numa luta renhida entre 40 candidatos ao prémio na categoria júnior.

Marcelino Sambé venceu quinta-feira, na categoria júnior, a medalha de prata daquele concurso, que decorreu no Teatro Bolshoi, não tendo sido atribuída a medalha de ouro. A competição decorreu em três etapas e o português conseguiu vencer na última etapa, em que participaram 20 bailarinos.

"Na categoria júnior participaram na final 20 bailarinos com uma geografia bastante extensa. Estiveram representados Rússia, Estados Unidos, Ucrânia, Bielorrússia, Canadá, Coreia, Japão e Portugal... Em princípio, não há nada de extraordinário neste resultado, aí estão representadas as potências mundiais de bailado, os seus representantes participaram na final", declarou à rádio Cultura Serguei Ussanov, director-geral da Federação Internacional de Concursos de Bailado.

"A luta foi muito séria e a terceira volta foi decisiva", frisou Ussanov, organizador da competição.

"Marcelino arranca sempre os aplausos da sala. Ele tem medalhas de três concursos internacionais e é candidato ao ouro", escreveu o sítio do canal televisivo "Kultura", que acompanhou a final.

"É a sensação mais forte da minha vida: a participação no concurso. Em dada altura, senti-me cansado, mas sou expressivo e soube concentrar-me para terminar com êxito a variação", declarou o bailarino português ao canal russo.

O Concurso Internacional de Artistas de Bailado e de Coreógrafos de Moscovo é um dos concursos mais prestigiados neste sector, tendo no júri estrelas do bailado russo e mundial, lendas do Teatro Bolshoi como o coreógrafo Iúri Grigorovitch, Artista do Povo da URSS, e os bailarinos Vladimir Vassiliev, Artista do Povo da URSS, e Nikolai Tsiskaridzé, Artista do Povo da Rússia.

Entre os membros do júri havia também representantes de mais dez países.

Segundo a Lusa conseguiu apurar, os vencedores deste concurso irão participar no XV Festival Internacional de Bailado Rudolf Nuriev, que se realizará na terra natal do bailarino, cidade de Ufá, na Bachkíria (leste da Rússia), entre 21 e 30 de Junho.

Lusa

quinta-feira, 18 de junho de 2009

30.000

30.000 visitas. Obrigado a todos!!!!

Expondo - Lourdes Castro

(clicar sobre a imagem para ver maior)

Obituário - José Calvário

O maestro e compositor José Calvário morreu hoje, aos 58 anos, em Oeiras. José Calvário sofreu um enfarte em Novembro de 2008 e encontrava-se desde então em estado vegetativo. Depois de ter estado internado em vários hospitais, ficou alojado numa unidade de cuidados continuados em Oeiras.

O cantautor Fernando Tordo considerou Calvário "um músico de eleição, um grande talento, um grande orquestrador e excelente compositor", cuja morte é de "lamentar profundamente".

Ouvido pela agência Lusa, Tordo lembrou ter gravado vários discos com o maestro, entre os quais "Adeus, tristeza" (o primeiro), "O Menino Ary dos Santos" e "Só ficou amor por ti", os três gravados em Londres, nos estudios da Abbey Road.

Para Tordo, tratava-se de um "músico português conceituado, como qualquer grande 'craque' dos Estados Unidos, da China ou do Japão, em Inglaterra e, muito especialmente, nos estúdios da Abbey Road, os mais famosos do mundo".

Já Carlos do Carmo, que não privou com José Calvário, considera-o "um músico talentoso" cujo trabalho "é completamente actual".

"As orquestrações de José Calvário para as duas canções de José Luís Tinoco que interpretei no Festival da Canção da RTP de 1976 são completamente actuais, ele era um músico à frente do seu tempo", declarou o cantor.

No Festival da Canção da RTP de 1976, Carlos do Carmo cantou duas canções de José Luís Tinoco: "No teu poema" e "Os lobos e ninguém", com orquestrações de José Calvário.

"Duas orquestrações notáveis para duas canções igualmente notáveis", comentou o cantor. "Quando as ouvimos, sentimos que as orquestrações são completamente actuais", comentou Carlos do Carmo, que não voltou a trabalhar com José Calvário. "Trabalhei sobretudo com o Thilo Krassman, depois com o Bernardo Sassetti, e não aconteceu outra oportunidade de trabalhar com ele".

Mas os dias de gravação para o disco que veio a chamar-se "Uma Flor de Verde Pinho", do título da canção que venceu o Festival da Canção de 1976, foram de um "convívio muito agradável". Nesse ano, todas as canções do Festival foram interpretadas por Carlos do Carmo, com diferentes autores para as letras e as músicas.

Calvário deixa viúva e dois filhos, um dos quais menor.

Cinema - Estreias

A RESSACA




LIGAÇÕES PERIGOSAS




TRANSFORMERS - RETALIAÇÃO

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Expondo - Henri Fantin-Latour

Uma exposição monográfica sobre o pintor francês Henri Fantin-Latour (1836-1904), com 74 obras de pintura, desenho e gravura deste artista contemporâneo da geração impressionista, inaugura a 26 de Junho na Fundação Calouste Gulbenkian.

Trata-se da primeira exposição realizada na Península Ibérica, e a maior em quase três décadas passadas sobre a última grande mostra que lhe foi dedicada.

A exposição - co-organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Museo Thyssen-Bornemisza - estará patente em Lisboa entre 26 de Junho e 06 de Setembro, seguindo posteriormente para Madrid, onde ficará de 28 Setembro a 10 de Janeiro de 2010.

Vincent Pomarède, director do Departamento de Pintura do Museu do Louvre e grande especialista de pintura francesa da segunda metade do século XIX, é o responsável pelo comissariado da mostra, que ficará instalada na sala de exposições temporárias da sede da Fundação Gulbenkian.

A exposição dedicada a Henri Fantin-Latour é composta por um total de 74 obras, das quais 57 são pinturas, e 17 são desenhos e gravuras. Representam cenas imaginadas, inspiradas na música e na ópera, também retratos e naturezas-mortas, sobretudo com flores.

"La Lecture" (1870) e "La Table Garnie" (1866) são algumas obras emblemáticas de Henri Fantin-Latour, que se formou na Escola Superior de Belas-Artes de Paris.

Foi influenciado pelo movimento do simbolismo, e conviveu com vários artistas da mesma geração que viriam a destacar-se no impressionismo, tais como Manet, Degas e Whistler.

Para além das pinturas de Henri Fantin-Latour existentes na colecção do Museu Gulbenkian, foram cedidas obras de instituições como o Museu d'Orsay e o Petit Palais, em Paris, da Tate Gallery e o Victoria and Albert Museum, em Londres, o Cleveland Museum of Art e o Museum of Fine Arts de Houston, nos Estados Unidos, a Galeria dos Uffizi, em Florença, a Kunsthalle, de Hamburgo, e os nuseus de Belas Artes de Bruxelas, Montreal e de Grenoble.

Lusa

Lendo - Dicionário de Ordens

Lê-se no Correio da Manhã:

Novo dicionário reúne 365 ordens

As 365 ordens de Portugal estão a ser compiladas numa obra que deverá ser publicada até ao final do ano. O passado e o presente das mais variadas ordens cristãs, esotéricas, maçónicas, templárias e até profissionais poderá ser consultado no ‘Dicionário Histórico das Ordens e Instituições Afins em Portugal’, um trabalho de investigação com cerca de dez anos da Universidade de Lisboa.

"O projecto surgiu devido à inexistência de informação sobre a temática. Procurámos olhar para cada uma das ordens do ponto de vista científico, sem fazermos a apologia de uma sobre a outra", explicou José Eduardo Franco, director do Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa, destacando o facto de o dicionário incluir ordens que sempre estiveram de costas voltadas: "O processo de inclusão de todas as ordens não foi pacífico, porque cada uma entende ser superior às restantes."

A publicação deste dicionário servirá como rampa de lançamento para a realização de um congresso internacional sobre o tema ‘Ordens e Congregações Religiosas em Portugal’, assinalando o primeiro centenário da expulsão das ordens durante a I República. A Fundação Calouste Gulbenkian será o palco do encontro, em Novembro de 2010.

PORMENORES

CATEGORIAS

O dicionário estará dividido em sete categorias, sendo que as ordens cristãs estão repartidas por católicas e protestantes. As restantes são as não-cristãs, esotéricas, maçónicas, templárias, honoríficas e profissionais.

CENTENAS DE AUTORES

Para este dicionário contribuíram mais de 150 autores de diversas origens – de maçónicos a franciscanos, de militares a budistas, de advogados a médicos – que escreveram as entradas relativas às várias ordens.

André Pereira

Audiovisionando - Raízes de Um Povo

Escreve Paula Henriques no DN/Madeira de hoje:

Cerca de 1500 pessoas estão envolvidas na série de 13 documentários que Eduardo Costa está a realizar sobre as tradições madeirenses. 'Raízes de um Povo' é uma recolha exaustiva iniciada há nove meses e que deverá culminar dentro de dois anos, com um trabalho destinado aos canais nacionais e internacionais.

"É um projecto audiovisual, que tem como objectivo central a recolha no Arquipélago da Madeira do nosso folclore e etnografia, dando relevo às actividades diárias que constituem e constituíam a vida quotidiana, cultural e profissional do nosso povo", apresentou.

Os documentários serão divididos pelos onze concelhos, mais um para abordar exclusivamente o Natal e um último, ainda por definir, cujo conteúdo dependerá do material entretanto recolhido, explicou ao DIÁRIO o produtor e realizador, que além da qualidade técnica, quer assegurar também a qualidade no conteúdo: "Queremos ser fiéis e rigorosos em todas estas recolhas, para que o projecto tenha consistência e validade histórica", referiu. Para assegurar esta parte, a recolha conta com a ajuda e experiência da Associação de Folclore e Etnografia da Região Autónoma da Madeira, liderada por António do Vale.

Cada um dos episódios de 25 minutos incide sobre o que é mais forte em cada município. Assim, na Calheta fala-se do linho e das charolas, em Santana do ciclo do trigo ao pão, passando pelo restolho que cobre as casas típicas. A cana-de-açúcar, as vinhas, o folclore, os transportes, as profissões, o artesanato, a culinária, a agricultura e a pesca também estão entre os outros temas a tratar.

A Eduardo Costa Produções apostou forte neste novo projecto e prova disso é a câmara que permite captar imagens em alta definição 1920 x 1080 (Full HD) formato 16x9 panorâmico 2.35, que adquiriu por cerca de setenta mil euros, adiantou, e que permite passar facilmente as imagens para película e apresentar em festivais internacionais. Mas não foram os únicos.

A população, que tem participado activamente nesta produção, também tem dado o seu melhor para manter a História viva. Aqui os actores são da vida real e os conhecimentos transmitidos pelas mãos calejadas pelo tempo e pelos saberes passados de geração em geração. É precisamente para salvaguardar esta riqueza para gerações futuras que se empenham: "Na Calheta, populares e pessoas ligadas ao folclore plantaram num terreno vazio 400 m2 de linho para que pudéssemos filmar as várias fases com bastante pormenor", exemplificou.

Neste momento, e depois de muito tempo no terreno, apenas 1/10 do trabalho está feito, pelo que a equipa tem ainda muito caminho pela frente. As imagens de apresentação deverão estar prontas em breve. A partir daí virá também o trabalho de recolha de apoios.

O projecto será lançado em 'blu-ray' e DVD, em português, inglês, alemão, francês e italiano.

Um 'elucidário'

'Um elucidário audiovisual' é desta forma que Eduardo Costa vê o trabalho de recolha que a sua produtora está a realizar e que poderá servir no futuro para consulta, nomeadamente para escolas. É que além das imagens que vão integrar o documentário, muitas outras vão ficar registadas e que poderão ser mais tarde usadas. "As crianças perderam as vivências que tínhamos. O objectivo é mostrar as raízes, como o terreiro com a latada por cima onde se bordava". Eduardo Costa acredita que dentro de poucos anos, grande parte das tradições vão desaparecer.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Cinema - Doc's Kingdom

O «reino dos documentários», organizado pela Apordoc - Associação pelo Documentário, vai decorrer até dia 21, no Cine-teatro de Serpa, e contará com a presença de 11 realizadores, como Abderramane Sissako, considerado «um dos mais importantes cineastas africanos» contemporâneos.

Além de Sissako, o Doc's Kingdom deste ano conta com as presenças de outros cinco cineastas estrangeiros, como Eduardo Escorel, Lee Anne Schmitt, Aliona Polunina, Robert Fenz e Sylvain George, e cinco portugueses, como Manuel Mozos, Tiago Afonso, Mário Gomes e Mónica Baptista, que irão falar dos seus filmes após as respectivas exibições.

O Doc's Kingdom «não é um festival de cinema, nem um evento para ver filmes», mas sim «uma câmara de reflexão sobre o cinema documental contemporâneo», explicou à agência Lusa José Manuel Costa, responsável pelo seminário.

«Apesar da popularidade do cinema documental e da grande quantidade de documentários exibidos em festivais, há cada vez maior consumo de filmes e pouca reflexão sobre eles», frisou José Manuel Costa.

Assim, continuou, o Doc's Kingdom «é uma oportunidade para discutir o cinema documental que se está a fazer a partir dos filmes exibidos» e a edição deste ano parte do tema geral «reinterrogar a imagem política».

«Vamos discutir vários tipos de relação entre o cinema e a política», explicou José Manuel Costa, referindo que «a regra do Doc's Kingdom deste ano vai ser: durante o dia vemos filmes e ao fim do dia falamos sobre eles», através dos quatro debates colectivos previstos para os fins de tarde de quarta-feira a sábado.

A exibição aberta ao público, hoje, às 21h, de La Rabbia (1963), um filme do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, marca o 'pontapé de saída' do seminário.

Lusa

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Cinema - Michael Moore "Save our CEOs"

O trailer do novo filme de Michael Moore, ainda sem título, foi exibido em algumas salas de cinema de Nova Iorque, Chicago e Los Angeles, nos EUA, na passada sexta-feira. O realizador é visto a pedir esmola para ajudar as grandes corporações internacionais.

Nas primeiras imagens da longa-metragem, gravada na capital norte-americana, Washington, e em Nova Iorque, na bolsa de valores, o cineasta faz referência à crise económica mundial, pedindo ajuda para ajudar os presidentes das grandes empresas multinacionais.

Nessa altura, alguns funcionários dos cinemas entraram nas salas com potes colectores de moedas, para que a plateia acedesse ao pedido de Moore, sempre polémico nos seus projectos, normalmente críticos à sociedade norte-americana. O filme deverá estrear a 2 de Outubro.

A longa-metragem vai tentar provar que foi a política financeira - particularmente a dos EUA - a grande responsável por esta grave crise económica. A situação é descrita pelo documentarista como o «maior roubo da história norte-americana».

Em Fevereiro, o cineasta divulgou um anúncio no seu site à procura de executivos de Wall Street, o centro financeiro dos EUA, que estivessem dispostos a denunciar a máquina financeira. «Você vai ajudar-me com o meu próximo filme?», perguntava o anúncio. Na altura, Moore explicou que procurava «pessoas corajosas que trabalhem em Wall Street ou na indústria financeira que estejam dispostas a partilhar o que sabem».


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Cinema - Os Mistérios de Lisboa (What the Tourist Should See)

"Os Mistérios de Lisboa (What the Tourist Should See)" novo filme/documentário de Fonseca e Costa. A voz do narrador é de Peter Coyote.


Falando - Presidente da Comissão Galega pede asilo a Portugal

O presidente da Comissão Galega do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, José Luís Fontela, disse hoje à agência Lusa que pediu asilo político ao Governo português, como primeiro passo para pedir nacionalidade portuguesa.

«Quero liberdade. Pedi asilo político para que não me tirem direitos, liberdades e garantias», disse José Luís Fontela, advogado, poeta e escritor, acusando os serviços de informação espanhóis de «controle de correspondência» e «sequestro de livros».

Fontela, natural da Galiza, referiu que vive em Portugal «desde 1992», primeiro em Viana do Castelo, depois em Valença, onde ainda tem residência oficial, e agora em Braga, onde quer continuar a viver.

O pedido de asilo político, enviado por carta ao Conselho de Ministros, é o primeiro passo para pedir a nacionalidade portuguesa, mas José Luís Fontela aceita outro estatuto.

«Se me derem estatuto de apátrida, fico contentíssimo», salientou.

O advogado e poeta afirmou que desde os nove anos que lhe chamam «separatista», por ser republicano, tal como o seu pai, e defender o Português como língua oficial e nacional da Galiza.

«Defendemos a língua portuguesa como língua oficial da Galiza. É uma linha cultural. Aqui não há nada de político», frisou, afirmando-se «republicano, federalista, democrata e socialista».

José Luís Fontela referiu que enviou da Galiza vários livros de poemas, de linguística, de pintura e de escultura para pessoas de outros países, como a Alemanha e o Brasil, mas não chegaram ao destino.

A seguir, fez o mesmo a partir de Portugal, e os livros chegaram, pelo que concluiu que os serviços de informação espanhóis, que apelidou de «polícia política monárquica», estão a fazer «controles de correspondência» e a «sequestrar cartas e livros».

Fontela disse ainda que anexou ao pedido enviado ao Governo português uma carta dirigida ao ministro do Interior de Espanha em que denuncia os alegados sequestros de correspondência.

Lusa

Cinema - Festival Internacional de Cinema do Funchal

Lê-se no DN/Madeira de hoje:

O 'Mercado do Filme', que se realizou em Cannes de 13 a 22 de Maio, foi uma oportunidade para divulgar o Festival Internacional de Cinema do Funchal (FICF). Quem o diz é Henrique Teixeira, o director do FICF.

O trabalho é feito "porta a porta", ou seja, junto dos 'stands' com maior interesse, numa tentativa de dar a conhecer o evento a produtores e distribuidoras internacionais, conforme explica.

A divulgação e convite para a participação no FICF, que se realiza de 7 a 14 de Novembro, não é fácil, admite. Pelo contrário, "é um trabalho árduo, na medida em que o Festival Internacional de Cinema do Funchal é modesto. Não está associado a um mercado, não tem distribuidoras, a visionar filmes, com potencial para comprar cópias destinadas ao país. Também não atribui prémios monetários".

Madeira desperta interesse

No entanto, apesar das "muitas carências", Henrique Teixeira destaca que o FICF possui duas características a seu favor: "Tem uma estrutura bem montada e acontece na ilha da Madeira, o que desperta muito interesse". É a sua terceira participação neste mercado. Este ano, pela primeira vez, "é notório o 'feedback' que o festival está a ter", destaca. Conforme explica, essa resposta é visível através dos 'e-mails' que recebe, dias antes da realização da feira - endereçados por produtores, realizadores e distribuidoras internacionais - com o objectivo de promover reuniões. "O mesmo aconteceu durante o Festival de Cannes", acrescenta. O mercado é também uma oportunidades para visionar os últimos filmes, exibidos nas quatro dezenas de salas que ali existem, com sessões das 8 às 20 horas. "É importante saber se interessam, ou não, e deixar contactos".

Promover potencialidades

Henrique Teixeira diz ainda que a ida a Cannes é aproveitada para promover outras potencialidades que a Madeira possui.

Por exemplo, "há uma porta aberta para a realização de congressos na ilha sobre audiovisual e multimédia, assim como de outros eventos semelhantes, que acontecem no mundo inteiro, mas não chegam aqui". A promoção incide também na Madeira como local de filmagem, acrescenta.

"Neste caso, a Região teria que dar uma contrapartida, mas ainda não está preparada".

E concretiza: "Penso que a Assembleia Legislativa Regional poderia, eventualmente, legislar no sentido de proporcionar melhores condições para as empresas que filmassem na Região. Há pessoas a 'bater à porta' e ninguém está a ouvir. É pena não haver forma de trabalhar mais a sério junto das entidades públicas".

A cinco meses da realização do próximo FICF, Henrique Teixeira diz: "Temos uma quantidade suficiente de filmes para garantir uma boa programação. Já existem propostas muito interessantes e muito enquadradas em relação ao público local". Mas tudo está em aberto. A conclusão será em Setembro.

Questões ambientais

Este ano, a exemplo de edições anteriores, o festival vai exibir longas e curtas-metragens, curtas para amadores, de âmbito regional. Irá promover também a realização de microfilmes.

Henrique Teixeira revela ainda que pretende integrar na programação um filme "que agite as questões ambientais", assim como quer chamar a atenção do público infantil, através de algumas iniciativas.

Teresa Florença

Musicando - Estão os Downloads a Matar a Indústria Discográfica?

Pois, é em inglês... mas vale a pena!!!!

Are downloads really killing the music industry? Or is it something else?



The music industry does like to insist that filesharing - aka illegal downloading - is killing the industry: that every one of the millions of music files downloaded each day counts as a "lost" sale, which if only it could somehow have been prevented would put stunning amounts of money into impoverished artists' hands. And, of course, music industry bosses' wallets. But we won't mention that.

Take the story that appeared in this paper last week:

At least 7 million people in Britain use illegal downloads, costing the economy billions of pounds and thousands of jobs, according to a report.

Shared content on one network was worth about £12bn a year according to the research commissioned by the Strategic Advisory Board for Intellectual Property.

David Lammy, minister for intellectual property, said: "Illegal downloading robs our economy of millions of pounds every year and seriously damages business and innovation throughout the UK. "It is something that needs tackling, and we are serious about doing so."

Well, up to a point, minister. Ben Goldacre took apart the rather dodgy calculations behind the claims on Saturday.

But it left me wondering. Why does the music industry persist in saying that every download is a lost sale? If you even think about it, it can't be true. People - even downloaders - only have a finite amount of money. In times gone by, sure, they would have been buying vinyl albums. But if you stopped them downloading, would they troop out to the shops and buy those songs?

I don't think so. I suspect they're doing something different. I think they're spending the money on something else.

What else, I mused, might they be buying? Hmm... young.. like the entertainment industry... ah, how about computer games and DVDs? Thus began a hunt for the figures for UK sales of games and of DVDs and of music to see if there was any consistent relationship between them. And since this was about filesharing, it seemed sensible to analyse it since 1999 - when Napster started and blew up the CD business model.

(It's surprising how hard it was to find these statistics. You'd think someone like ELSPA, the European Leisure Software Publishers' Association, would have them. Nope: instead initially I had to track them via press releases. The BPI, representing British record labels, said that it didn't have numbers going back before 2004, which seemed a bit 1984-ish to me; it turns out the BPI doesn't like to release those figures because it changed the methodology for recording sales in 2004, effectively reducing the number. At least DVD data are easily obtained from the British Video Association and the UK Film Council. Thank you.)

The first clue of where all those downloaders are really spending their money came in searching for games statistics: year after year ELSPA had hailed "a record year". In fact if you look at the graph above, you'll see that games spend has risen dramatically - from £1.18bn in 1999 to £4.03bn in 2008.

Meanwhile music spending (allowing for that * of adjustment in 2004 onwards) has gone from £1.94bn to £1.31bn.

DVD sales and rentals, meanwhile, have nearly doubled, from a total of £1.286bn in 1999 to £2.56bn in 2008.

If we assume that there's roughly the same amount of discretionary spending available (which, even allowing for the credit bubble, should be roughly true; most of the credit went into houses), then it's clear who the culprit is: the games industry. By 2009, the amount spent in games and music is almost exactly the same as 1999 (though note that the music industry changed its methods from 2004).

Yes, downloaders aren't spending money on the music industry, and in that way they are hurting it. But I'd argue that the true volume of "lost" sales is nowhere near the claims made. Assume that music couldn't be copied (as many games can't). I don't think that the volume of music sales would equate to all those downloads. At best, it would be £600m larger.

But the reality is that nowadays, one can choose between a game costing £40 that will last weeks, or a £10 CD with two great tracks and eight dud ones. I think a lot of people are choosing the game - and downloading the two tracks. That's real discretion in spending. It's hurting the music industry, sure. But let's not cloud the argument with false claims about downloads.

DATA: UK sales of music, DVDs and videogames

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Opinando - 10 de Junho, Portugalidade e Portuguesismo

Alexander Ellis, Embaixador Britânico

Vou amanhã para Santarém para as comemorações do Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas ; um acto que faz parte do ritmo anual do Estado, e naturalmente também do corpo diplomático. O próprio título do dia sugere alguma coisa sobre o conceito de Portugal; vai celebrar-se não só uma terra mas também uma cultura, um escritor épico, e um povo (ou melhor dizendo, povos; as celebrações são das comunidades, não de uma comunidade apenas), que se estendem muito para além das fronteiras do Guadiana, do Minho e do mar.

Este conceito alargado de Portugal desperta-me muito interesse e ainda mais depois de ter ouvido ontem um discurso do Presidente da República em que ele se referiu ao conceito de "Portugalidade". Pedi aos meus colegas portugueses mais informação sobre esta ideia e aprendi muito com as respostas.

Se entendo bem, "Portugalidade" representa o melhor de Portugal e dos Portugueses; uma abertura ao mundo, uma universalidade de correr o mundo e acolher o mundo; é um conceito dum Portugal que tem peso no mundo, por causa da sua língua e da sua atitude, e até da diáspora que prospera em todos os continentes. Portugalidade é então uma forma de identidade, da qual a língua portuguesa constitui um pilar essencial.

Tomando como base esta informação, os meus colegas também referiram a outra face da moeda - o "Portuguesismo". Para eles, isto representa aquilo que Portugalidade não é; atitudes de desconfiança e pouca força, o "não vale a pena, nada muda", os comportamentos que envergonham, ou até mesmo o fechar-se na sua própria dimensão. Por exemplo, (alguns referiram) estar no estrangeiro mas manter hábitos da terra natal, tal como comer croquetes, se calhar de qualidade duvidosa, quando há tanta outra coisa boa para comer...

Sinto-me obrigado a acrescentar que esta sugestão provocou um debate intenso na Embaixada, com alguns a dizer não senhor, que o croquete era uma comida nobre, até digna da Portugalidade, que tudo depende da maneira de o servir. Talvez a definição mais interessante para mim tenha sido a duma colega que disse que Portuguesismo era definir Portugal por oposição ao resto do mundo, começando com Espanha. Ouvi nesta referência ecos do comentário do Presidente Obama no seu excelente discurso no Cairo sobre identidade .

Os dois conceitos, ou pelo menos as duas palavras, são novos para mim. O meu resumo provisório é que a selecção nacional do Mundial do futebol de 2002 representa o Portuguesismo, e a do Euro-2004 a Portugalidade.

O que mais me fascina sobre estas definições é que os dois conceitos têm dentro deles um elemento em comum - a maneira como os Portugueses se comportam no estrangeiro. Isto quer dizer que o conceito de Portugal é, na verdade, um conceito não geográfico mas cultural e que as duas vertentes, uma mais desejada (Portugalidade) que a outra (Portuguesismo), têm um elemento de "lá", da terra fora de Portugal que estranhamente é tão importante na ideia de Portugal; e que, de certeza, implica a importância das "saudades" para a cultura portuguesa - porque é só estando lá que um Português pode sentir saudades de cá.

Mas será que as saudades fazem parte da Portugalidade, ou do Portuguesismo - ou, como os croquetes, tudo depende do contexto?

Opinando - Açorda Ortográfica

Escreve o Professor Fernando Sena Esteves no "O Verdadeiro Olhar":




por: Fernando Sena Esteves

Açorda Ortográfica

Parece que o acordo ortográfico tem a sua entrada em vigor iminente. Aliás, está iminente há já uns meses, outros dizem uns anos e há quem afirme que os documentos oficiais do Diário da República vão sair muito em breve já com as novas grafias, e o mesmo para os livros do ensino básico, embora aqui as opiniões se dividam: uns que é para muito breve, outros para daqui uma meia dúzia de anos.

Aqui entra em campo a Sociedade Secreta da Língua Portuguesa. Não é muito conhecida do grande público, talvez por ser secreta, mas consta em círculos geralmente bem informados que os sócios estão muito descontentes com o acordo obtido, pois não conseguiram a simplificação radical que pretendiam para o Português. Um documento secreto que no entanto transpirou, como acontece em Portugal em que os segredos transpiram que se fartam e se esconde o que se devia conhecer, dá conta do que provavelmente nos espera.

Começando por algumas consoantes ambíguas, o ç não faz falta nenhuma, e será substituído pelo s, cujo único som será sibilante e nunca como z, pelo que deixa de ser necesário usar dois ss, uma esquizitice da nosa língua. Asim, o s ente vogais pasa a z e o c entre vogais, claro que se pronunsia sempre como agora o q, e este muito simplesmente dezaparese por surpérfluo, na companhia do seu ate agora inseparável u. No fim das palavras fica sempre s em ves do z, e escreve-se naris como em lapis.

Os asentos gráficos são banidos, tanto o agudo como o grave e o mesmo para o asento sircunflexo e o til; so não se persebe como o acordo o nao estabeleseu. Isto fara com ce o Portugues seja mais asesivel a todos os povos, podendo ate ultrapasar o Espanhol como segunda lingua, tornando-se de uma simplisidade sem par. A lingua checa tem ainda mais asentos ce a portugueza, mas cuando os checos escrevem na Internet, omitem os asentos todos, persebem-se na mesma e os dedos batem nas teclas do computador muito menos do ce com acela trapalhada grafica.

Similarmente, o g perde a companhia do u e soa sempre como em galo, e o j asume todos os sons de ce se orgulhava o g, como jelo, jelado ou jelatina. O x deixa de se pronunciar como s, z ou cs e aparese o ausilio, o ezame e o tocsico. Em compensasao, substitui o anomalo ch mais proprio do seculo XIX ce do XXI. Por falar em seculo XIX, algem tem saudades de escrever pharmacia, phylosophia, physica ou commemorar?

O m fica so como em mae e e substituído pelo n, mesmo que anteseda b ou p. Claro que o h dezaparese no inisio das palavras e manten-se no lh e nh encuanto nao se arranjar coisa melhor.

Deixando de lado as consoantes, e comesando pelo e, acaba a trapalhada de o pronunsiar como i no inicio das palavras ou cuando anda sozinho, i assim se concista novo progreso linguistico, como en izenplo, izersisio, ilaborar e ilite.

O mesmo se pasara com o o, que fica sempre aberto como em copo ou fexado como em arroto, mas nunca como u, que sera sempre usado cuandu u som e mesmo u, como em turpedu, trucadilhu ou tupaziu. A jente de Tumar ce se va abituando.

Ulhando para o ce fui escrevendu, cada ves aparesem mais palavras sublinhadas a verde ou a vermelho, gostava de saber por ce, i ficu na duvida se u titulu nao ficaria muitu melhor cumu asorda urtugrafica...

Cinema - Shotgun Stories

A não perder!!!!!


Pintando - Paula Rego

Paula Rego é o único nome português constante de uma lista dos 200 artistas mais importantes do século XX até agora divulgada hoje na edição online do "The Times" e elaborada com base nos votos dos leitores do jornal.

A pintora, há muitos anos a viver na Inglaterra, figura em 142.º lugar na lista, que é liderada por Pablo Picasso, seguido de Paul Cézanne e de um artista muito diferente, Gustav Klimt.

Aos três artistas mais votados seguem-se o impressionista Claude Monet, o pai da arte conceptual, Marcel Duchamp, o grande rival de Picasso, Henri Matisse, o expressionista abstracto norte-americano Jackson Pollock, o pioneiro da "pop art", Andy Warhol, o também expressionista Willem de Koonig e o abstraccionista radical holandês Piet Mondrian, que ocupa o décimo lugar.

Georges Braque, o outro mestre do cubismo, ao lado de Picasso, aparece em décimo quarto lugar, atrás, por exemplo, de Francis Bacon (12) e Robert Rauschenberg (13), mas muito à frente de Juan Gris (64).

Por seu lado, a mexicana Frida Kahlo figura na décima nona posição, antes de Paul Klee (21), Alberto Giacometti (25), Salvador Dalí (26) e o escultor Auguste Rodin (27).

A lista contém inesperadas escolhas, tal como a de um artista alemão provocador, iconoclasta e pouco conhecido do grande público - Martin Kippenberger - que ocupa a vigésima posição, quando Joan Miró figura na septuagésima quarta.

Também à frente de Miró, tal como de Marc Chagall (71) e de Modigliani (58), estão os britânicos Tracey Emin (a artista da cama suja e desfeita) e Damien Hirst, o dos tubarões em formol, nos 52.º e 53.º lugares, respectivamente.

O jornal lançou o desafio aos leitores há 16 semanas e recebeu, para a elaboração da lista, um milhão e 400 mil votos.

Lusa

terça-feira, 9 de junho de 2009

Musicando - Selecionando

Hoje vou estar no piso Kafé do Kool Klub a seleccionar música. Apareçam!!!!

Lendo - Islenha

Luís Rocha escreve no DN/Madeira de hoje:

Acaba de sair o novo número da revista cultural 'Islenha', editada pela Direcção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC), que assume como tema de capa um artigo de Helena Rebelo e Naidea Nunes, docentes da UMa, que enfatizam a importância do projecto do 'Atlas Linguístico-Etnográfico da Madeira e do Porto Santo' na linguística e na etnografia da Região. Este Atlas, esclarecem as autoras do artigo, resulta, em primeira instância, das gravações efectuadas no arquipélago pela equipa do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa para o 'Atlas Linguístico Etnográfico de Portugal e da Galiza'. O Atlas da Madeira e do Porto Santo será constituído por nove volumes temáticos. Esta investigação linguística é aqui referida, sendo realçado o seu interesse lexical e fonético, e o papel de "repositório da herança linguística e da tradição etnográfica do povo da Região Autónoma da Madeira".

Neste número 44 da 'Islenha', José Pedro Serra, da Universidade de Lisboa, assina também um artigo intitulado 'A Saudade: Memória e Desejo na Modulação da Alma', em que aborda tanto a etimologia da palavra como a configuração semântica com que surge e se desenvolve na literatura portuguesa, traçando ainda as características de uma consciência saudosa e buscando elaborar uma filosofia, "mais propriamente de uma metafísica, a partir da 'saudade'".

Paulo Drummond Braga, da Escola Superior de Educação Almeida Garrett (Lisboa), assina um texto intitulado 'Instruir e Educar na Madeira (1844-1859, analisando os ensinos primário e liceal, bem como a Escola Médico-Cirúrgica do Funchal. Já João de Araújo Brito Câmara entra no campo biográfico, ao debruçar-se sobre 'Uma vida agitada: o primeiro Cônsul-Geral de Portugal em Boston, Francisco Vicente Espinosa da Câmara Perestrelo (1788-1834). 'Os Cônsules Americanos na Madeira e a Saga Naval de 1864', por outro lado, é o tema do artigo de Joseph Donald Silva, professor emérito da Universidade de New Hampshire.

Marcelino de Castro, responsável pela 'Islenha', assina dois artigos: 'Sant'Anna Dionísio e a Defesa do Ensino Superior Universitário na Madeira', e uma recensão ao livro 'José Pereira da Costa: Um Homem das Ilhas' (entrevistado por Francisco Gomes).

'A Igreja Portuguesa e as Invasões Francesas: uma crise na Crise' é um texto de Fernando Cristóvão, do Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa; e Duarte Mendonça, da Biblioteca Municipal do Funchal, escreve sobre 'O Alliciador', de João d'Andrade Corvo. A emigração para Demerara na literatura de proscénio'.

Já Élvio Melim de Sousa, da Divisão de Museus Municipais da Câmara Municipal de Sintra, aborda, num artigo de sua autoria, o escultor Anjos Teixeira.

João Lizardo tece 'Algumas observações sobre a primitiva Fortaleza de Baçaim e as persistências 'manuelinas' na Arquitectura da Expansão'. Carlos Valente, da UMa, faz uma recensão a 'O Funchal na Obra de Max Römer, 1922/1960', coordenada por Rui Camacho, e Manuela Marques, da DRAC, comenta o livro 'Receitas com Mel de Cana', de Octávio Freitas.

Musicando - Deolinda no "The Times" de Londres

Deolinda at the ICA, SW1

Ana Bacalhau, a sensual figure blessed with infinitely mobile hips and infectious humour, was the centre of attention

No question: the next time they come back, they will be playing a bigger venue. Ana Bacalhau and her colleagues might even end up giving the fado queen, Mariza, some serious competition. The Portuguese group’s debut album, Cançao do Lado, certainly belongs among the most uplifting releases of the year.

Of course, the very mention of fado conjures images of doom-laden ballads and melodramatically mismatched lovers. Romantic entanglements certainly play their part in the quartet’s songs — all composed by the guitarist Pedro da Silva Martins — but the mood is much sprightlier and more puckish. One or two of the acoustic melodies even have a subtle indie-rock edge: if Jarvis Cocker had been brought up in Lisbon he might have come up with something as quirky as Mal por Mal.

Cape Verdean and Brazilian rhythms are well to the fore, bright primary colours blended with the bittersweet twist of saudade. On Garconete da Casa de Fado —one of the highlights of the band’s concise but potent set — Bacalhau plunged into the role of a Brazilian girl who finds work at a fado house and breaks with protocol by launching into an ecstatic dance.

Bacalhau, a sensual figure blessed with infinitely mobile hips and an infectious sense of humour, was the centre of attention throughout. It helped that she speaks excellent English, enabling her to embark on droll, Nana Mouskouri-style explanations of each song. Da Silva Martins and his fellow-guitarist Luis José Martins remained seated throughout in time-honoured fado manner. Zé Pedro Leitão’s sinuous double-bass lines helped to give the compact line-up an exceptionally broad palette.

The sombre shades of Clandestino provided Bacalhau with the opportunity to demonstrate that she could handle melancholy as well as any black-lace diva. Fon-Fon-Fon, on the other hand, was a jaunty love letter to a classical tuba player — even including a throwaway reference to Glenn Gould’s version of the Goldberg Variations. And the satirical Movimento Perpétuo Associativo , which turned into a high-spirited singalong, had fun at the expense of the kind of political faint-hearts whom Alex Glasgow parodied so memorably in As Soon as This Pub Closes.

domingo, 7 de junho de 2009

Musicando - Jarvis Cocker (Pulp) descobriu Legendary Tiger Man

"The whole world's got the eyes on you", a segunda faixa de "Masquerade", álbum de 2006, foi destacada pelo vocalista de "Common people", questionado acerca das suas audições mais recentes
Como bem sabemos, Jarvis Cocker é um melómano atento. Era-o antes, enquanto líder dos Pulp, e provavelmente é-o ainda mais agora, quando junta ao trabalho enquanto vocalista e compositor o de DJ com mala de discos preparada para dar música ao povo. E que música foi identificada recentemente no seu radar? A de Paulo Furtado enquanto one man band. Isso mesmo, Legendary Tiger Man.
"The whole world's got the eyes on you", a segunda faixa de "Masquerade", álbum de 2006 e antecessor de "Femina", a colecção de duetos que o Homen Tigre editará brevemente, foi destacada pelo vocalista de "Common people", questionado acerca das suas audições mais recentes.
"É importante procurar coisas novas, mantermo-nos interessados", começa por dizer Cocker. Explica depois que, em visita recente a Paris, decidiu investigar uma nova loja de discos e, nela, "apanhou" Legendary Tiger Man como música ambiente. Ao "Guardian" lança primeiro uma pequena farpa: "Parece que é um tipo de Portugal sem um total domínio do inglês, a avaliar pelo título." Em seguida, a descrição para aguçar o apetite "brit": "Esta canção soa um pouco como o Alan Vega dos Suicide quando se lançou a solo - rockabilly minimal feito por um tipo com uma guitarra e uma caixa de ritmos." Para rematar, revela-se trabalho de investigação. Cocker elogia o design do site de Tiger Man e acrescenta que este aprecia fotografar-se rodeado de mulheres ("nuas ou semi-nuas", precisa).
Jarvis Cocker edita em Maio o seu segundo álbum a solo, "Further Complications". Será produzido por Steve Albini, figura de destaque do punk americano. Ex membro dos Big Black, actualmente nos Shellac, Albini é produtor de renome (Nirvana, Low, Pixies, Joanna Newsom) e um "herói independente" que não imaginaríamos associado a Cocker. A colaboração nasceu do encontro dos dois em Chicago, em 2008, no Pitchfork Music Festival. Logo depois, testadas algumas canções em estúdio, o duo decidiu avançar para a gravação do álbum que conheceremos no próximo mês.

in Ípsilon

Lendo - Crónica de Saramago no "El País"

TRIBUNA: JOSÉ SARAMAGO

La cosa Berlusconi


No veo qué otro nombre le podría dar. Una cosa peligrosamente parecida a un ser humano, una cosa que da fiestas, organiza orgías y manda en un país llamado Italia. Esta cosa, esta enfermedad, este virus amenaza con ser la causa de la muerte moral del país de Verdi si un vómito profundo no consigue arrancarlo de la conciencia de los italianos antes de que el veneno acabe corroyéndole las venas y destrozando el corazón de una de las más ricas culturas europeas. Los valores básicos de la convivencia humana son pisoteados todos los días por las patas viscosas de la cosa Berlusconi que, entre sus múltiples talentos, tiene una habilidad funambulesca para abusar de las palabras, pervirtiéndoles la intención y el sentido, como en el caso del Pueblo de la Libertad, que así se llama el partido con que asaltó el poder. Le llamé delincuente a esta cosa y no me arrepiento. Por razones de naturaleza semántica y social que otros podrán explicar mejor que yo, el término delincuente tiene en Italia una carga negativa mucho más fuerte que en cualquier otro idioma hablado en Europa. Para traducir de forma clara y contundente lo que pienso de la cosa Berlusconi utilizo el término en la acepción que la lengua de Dante le viene dando habitualmente, aunque sea más que dudoso que Dante lo haya usado alguna vez. Delincuencia, en mi portugués, significa, de acuerdo con los diccionarios y la práctica corriente de la comunicación, "acto de cometer delitos, desobedecer leyes o patrones morales". La definición asienta en la cosa Berlusconi sin una arruga, sin una tirantez, hasta el punto de parecerse más a una segunda piel que la ropa que se pone encima. Desde hace años la cosa Berlusconi viene cometiendo delitos de variable aunque siempre demostrada gravedad. Para colmo, no es que desobedezca leyes, sino, peor todavía, las manda fabricar para salvaguarda de sus intereses públicos y privados, de político, empresario y acompañante de menores, y en cuanto a los patrones morales, ni merece la pena hablar, no hay quien no sepa en Italia y en el mundo que la cosa Berlusconi hace mucho tiempo que cayó en la más completa abyección. Éste es el primer ministro italiano, ésta es la cosa que el pueblo italiano dos veces ha elegido para que le sirva de modelo, éste es el camino de la ruina al que, por arrastramiento, están siendo llevados los valores de libertad y dignidad que impregnaron la música de Verdi y la acción política de Garibaldi, esos que hicieron de la Italia del siglo XIX, durante la lucha por la unificación, una guía espiritual de Europa y de los europeos. Es esto lo que la cosa Berlusconi quiere lanzar al cubo de la basura de la Historia. ¿Lo acabarán permitiendo los italianos?

sábado, 6 de junho de 2009

Cinema - Site The Auteurs

O site The Auteurs dá aos cinéfilos aquilo que não conseguem ver com qualidade em mais nenhum recanto da Internet, mais virada para o mainstream: filmes que rodam pelo circuito internacional, clássicos mais alternativos, “pérolas” estreadas apenas em festivais de cinema, documentários, filmes experimentais, cinema de autor... Tudo isto em vídeo de alta qualidade e com preços por streaming a rondar os 3,5 euros.

A quantidade de filmes disponíveis varia em função da região em que está cada utilizador, mas inclui, desde já, para Portugal, clássicos como “Caro Diário” (Nanni Moretti), “Mulholland Dr.” (David Lynch) e “Dogville” (Lars Von Trier), e ainda os portugueses “Body Rice” (Hugo Vieira da Silva), “O Fatalista” (João Botelho) e “Transe”, de Teresa Villaverde.

O site é um novo projecto nascido em Silicon Valley que fornece video-on-demand aos cinéfilos mais exigentes, conseguindo igualmente agradar aos puristas do som (com Dolby surround) e da imagem, ao enviar os ficheiros comprimidos para os PC’s (desde que equipados com Flash), a uma velocidade quase instantânea e em alta qualidade.

“A nossa empresa é a combinação entre ‘geeks’ de filmes e ‘totós’ do audiovisual”, descreveu Efe Cakarel, o fundador da empresa, citado pela “Wired”. “Mesmo que um dos filmes que nós disponibilizamos esteja acessível noutro site, não será a mesma coisa, por causa da mais-valia que os nossos técnicos dão à compressão dos ficheiros”.

O site oferece actualmente centenas de títulos, oriundos de cerca de 30 países, mas planeia expandir até aos milhares o número de filmes disponíveis até ao final do ano. Para aceder aos filmes, basta que o utilizador se registe no site e escolha qual o filme a ver. Depois de pagar, o filme fica disponível, estando limitado o número de vezes que um utilizador o pode ver. O ficheiro não poderá ser descarregado para o disco duro, como forma de evitar a pirataria.

Há duas semanas, o realizador norte-americano Martin Scorsese uniu os esforços da sua organização – a World Cinema Foundation, responsável por recuperar e restaurar filmes antigos – à tecnologia disponibilizada pelo The Auteurs, a fim de que possam, no futuro, pôr à disposição dos internautas cerca de 3000 filmes, todos eles com prémios e excelentes críticas na “bagagem”. Outros parceiros desta cinemateca online são o americano The Criterion Collection, a europeia Celluloid Dreams e a argentina Costa Films.

Susana Almeida Ribeiro in Público

Link aqui: http://www.theauteurs.com/

Teatrando - Nilton, Francisco Menezes, Aldo Lima

Pela "pena" de João Filipe Pestana lê-se hoje no DN/Madeira:

Hoje à noite, a partir das 21 horas, vá ao Centro de Congressos da Madeira, assista ao espectáculo de 'stand-up comedy' com os humoristas nacionais Francisco Menezes, Nilton e Aldo Lima, e contribua para ajudar instituições de solidariedade social na Madeira, já que esta é mais uma iniciativa promovida pelo 'Chapéu da Esperança'.

Política, futebol, sexo, família e muitos outros temas - e não por esta ordem - vão ser passados a 'pente fino' pelos comediantes no decorrer de um espectáculo único que juntará em palco três dos melhores artistas do género actualmente no activo em Portugal.

Para os ver e passar um final de noite bem divertido, basta pagar bilhete. Os ingressos variam entre os 15 e os 20 euros, podendo ser comprados hoje na bilheteira do Casino da Madeira.

Entretanto, segundo a organização, houve um extravio de bilhetes do espectáculo. Os ingressos extraviados têm a numeração do 76 ao 200 e só serão considerados os bilhetes com a referida numeração que estejam carimbados e assinados pelo Casino da Madeira, havendo controlo hoje à noite, à porta do evento.

Em entrevista recente ao DIÁRIO, Nilton defendeu a ideia que, hoje em dia, ser solidário é uma obrigação. E completou: "O facto de ser de solidariedade só aumenta a nossa vontade porque sabemos que estamos a ajudar outros. Essa é uma obrigação de qualquer pessoa, artista ou não. Será uma noite muito divertida, temos o mesmo humor, mas cada um apresenta-o de forma diferente, o que é óptimo".

'DJ' Nilton no Chega de Saudade

Depois da actuação no Centro de Congressos juntamente com os outros dois humoristas, Nilton vai estar no Chega de Saudade (na Rua dos Aranhas) para matar... saudades dos tempos em que era DJ. Nilton irá então passar música revivalista para animar a noite no espaço de diversão.