sexta-feira, 27 de junho de 2008

Musicando - Marquês Este Fim de Semana

Cada vez mais o Marquês se assume como um espaço alternativo.

Às já conhecidíssimas noites de fado às sextas-feiras associam-se a partir do próximo sábado, 28 de Junho, as noites de blues a cargo dos Blues Bothers a banda de Daniel Caires e Miguel Apolinário que, de um modo acústico nos levam numa viagem pelo Delta acima até Chicago. Blues tocados como ninguém toca na Madeira.

Na próxima segunda-feira, dia 30 de Junho, vão-se juntar neste mesmo espaço algumas peças daquilo que de melhor a música madeirense tem para oferecer. Totalmente unplugged vão tocar os Punk D'Amour, os On Mute, os Sonzinho, os Blues Brothers, DD Peartree, Nuno Morna, Luisandra e muitos outros. O Mestre de Cerimónias (MC) será Pedro Ribeiro, o conhecido humorista que faz questão de vir sempre de Lisboa para participar nestes momentos irrepetíveis da cultura madeirense. Música, poesia, humor é o que se pode encontrar nestes encontros "Away We Go". Não faltem porque senão vão ter falta de material.

Ah... O Marquês fica ali, acima da Cruz Vermelha no Largo da Saúde.


Teatrando - A História Ainda Mais Rapidinha do Funchal

Não esquecer hoje no Dolce Vita às 20h: "A História Ainda Mais Rapidinha do Funchal".

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Musicando - On Mute

É verdade, reconheço... sou fã do som desta banda. O Pedro Ribeiro perguntava-me ontem se o facto de andarmos sempre atrás dos On Mute para todo o lado onde tocam não fazia de nós grouppies...

Aqui ficam algumas fotografias do excelente concerto que deram ontem em Sta. Cruz.


Exposição - Multi-Fx

Mais uma exposição integrada no programa dos 500 Anos a não perder!!


clicar sobre a imagem para ver maior

terça-feira, 24 de junho de 2008

Teatrando - A História Ainda Mais Rapidinha do Funchal


Na próxima sexta-feira a COM.TEMA vai apresentar no Dolce Vita, pelas 20.00h, uma versão ainda mais rapidinha de "A História Rapidinha do Funchal". Apareçam e viagem connosco na maionaise.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Lugares - Câmara de Lobos

Algumas fotos tiradas ontem num dia muito bem passado em Câmara de Lobos.

sábado, 21 de junho de 2008

Revistas de Referência (I) - Uncut


Música e cinema. Do bom e do melhor a 7.85€. É caro mas acreditem que vale bem a pena, pois vem sempre acompanhada com um CD recheado de excelente música.

Adenda - e tem sitio na net que podem consultar aqui: http://www.uncut.co.uk/

Concurso de Composição SPA/CAAM 2008

A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), através do seu Centro de Apoio aos Autores de Música (CAAM), promove este ano – e pela segunda vez - um concurso que se destina a premiar canções inéditas e fados inéditos, da autoria de associados da SPA (beneficiários ou cooperadores). Da primeira edição do concurso saíram vencedores Nuno Filipe Rodrigues, com «A Transformação das Abelhas», na categoria de Canção, e José Manuel Martins, com «O Zé Castição», na categoria de Fado.

Regulamento do concurso:

O concurso pretende valorizar o papel do escritor de canções (songwriter), não sendo aqui relevantes outros aspectos como os arranjos, a orquestração ou a produção musical. Para isso as candidaturas, sob pseudónimo, serão apresentadas sob a forma de partitura para «voz e piano» ou «voz e cifra», acompanhadas de uma gravação - maqueta instrumental - com um instrumento de acompanhamento e outro com a melodia (ex. piano e «lead» ou guitarra e flauta). Esta gravação pode ser efectuada com instrumentos virtuais (sintetizadores ou samplers).

Cada obra será entregue até ao dia 15 de Outubro de 2008, em envelope fechado e marcado com o pseudónimo, contendo a partitura assinada com o pseudónimo e o CD com o nome da composição e o pseudónimo, e um outro envelope fechado, este com o pseudónimo no exterior e o nome do(s) autor(es) no interior, bem como o contacto.

O júri será nomeado pela direcção da SPA.

O júri fará uma primeira avaliação das obras concorrentes a partir das maquetas até seleccionar cinco canções e cinco fados que passarão à fase seguinte.

Para esta segunda fase será contratado um músico que preparará novas maquetas, agora com piano e voz; sempre a mesma voz.

O júri reunirá de novo para, com estas novas maquetas, escolher as composições vencedoras.

Serão atribuídos os seguintes prémios:

Canções
1º prémio - €3.000
2º e 3º prémios - €1.500 cada

Fados
1º prémio - €3.000
2º e 3º prémios - €1.500 cada

Estas obras serão trabalhadas pelo CAAM no sentido de as colocar em artistas prestigiados que aceitem gravá-las e incluí-las no seu reportório.

No caso de algum dos autores premiados ser também intérprete ele só poderá gravar a sua canção ou o seu fado em primeira mão se o CAAM não encontrar outro intérprete de qualidade no prazo de seis meses.

O constante dos dois parágrafos anteriores destina-se a evitar que este concurso seja aproveitado para financiar produções em curso, o que iria desvirtuar o seu objectivo inicial.

Qualquer informação suplementar poderá ser obtida junto do CAAM pelo tlf. 213594441 ou e-mail caam@spautores.pt.

SPA-Sociedade Portuguesa de Autores
Av. Duque de Loulé, 311069-153 Lisboa
Tel: 21.3594400
www.spautores.pt

sexta-feira, 20 de junho de 2008

25 Anos

Muitos de vós já sabem que este ano completo 25 anos como actor. Daí estar já a preparar o espectáculo comemorativo da efeméride: "A Invenção do Dia Claro" um brilhante texto de Almada Negreiros que subirá ao palco lá para Novembro.

No último espectáculo da "Rapidinha" os meus colegas e amigos de palco decidiram fazer-me uma surpresa com um pequeno filme que, reconheço, muito me comoveu!

O meu muito obrigado ao Pedro, ao Paulo, à Mara, à Marta, ao Tiago, ao Miguel e à Eugénia, bem como a todo o pessoal do Baltazar Dias e aos demais cúmplices deste crime.


quinta-feira, 19 de junho de 2008

Blogando - Blog do Mês de Junho

Gentes Que Levam Sonhos

Atentem bem para este Blog, propriedade de uma jovem de apenas 18 anos. Como seria tão bom que por aí houvessem muitas mais Lúcias. O mundo seria certamente muito, mas mesmo muito melhor!!!



quarta-feira, 18 de junho de 2008

Direito de Resposta - Ao Sr. Cruz!

«"La famiglia" pariu mais uma "obra literária" no último dia da Festa do Livro. Entre familiares e "amigos" convocados para fazer número (e que número!)... dezoito pessoas na plateia. Tudo me leva a acreditar que as vendas foram um sucesso para a editora... Façam-nos um favor: tenham dó de nós!»


Esta brilhante peça literária foi escrita por um tal de António Cruz, pessoa que não conheço, e que verte a sua verborreia no Diário Cidade numa coluna dita de Cultura. É claro que se refere ao lançamento do meu livro, "Freyja". Andei para aqui o dia todo a pensar se a dita pessoa era merecedora de uma resposta até que a minha coluna beirã me fez chegar aos ouvidos: "quem não se sente não é filho de boa gente". Então aqui vai a resposta:

O Cruz, que carrega o próprio nome às costas, esqueceu-se de sair de cima da árvore onde se escondeu e contou os presentes no lançamento do meu livro. É que assim seriam 19!


É que o Cruz é um tonto, um invejoso, um maldizente. Por exemplo eu nunca por nunca me poria em bicos dos pés para dizer mal daquilo que o Cruz escreve: a obra dele fala por si. E acreditem que já a tentei ler e com isso apanhei uma gastroentrite mental que me levou uma semana a curar com doses cavalares de Imodium.


Também não entendo esta fobia que o Cruz tem com a família, principalmente a minha. Tenho uma e muito me orgulho dela. O problema do Cruz é ter sido parido por uma poesia rasca e uns textos ranhosos. As palavras que o Cruz escreve deixaram de lhe falar há mais de dez anos tão maltratadas que eram.


Tenho muito orgulho nos meus familiares e amigos. São poucos mas bons. O problema do Cruz é não ter amigos, porque se os tivesse já algum lhe tinha dito que o melhor era deixar de escrever e dedicar-se a vender as passagens, cada vez mais caras, da TAP.


Se as vendas do minha "Freyja" vão ser muitas ou poucas é um problema que só ao editor diz respeito, porque foi ele que investiu na publicação do livro. É que eu, para editar, não preciso de pagar do meu bolso as minhas próprias edições.


Numa coisa concordo consigo "meu amigo": eu tenho dó, tenho muito dó de si!!!!!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Pistas Para Uma Nova Cultura (VII)

Sempre que falamos de cultura é esperado que o façamos como se ela fosse uma parte estrutural da sociedade. Facilmente os que têm uma perspectiva colectivista desenham uma tipologia de sociedade com a cultura, a economia e a política nos vértices, tratando tudo isto como um triângulo estrutural do todo social.
Mas a estrutura não pode, de todo, ser vista assim. Isto porque os objectivos, as percepções e as concepções da natureza dos indivíduos como entidades únicas e irrepetíveis provam a incapacidade analítica se seguirmos esse caminho.
Por outro lado as teorias do individualismo são muito mais poderosas na teorização cientifica. Podemos assim concluir que, ao nível do individual, uma análise estruturante do social é desagregadora.
Todo e qualquer acto humano é parte de um todo, e a pequena parte dele é usada como base para a abstracção e para a criação de categorias conceptuais, tais como a cultura. O acto puramente cultural per si não existe, tais como não existem actos políticos ou económicos dissociados do todo. Isto porque tudo se mistura e o acto em si é o resultado de influências dos diversos níveis.
Uma visão do social onde as categorizações empregues se crêem reais em si próprias, resulta numa visão de uma sociedade antropomórfica que se auto-gere. Ao aceitarmos isto nada é mais natural do que querer organizar o mundo de modo a que este corresponda a um tipo de organização de um estado burocratizado onde tudo está compartimentado. O exemplo disto a apresentar é óbvio: os diferentes ministérios e, porque esta compartimentação não é suficiente, as secretarias de estado.
O estado, tal qual o conhecemos, não tem que ser obrigatoriamente assim. Um dos maiores males que provoca, e que é também, a meu ver, a principal causa do seu falhanço, é o facto de procurar agir ao nível da categoria e não ao nível da estrutura. O estado procura impor as suas categorizações na estrutura social em vez de procurar entender a estrutura da sociedade.

Teatrando - A Ceia dos Cardeais

Como actor não tenho por costume fazer apreciações ao desempenho dos outros. E não vou fazê-lo. Mas não posso deixar de falar de "A Ceia dos Cardeais" por um motivo: a sua belíssima cenografia.

Tenho pena de só ter tido a oportunidade de assistir ao espectáculo quando este estava prestes a terminar. Se o tivesse feito mais cedo decerto que aqui vos aconselharia a não o perderem pois a sua beleza plástica é de grande qualidade, explorando todo o espaço da sala e do palco.

Tudo muito bem cuidado e é desde a entrada no foyer do Teatro que tudo começa, num percurso "escoltado" por uma "Guarda Madeirense" digna de tão cardinalícias figuras.




fotos Ricardo Perestrelo

sábado, 14 de junho de 2008

Poema (XIV) - Carta de Amor

CARTA DE AMOR

A Eugénio de Andrade

Um dia destes
vou-te matar
Uma manhã qualquer em que estejas (como de costume)
a medir o tesão das flores
ali no Jardim de S. Lázaro
um tiro de pistola e ...
Não te vou dar tempo sequer de me fixares o rosto
Podes invocar Safo Cavafy ou S. João da Cruz
todos os poetas celestiais
que ninguém te virá acudir
Comprometidos definitivamente os teus planos de eternidade
Adeus pois mares de Setembro e dunas de Fão
Um dia destes vou-te matar
Uma certeira bala de pólen
mesmo sobre o coração



Jorge de Sousa Braga (1981)

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Musicando - Da Weasel - Revolução

Uma das mais brilhantes bandas portuguesas com uma qualidade poética de fazer inveja!

Vamos lá fazer a puta da revolução!!!!



quinta-feira, 12 de junho de 2008

Musicando - Rock In Rio 5 de Junho - Momentos


Wraygunn & The Faith Gospel Choir

Moonspell

Tim & Jorge Palma


Metallica

E os dois melhores concertos foram:


Wraygunn & The Faith Gospel Choir

Metallica

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Dançando - Beautiful People

No próximo fim-de-semana marquem nas vossas agendas a imperiosa necessidade de não faltar ao novo espectáculo do Grupo Dançando com a Diferença. 14 e 15 no Centro das Artes da Calheta. A coreografia é de Rui Horta!

(clicar sobre a imagem para a ver maior)

Pistas Para Uma Nova Cultura (VI)

Muitas vezes referimo-nos à cultura como se esta fosse uma entidade física, uma "coisa" que se pode isolar, individualizar, examinar e analisar separadamente. Neste sentido a cultura não existe, e não existe porque não é algo de palpável. Não é um objecto que se possa agarrar e guardar no fundo de uma gaveta. O "agir culturalmente" não é um acto que se finaliza em si próprio mas sim o início de uma sequência de acções que levam a um todo, esse sim considerado cultura.

Sempre que discutimos cultura estamos a lidar com um conceito abstracto pois o acto cultural é o resultado de um conjunto de acções. O objecto cultural não existe por si só.

Aqueles que pensam a cultura como um objecto independente não podem estar mais errados. Uma Teoria da Cultura e o seu consequente entendimento deverá sempre basear-se na compreensão daquilo com que estamos a lidar. Se aceitarmos o modo socializante de ver o mundo, se olharmos a cultura sob a perspectiva do global, do colectivo, a cultura apresentar-se-nos-à numa esfera separada de tudo o resto (política, social, económico, etc.). Quem sofre de uma visão colectivista das coisas, tende a confundir "categoria" com "estrutura". Pode ser útil olhar para o mundo com os olhos de uma qualquer categoria cultural de modo a desenhar facilmente certos aspectos da ordem humana, mas todas, per si, não passam de categorias que o observador usa para entender o mundo que o rodeia e que, de todo, não fazem parte da realidade.

A estrutura do real é aquilo que está dentro de si próprio. A estrutura não é observável, não é quantificável, é tão somente teorizável.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Musicando - Gilberto Gil


No próximo 10 de Junho um concerto a não perder por nada deste mundo.

Desabafo (3)

Calma e serenamente vim até Lisboa para ver uma das bandas que mais aprecio, os Metallica. Longe de mim pensar que um simples desabafo iria desencadear uma onda de conjecturas sobre a que pessoa me referia. Se no mundo só existisse um ente desses que felicidade seria. O problema é que essa raça é numerosa. Claro que me referia, neste caso, a uma pessoa em particular, mas sabedor da imensidão dessa gente que popula pelo nosso mundo. Enfie a carapuça quem quiser. E não, não me referia a ninguém que comigo trabalhe pois considero-me um bom avaliador de carácteres e não trabalho com alguém que me não assegure lealdade, amizade e respeito.
Acabe-se pois com a boataria, pois não me desentendi com ninguém do meu círculo pessoal de trabalho ou de amizade! Os amigos devemos escolhe-los sempre bem... o mesmo não se pode dizer dos conhecidos!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Exposição - Corpo e Matéria: Cinco Artistas na Madeira


Para os que lá conseguirem estar...

Desabafo (2)

Quando escrevi o desabafo anterior estava longe de mim pensar que até na rua seria abordado por causa do que ali escrevi. Até o Filipe Malheiro, pessoa que admiro, no seu blog Ultraperiferias (um dos meus favoritos) fez questão de criar um link na sua página para o meu post.
Meus caros trata-se de um simples desabafo de quem começa a ficar farto da empáfia de algumas pessoas que pretendem vender uma imagem de uma certa grandeza moral e que na realidade não passam de uns merdas sem significado. Infelizmente esta gente, por vezes, tem a capacidade de magoar, de deitar abaixo, de não respeitar códigos de conduta, de espalhar a infelicidade e a dor.
Mas felizmente o futuro não é deles!!!!!

Desabafo

Detesto gente hipócrita. Aqueles que querem vender uma determinada imagem e postura de rigor e na sua actuação mesquinha e escondida são uns merdas que nada valem e só espalham infelicidade à sua volta. Detesto gente hipócrita. Aqueles que se aproveitam da fraqueza dos outros e deles abusam sem qualquer ponta de remorso.
Detesto gente hipócrita. Aqueles que quando convidados para a casa dos outros logo abusam e roubam e mentem com as suas conversas melífluas deitando areia para os olhos e enganando tudo e todos. Detesto gente hipócrita. Aqueles que nada valem e pensam ter o rei na barriga, que nunca deixarão uma marca em nada pois não passam de gentinha medíocre.
A todos vós e particularmente a ti: o meu desprezo... pois nem o ódio me mereces!!!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Lendo - Texto de Apresentação de "Freyja" por Francisco Fernandes


É com prazer que me associo a este primeiro passo da aventura literária de Nuno Morna, aventura escrita para um público que hesito em classificar de infância, pois, como verão os que lerem este conto, as mensagens vão muito para além dos passeios de uma estrela errante, filha dilecta de um qualquer Deus, que põe e dispõe no Universo que criou.

O agrado acrescenta-se pelo facto de passarmos a contar com mais uma assinatura de sabor madeirense, nas letras arrumadas da ficção.

Freyja, do Nuno Morna, é um conto que fala do complicado acto de crescer, fala do caminho que se percorre a despeito do conselho, fala da curiosidade e da procura do saber que se acoita escondido no desconhecido.

Freyja, a tal estrela que vagueia e dá nome ao conto, aposta no erro como fonte de verdade e de descoberta. Por isso erra, logo aprende.

O autor cultiva o paradoxo de quem quer partir para chegar a casa. aposta numa partida conduzida por fascínios de luz, de calor e de cores, entorpecida pelo deslumbramento de um Sol que se sente centro e, afinal, também parte.

Nuno Morna, neste conto, encarna o desafio de uma busca de respostas que não estão fora, nem longe de quem as procura, antes perto, antes dentro.

É assim que, enriquecida pelo caminho percorrido, Freyja termina na contemplação, feita na distância de onde tudo parece belo, calmo e tranquilo, para longe, onde a água, o fogo e o ar se juntam numa Terra única.

E o leitor, levado para essa contemplação sideral, também se distância, contempla e pergunta: - E depois?

Ficamos à espera, Nuno Morna, sentados nos píncaros da Lua.


Funchal, 1 de Junho de 2008

Francisco Fernandes