sábado, 27 de setembro de 2008

Obituário - Paul Newman

Morreu um dos meus actores favoritos: Paul Newman. Morreu aos 83 anos. O também realizador, argumentista, produtor e conhecido pela sua defesa de causas humanitárias anunciou a sua saída do mundo do cinema no ano passado, pouco antes de confirmar publicamente que se encontrava doente com um cancro de pulmão.
A morte do actor foi confirmada pela sua porta-voz, Marni Tomljanovic, citada pela CNN e BBC. Newman morreu ontem, cerca de um mês depois de o próprio ter decidido interromper os tratamentos de quimioterapia a que estava a ser sujeito num hospital de Nova Iorque e pedido à família para ir para casa.
Com mais de 60 participações em filmes e dezenas de outras em séries televisivas, Newman recebeu dez nomeações para os Óscares ao longo da sua carreira, tendo finalmente sido distinguido em 1987 com o Óscar para melhor actor principal pela sua interpretação em “A Cor do Dinheiro”. Foi ainda distinguido com dezenas de outros prémios,
A sua última aparição no grande ecrã foi ao lado de Tom Hanks, no filme “Caminho para a Perdição” (2002), do realizador Sam Mendes.
Nascido num subúrbio de Cleveland, a 26 de Janeiro de 1925, foi aos 26 anos que começou a dar os primeiros passos na actuação. Ao longo dos 50 anos que seguiram, Newman interpretou papéis memoráveis em filmes como “Gata em Telhado de Zinco Quente” (1958), “The Hustler” (1961), “Butch Cassidy and the Sundance Kid” (1969) ou “The Sting” (1973). Além da carreira de actor, Newman realizou ainda quatro filmes, todos com a participação da mulher Joanne Woodward, com quem estava casado desde 1958,
O norte-americano deixou ainda a sua marca através da Newman's Own Foundation, com a qual financiava várias organizações de caridade e humanitárias. Newman fundou ainda a Hole in the Wall, uma organização que oferecia férias de Verão a crianças de todo mundo que sofriam de doenças graves.
Robert Forrester, vice-presidente da Newman's Own Foundation, sublinhou num comunicado divulgado hoje que o actor “o seu coração e alma foram dedicados ajudar a fazer do mundo um melhor lugar para todos”.
Newman tinha ainda uma enorme paixão pelas quatro rodas. Em 1979, na altura com 54 anos, levou um Porsche 935 da equipa Dick Barbour ao segundo lugar da mítica prova francesa as 24 horas de Le Mans, uma das maiores provas de resistência.
Aos 70 anos, tornou-se o piloto mais velho a fazer parte da equipa vencedora das 24 horas de Daytona, em 1995.


Teatrando - Vou-te Bater! Comedy Club



Na sessão de ontem batemos todos os recordes.

Até nos degraus tínhamos gente.


Cuidado... embora ainda hajam bilhetes não convém deixar para o fim a vossa ida ao Auditório da RDP!


Mudámos o alinhamento e o espectáculo já está diferente daquilo que fazíamos no início da semana.


Ficamos à vossa espera!!!!!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Teatrando - Vou-te Bater! Comedy Club


Atenção


Começamos a estar quase esgotados...

Ainda há bilhetes e com jeitinho arruma-se sempre mais um!


Estamos à vossa espera.


Apareçam!!!

Actuando - Élvio Camacho e Teresa Gedge

Dois madeirenses na novela da TVI que vai ser gravada entre nós. Os meus parabéns ao Élvio e à Teresinha!

in DN/Madeira pode ler-se:


Dois actores madeirenses na telenovela 'Despertar'
Élvio Camacho e Teresa Gedge fazem parte do elenco fixo da nova novela da TVI

A nova telenovela 'Despertar', que a TVI começa a gravar no arquipélago da Madeira no final deste mês, terá dois actores madeirenses no elenco fixo: Élvio Camacho e Teresa Gedge. A responsável pelas relações públicas da Nicolau Breyner Produções (NBP), Rita Dias, confirmou os dois actores na telenovela. Ambos "farão parte do elenco fixo da telenovela, mas não serão protagonistas". Élvio Camacho irá desempenhar o papel do padre João, enquanto que Teresa Gedge irá interpretar o papel da freira Rita.
Questionada sobre nomes dos actores protagonistas desta telenovela, Rita Dias recusou-se a responder e não avançou quaisquer novidades, uma vez que tem indicações claras para manter em sigilo o elenco principal, bem como a própria história.
O DIÁRIO tentou obter uma reacção por parte dos dois actores madeirenses, mas estes recusaram responder a qualquer pergunta, por terem indicações específicas para não tecer qualquer comentário sobre as filmagens que deverão iniciar-se a 30 deste mês na região.
Certo é que os ensaios preliminares já se iniciaram em Lisboa, com todos os actores e respectiva produção a se transferirem em breve para a região.

Actores experientes

Élvio Camacho e Teresa Gedge têm já largos anos de experiência ao nível da representação teatral. Para além de actor, Élvio Camacho, de 33 anos, cedo enveredou pelo mundo da encenação, tendo já trabalhado com alguns dos mais proeminentes encenadores portugueses. Venceu uma bolsa do Centro Nacional de Cultura (Prémio Jovens Criadores - 2000) e especializou-se em teatro na Roménia, Itália, França, Estados Unidos e Inglaterra. Em 2005 concluiu uma pós-graduação na Escola Internacional de Artes de Londres. Foi professor na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e na Escola das Artes da Madeira. Apesar da nova experiência que tem em mãos, o actor assume que não abdicará de trabalhar no TEF.
Teresa Gedge, com 67 anos, tem já uma vastíssima carreira no teatro e no cinema. Iniciou-se no teatro, no longínquo ano de 1967, em Inglaterra, tendo então participado em três companhias de teatro, interpretando papéis principais em comédias, dramas e musicais. Em 1982, regressou à Madeira. Pelo meio trabalhou em filmes de co-produção portuguesa/francesa, onde fez de tudo um pouco: produção, assistente de décor, directora de figuração, actriz e figurante. Em 1993 Teresa Gedge formou o MADS (Madeira Amateur Dramatic Society), do qual se mantém como presidente, desempenhando também vários papéis.

Marco Freitas

Lendo - Cuidado Com A Língua

Pode ler-se no Sol:


Livro avisa para termos 'Cuidado com a língua!'
Por Emanuel Costa


Foi hoje apresentado em Lisboa o livro Cuidado com a Língua!, de José Mário Costa e Maria Regina Rocha, baseado no programa de televisão com o mesmo nome. A obra explica o que significam expressões como 'amigo de Peniche', mas também ensina por que não se escreve 'paralímpicos', mas sim paraolímpicos



A língua portuguesa é muito traiçoeira, costuma-se ensinar às crianças logo que chegam à escola. Mas mesmo na idade adulta, a língua permanece traiçoeira e foi por essa razão que surgiu a ideia do programa Cuidado com a língua!, emitido nos canais RTP. O livro da série, com o mesmo nome, também já está nas bancas e foi apresentado esta terça-feira em Lisboa.
«Não é fácil começar a falar, tal como não é fácil começar a escrever», disse Carlos Reis, que apresentou a obra escrita por José Mário Costa e Maria Regina Rocha.
Sendo assim, o professor catedrático decidiu citar Almeida Garret, em Viagens na Minha Terra, que escreveu que «afectar nas palavras a exactidão, a lógica, a rectidão que não há nas coisas, é a maior e mais perniciosa de todas incoerências».
Num auditório da Fnac cheio, Carlos Reis fez ainda uma breve explicação do livro, lembrando que «decorre de uma paixão pela língua portuguesa».
Cuidado com a língua! não é uma gramática ou um dicionário, mas antes um manual que ajuda a perceber, por exemplo, o 'porquê' de algumas expressões, mais antigas do que os avós que as vão ensinando, casos de 'amigo de Peniche' ou 'és de Braga'. E ensina ainda as suas correspondências noutros países lusófonos, como 'amigo da onça', no Brasil.
O livro explica também porque não se devem fazer os erros mais comuns, como escrever jogos 'paralímpicos' e não 'paraolímpicos'; ou não pronunciar o 'x' em palavras como 'Félix': «Se dizemos Fénix, temos de dizer Félix da mesma forma», 'ensinou' Maria Regina Rocha.
Para a autora, «foi um prazer fazer este livro, gostei do que aprendi. Sim, porque eu não sei tudo, estamos sempre a aprender». Maria Regina Rocha explicou então que o 'cuidado' do título tem um duplo sentido: «Devemos ter cuidado, atenção, com a língua, mas devemos também tratá-la com carinho, cuidado».
José Mário Costa lembrou a reunião da Assembleia Geral das Nações Unidas, esta quarta-feira: «o primeiro dia em que a língua portuguesa é utilizada nas intervenções oficiais». Para o especialista, é um exemplo da importância da «língua como questão estratégica».
No entanto, o autor lamenta que não se faça ainda «como se faz há décadas em França ou em Espanha, onde a língua faz parte dos princípios fundamentais». Dá como maus exemplos de pouca preocupação com a língua portuguesa o constante uso de termos ingleses, em vez da sua correspondência em Português, ou em vez da procura de uma correspondência em Português.
O livro Cuidado com a língua!, da Oficina do Livro, já está à venda, com a oferta de um DVD que contém os 13 episódios da primeira série do programa. Nos vários canais de televisão da RTP, o programa já vai na quinta série, que começou a ser emitida no dia 15 de Setembro, segunda-feira, após a rubrica de opinião de António Vitorino.

O Que Dizem Os Outros

No Blog Bilhardeiro pode ler-se:

Quarta-feira, 24 de Setembro de 2008
vou-te bater!

Diz quem sabe que é de rir até não poder mais. Infelizmente eu ainda não o posso comprovar, mas espero em breve saber do que estou agora a falar. Não quero perder por nada deste mundo, até porque preciso rir, mas principalmente porque vi em tempos o "vou-te bater, outra vez!" e não sendo eu masoquista até que gostei das pancadinhas.

Meditando - Para Pensar Um Bocadinho

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Opinando - Teatro Madeirense


Carta do Leitor publicada na edição de hoje do DN/Madeira!


Teatro madeirense

Duas peças de teatro estão em cena no Funchal. A Revista "Já Chegámos à Madeira" (muito infeliz a escolha do nome) e o regresso de "Vou-te Bater". Já tive a oportunidade de ver as duas e francamente o produto regional da Comtema é bem melhor do que a revista "importada" pelos 500 Anos.
Se esperava muito mais desta, da parte de Nuno Morna e Pedro Ribeiro chega-me a confirmação que estamos na presença do que de melhor se faz em Portugal neste género. Os quatro actores e os textos que nos trazem são de grande qualidade. António Raminhos e Carlos Moura, que já conhecia da televisão, tiveram a habilidade de me levar às lágrimas. Acreditem que chorei de tanto rir.
O mesmo, infelizmente, não me aconteceu com a revista de Tó-Zé Martinho. Muito texto "déjà-vu", muitas situações batidas e repetidas, que nos levam a pedir que se interroguem as entidades oficiais que pagam estas importações se por cá e com a prata da casa não se faria bem melhor. Este ano o Teatro regional tem vivido verdadeiros momentos de glória e de enchentes por parte do público. Relembro "A Nossa Cidade" e "Strip", do TEF, "Les Miserables", do Mads, e a loucura total de "A História Rapidinha do Funchal", da Comtema.
Se temos actores, encenadores, cenógrafos e técnicos de excelente qualidade, porque é que se tem esta mania de gastar dinheiro como o que vem de fora (e que se faz pagar bem caro, ao que julgo saber) e não se aposta no que temos? Cinema e teatro são duas grandes paixões que tenho e quando saio dos limites da ilha procuro cultivar esta minha quase obsessão e digo-vos a todos que em nada ficamos atrás do que se faz noutros centros nacionais.
Viva o teatro madeirense!.

Paulo Ferreira Silveira


E também se pode ler no nosso decano informativo o seguite texto de Paula Henriques:

'Vou-te Bater! Comedy Club' para ver esta noite
Nuno Morna e amigos prometem duas horas de muitas gargalhadas

"Público em crescendo e loucura em exponencial!" são as últimas informações recolhidas junto de http://bestofmadeira.blogspot.com, o blog onde Nuno Morna dá conta do desenrolar de 'Vou-te Bater! Comedy Club', a mais recente produção, da Com.Tema, estreada na segunda-feira.
Ele e os humoristas Carlos Moura, Pedro Ribeiro e António Raminhos trabalham 'a sério' para manter a plateia a rir ao longo das duas horas de espectáculo, este ano encaminhado para o auditório da RDP-Madeira. A sala fica situada na Rua Tenente-Coronel Sarmento, em frente à Escola dos Ilhéus.
Os bilhetes custam dez euros. Podem ser adquiridos no local, entre as 18 e 21h30, hora de início do espectáculo. 'Vou-te Bater! Comedy Club' fica em cartaz até 2 de Outubro.

Paula Henriques

Cinema - Wall-E

Título original: Wall-E
Realizador: Andrew Stanton
Com: Vozes de Sigourney Weaver/John Ratzenberger/Kathy Najimy
Género: Animação
Classificacao: M/6
Origem: EUA
Duração: 98 min.
Site Oficial: http://disney.go.com/disneypictures/wall-e/

Simplesmente imperdível. Talvez o melhor filme de animação que vi até hoje. Tocante, comovente, brilhante. Pena é esta idiota e constante dobragem dos filmes de animação. A nós nunca chega a versão original. Ou pelo menos as duas para que possamos escolher!
Após centenas de anos sozinho a fazer o que foi programado para fazer, WALL-E (Waste Allocation Load Lifter Earth-Class) descobre um sentido na sua existência (para além de recolher desperdícios) quando conhece uma atraente robô chamada EVE. EVE apercebe-se que WALL-E tropeçou, sem saber, na resolução para o futuro da Terra, e corre de volta ao espaço para contar as suas descobertas aos humanos, que têm estado ansiosamente a aguardar por notícias que digam que é finalmente seguro voltar para casa. Entretanto, WALL-E persegue EVE pela galáxia numa das mais divertidas e criativas comédias de aventura alguma vez criadas para o grande ecrã.
Com WALL-E, na sua fantástica jornada, por um universo futurista nunca antes imaginado, está um conjunto de personagens hilariantes que inclui uma barata de estimação e uma equipa robôs avariados e inadaptados.



Exposição - R G B

R G B

C O L E C T I V A

F O T O G R A F I A



MANUEL LUIS COCHOFEL - JOÃO CAMACHO - WILLY VAN SOMPEL
DAVID FRANCISCO - HERNANDO MEJIA - NELSON CAMACHO
ROD COSTA - FREDERICO PINTO - CARLOS SANTOS

inaugura 5ªF - 25 SET - 18h00

patente até 18 OUTUBRO 2008

mouraria galeria de arte : : rua da mouraria, 38 : : 9000-047 funchal
mouraria@netmadeira.com : : tel/fax (+351) 291 235385 : : http://www.galeriamouraria.com/

Exposição - Leonardo Da Vinci - O Génio


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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Teatrando - Vou-te Bater! Comedy Club



Público em crescendo e loucura em exponencial!!!!!


Apareçam... não se vão arrepender!


Diz o DN/Madeira de hoje:


Comédia 'Vou-te Bater Comedy Club' sobe ao palco esta noite
O espectáculo de 'stand-up comedy' conta com um elenco de quatro humoristas

"A estreia foi do melhor! Boa casa e pessoas que se queriam divertir... e é disso que a gente gosta. Sentimos isso e demos o litro". Esta é a opinião de Nuno Morna sobre o espectáculo 'Vou-te Bater Comedy Club', um dos quatro actores que integram o elenco da comédia que está em cena no auditório da rádio pública, no Funchal.
E é no 'site' http://bestofmadeira.blogspot.com que regularmente serão colocadas as impressões, sentimentos e opiniões sobre o 'Vou-te Bater Comedy Club', uma comédia que hoje volta ao palco a partir das 21h30. Recorde-se que o espectáculo estará em cena até ao dia 2 de Outubro e promete levar o público às lágrimas de tanto rir.
Para além de Nuno Morna, a comédia em ritmo de 'stand-up comedy' conta com as interpretações de Carlos Moura, Pedro Ribeiro e António Raminhos. Os bilhetes custam dez euros e podem ser comprados no local do espectáculo.

João Filipe Pestana

Musicando - A Banda Mais Velha do Mundo

Os britânicos The Zimmers, a banda mais idosa do mundo, lançaram o seu álbum de estreia na passada sexta-feira em Berlim, na Alemanha, noticia a agência Reuters.
O grupo, formado em 2007 a partir de um programa televisivo da BBC, é constituído por 50 pessoas com uma média de idades de 80 anos. O vocalista principal tem 91 anos e os dois membros mais velhos têm 102. Os Zimmers cantam versões dos Beatles, Frank Sinatra e Eric Clapton. O seu primeiro single foi «My Generation», dos The Who.
Na apresentação do disco «Lust For Life», em Berlim, a banda deu um concerto num centro comercial da cidade, fazendo a manchete de vários jornais alemães durante o fim-de-semana.
«Somos velhos, mas não estamos mortos», disse à Reuters Dave Palmer, o manager dos The Zimmers. A banda espera chamar a atenção para os problemas que afligem os idosos e para a discriminação de que são vítimas no seu dia-a-dia. A ideia é mostrar ao mundo que os idosos também sabem divertir-se e que preferem cantar em vez de ficarem sozinhos em casa ou fechados em lares de terceira idade.
«Espero que não sejamos perseguidos por groupies. Já não conseguimos correr muito», brincou o vocalista Alf Carretta, de 91 anos.


Dançando - Dançando com a Diferença Júnior

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Estão abertas as inscrições para esta nova iniciativa, o Grupo Dançando com a Diferença – Júnior (para crianças com no máximo 13 anos).

Instalando - Sinfonia Urbana

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Teatrando - Vou-te Bater! Comedy Club

A estreia foi do melhor! Boa casa e pessoas que se queriam divertir... e é disso que a gente gosta. Sentimos isso e demos o litro.
A Paula Henriques do DN/Madeira escreveu o que viu:


Gargalhadas encheram vazio de gente no 'Vou-te-bater!'

Quem consegue fazer rir cerca de duas dezenas de pessoas num auditório com capacidade para 180, certamente faz muito mais numa sala cheia. Ontem foram poucas as pessoas que estiveram a assistir à estreia do espectáculo 'Vou-te Bater! Comedy Club', da Com.Tema, mas as que foram deram certamente por bem gasto os dez euros que pagaram para ouvir as loucuras dos quatro artistas.
A noite foi recheada de situações hilariantes e tudo serviu para umas gargalhadas, primeiro por Pedro Ribeiro, depois por Nuno Morna e a seguir por António Raminhos, uma actuação que deixámos no início devido ao fecho da edição. Em estreia absoluta também estava em cartaz Carlos Moura, outro convidado de Nuno Morna, também cara conhecida dos circuitos de Stand up Comedy. Carlos Moura e António Raminhos deram o 'ar de sua graça' no início do espectáculo. A grande estreia só viria depois.
O futebol, a política e o sexo são temas recorrentes nestes espectáculos e ontem não foi excepção. Com trocadilhos inteligentes, algum clubismo pelo meio e muita capacidade de improviso, Pedro Ribeiro mostrou as suas qualidades na versão a solo.
Cesária Évora em versão WC foi sem dúvida um dos pontos altos da noite, mas houve outros, nomeadamente nas críticas à Praia Formosa, classificada pelo jovem como "o todo-o-terreno das praias" e o novo programa de Teresa Guilherme, com potencial se usado como serviço público.
Nuno Morna, neste regresso do 'Vou-te Bater!' como MC, trouxe logo depois uma disputa alimentar entre o bem e o mal, que começou com as hortaliças, passou pelas promoções do McDonalds e acabou (mal) com o sistema de saúde português.
'Vou-te Bater! Comedy Club' está em cena até ao dia 2 de Outubro, um 'remédio santo' (sim porque também mete remédios pelo meio) para quem quer rir.

Algumas datas da Com.Tema

Fevereiro de 2002 - Fundação da Com.Tema
Abril de 2002 - 'Sax ou as Coisas que Eles Dizem' - Nuno Morna e Pedro Ribeiro
Maio de 2003 - 'Vou-te Bater!' - Nuno Morna e Pedro Ribeiro
Maio de 2004 - 'Vou-te Bater... Outra Vez!' - Nuno Morna e Pedro Ribeiro
Maio de 2005 - 'Choque Tecnológico' - Jackie Gonçalves, Joana Morna, Miguel Apolinário, Nuno Morna e Paulo Lopes
Maio de 2006 - 'Vou-te Bater!... O Regresso!' - Nuno Morna, Paulo Lopes e Pedro Ribeiro
Maio de 2007 - 'Comichão Europeia' - Mara Abreu, Marta Garcês, Nuno Morna e Paulo Lopes
Maio de 2008 - 'A História Rapidinha do Funchal'- Mara Abreu, Marta Garcês, Nuno Morna, Paulo Lopes, Pedro Ribeiro, Tiago Ferreira
Setembro de 2009 - 'Vou-te Bater! Comedy Club' - António Raminhos, Carlos Moura, Nuno Morna e Pedro Ribeiro .

Paula Henriques

Opinando - Deve Ser Horrível Ser Deus

João César das Neves, professor universitário, escreveu este brilhante artigo de opinião no DN de Lisboa na sua edição de ontem:

Já pensaram na pachorra que é preciso para ser Deus? Lidar com toda a humanidade ao mesmo tempo deve ser horrível. É que Deus tem de conviver com todo o tipo de pessoas. Neste caso é mesmo todo o tipo de pessoas. Não há dúvida que Deus tem de ser Deus só para conseguir suportar ser Deus.
Ser Deus é ser incompreendido. Não existe nada no mundo tão evidente, tão visível, tão compreensível como Deus. Deus, porque é Deus, resplandece em tudo. Por isso, a existência de Deus é uma das certezas mais consensuais da humanidade. No entanto Deus está também acima de tudo, infinitamente acima de tudo. Claro que Deus sabe que as suas criaturas nunca O conseguirão compreender. O problema não está aí, mas na forma como as criaturas lidam com o que não entendem.
Muitos não Lhe ligam nenhuma. Aproveitam tudo o que Ele lhes dá, sem sequer uma palavrinha para agradecer aquilo que, afinal, é tudo o que eles têm e são. Por vezes até exigem mais, invocando direitos inalienáveis. Se Deus não existisse como podiam existir direitos? Como podia existir quem os invoque? Alguém fala dos direitos de Deus?
Aqueles que acham que compreendem Deus às vezes ainda são piores. Que piegas e pedinchões! Como acham que compreendem, fazem contratos com Deus, chantagem com Deus, tentam enganar Deus, seduzir Deus, manipular Deus. Mais, como se consideram relacionados a alto nível, acham-se com direito a uma vidinha melhor. Melhor do que quê? Se é assim, porque não pedir asas ou visão raio-x?
Não é extraordinário que Deus tenha feito o universo e depois essa obra se ponha a comentar o que Ele fez e o que ela é? Temos mil críticas à forma como o mundo funciona. Como se houvesse alternativa e não fosse um privilégio indescritível simplesmente existirmos. Nós somos os que conseguiram convite para participar neste momento e neste cantinho da Criação. Lamentar o mundo e a sociedade, desdenhar da obra e Autor é, senão grosseria, pelo menos tolice.
A mais bela criatura de Deus é a liberdade humana, e é essa que gera mais problemas. Deus criou a liberdade da forma mais radical, recuando para deixar outros fazer. Se a liberdade humana avançar Deus consegue realizar obras espantosas. Menos perfeitas do que as que Deus faria sozinho, mas muito mais valiosas por serem feitas por quem não é capaz.
O risco da liberdade é que pode ser usada como se quiser. Uma liberdade sem Deus é destruição, mas isso faz parte da liberdade. O mais incrível é muitos usarem esse mal que a liberdade humana faz sem Deus como prova da inexistência de Deus. Como existe mal no mundo, que nós fizemos, então não pode existir um Deus bom, que nos fez a nós. Eu estraguei e por isso Ele não existe! Não é espantoso o raciocínio?
Talvez o mais ridículo seja nós nos orgulharmos daquilo que Deus fez através de nós. Alguém que não é nada senão aquilo que Deus fez, que depois teve de ser corrigido porque já estragara o que era, e que só conseguiu fazer algo de bom porque Deus lhe segurou a mão, anda todo inchado com essa sua realização! E nós todos dizemos «que grande artista!», «que genial autor!», «que excelente artigo!», sem percebermos que o verdadeiro Artista e Autor é aquele que merece palmas cada vez que passa uma mosca.
Ser Deus é tão horrível que, se Ele viesse a este mundo, as coisas iam correr mal de certeza. É verdade que os gregos, romanos e outros imaginaram como seriam as visitas dos deuses, mas eles perceberam tudo ao contrário, descrevendo a cena como um patrão a visitar a propriedade. O que aconteceria realmente seria que, depois de um momento de euforia no reconhecimento, começariam as reivindicações, as discussões, os ataques. Não! Se Deus nos visitasse, o mais certo era Ele acabar morto da forma mais cruel que se conseguisse encontrar.
Deve ser horrível ser Deus. Afinal quem é que quereria ser Deus, para ter tanto trabalho, fazer tudo tão bem, tão perfeito e depois acabar esquecido, desprezado, incompreendido? Tem de se ser especial para se aceitar ser Deus. De facto só o Amor quereria e poderia ser Deus.


in DN de 22 de Outubro de 2008

Envergonhando - Portugal ausente do festival DancEUnion por falta de verbas

Por vezes acho que vivo num país que é mesmo uma grandessíssima merda!

Por falta de apoio financeiro, o coreógrafo Luís Guerra esteve ausente do festival DancEUnion, que decorreu no passado fim-de-semana em Londres, onde deveria ter representado Portugal neste evento de celebração da dança europeia.
Luís Guerra tinha sido seleccionado pelo Southbank Centre para representar Portugal no DancEUnion, agendado de 19 a 21 de Setembro, com o espectáculo «Ser Humano».
Em declarações à agência Lusa, a produtora Ana Rita Osório, da estrutura cultural Bomba Suicida, explicou que seria a embaixada portuguesa a suportar os custos da deslocação de quatro pessoas para este evento, num total de três mil euros. «A embaixada disse-nos que não tinha dinheiro para pagar, tentámos depois o Instituto Camões, o Ministério da Cultura e a Direcção Geral das Artes e ninguém se disponibilizou», disse Ana Rita Osório.
O DancEUnion contou com a participação de representantes dos países da União Europeia, à excepção de Portugal, situação que a produtora Ana Rita Osório classificou de «vergonha para Portugal».
Contactada pela Lusa, a adida de imprensa da embaixada, Maria Monteiro, explicou que a representação portuguesa em Londres serviu apenas de intermediária para tentar um apoio financeiro para o espectáculo. «A embaixada não tem fundos próprios. Por isso apresentámos o projecto à tutela em Lisboa, mas estas coisas têm regras próprias que não podem ser ultrapassadas», disse Maria Monteiro, lamentando a burocracia na solicitação de apoio e os prazos apertados.
Segundo a responsável, esta participação portuguesa no DancEUnion foi tratada no início do Verão, não tendo integrado o plano de actividades da embaixada. «Tentámos tudo para os trazer cá, mas infelizmente Portugal não esteve representado no evento», disse a adida de imprensa.
Portugal «não dá importância à dança europeia e não dá respostas rápidas neste tipo de situações», queixou-se Ana Rita Osório.
Luís Guerra deveria ter apresentado em Londres o espectáculo «Ser Humano», coreografia para três bailarinos estreada em 2005 na Fundação Calouste Gulbenkian.

Lusa

Premiando - Emmys

Emmys: “Mad Men” e “30 Rock” eleitas as melhores séries

A série sobre a vida de uma agência de publicidade nova-iorquina do início dos anos 60 "Mad Men" e "30 Rock", uma sátira à vida quotidiana de uma estação de televisão e seus actores principais, foram consideradas esta madrugada as melhores séries na categoria dramática e cómica, respectivamente, durante a sexagenária gala dos Emmys, que premeia o que melhor se faz na televisão norte-americana. Gleen Close, Tina Fey, Alec Baldwin e Bryan Cranston receberam os troféus de melhores actores.
Tina Fey e Alec Baldwin venceram os respectivos galardões pela participação na série "30 Rock", premiada com um total de sete Emmys. Tina Fey foi uma das grandes estrelas da noite, tendo subido a palco por três vezes para recolher o Emmy de melhor comédia, melhor actriz e melhor guião.
Glenn Close conquistou a estatueta pela participação na série dramática de advogados "Damages" e Bryan Cranston recebeu o Emmy pela actuação em "Breaking Bad” - onde representa um professor de liceu, doente terminal, que produz metanfetamina -, tendo-se mostrado surpreendido pela vitória, especialmente quando concorria contra o grande favorito da noite, Jon Hamm (“Mad Men”) e contra o peso-pesado e eterno candidato Hugh Laurie (“House”).
Em termos absolutos, porém, o grande vencedor da noite foi "John Adams", que trazia 23 nomeações e obteve 13, incluindo o prémio de melhor mini-série. A história sobre a vida do segundo Presidente dos EUA conquistou a crítica e a Academia, valendo-lhe igualmente – entre outros – os Emmys de melhor protagonista masculino em mini-série (Paul Giamatti), melhor protagonista feminina (Laura Linney) e melhor actor secundário (Tom Wilkinson).

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Teatrando - Vou-te Bater! Comedy Club

Sim queridos, hoje não é só para convidados... por isso ainda há bilhetes!

Ah, e a bilheteira funciona todos os dias das 18h às 21h30.

Ficamos à espera!

ps: o espectáculo é no Auditório da RDP/Madeira na Rua Tenente-Coronel Sarmento em frente à Escola dos Ilhéus.

Teatrando - Vou-te Bater! Comedy Club


É hoje a estreia. Apareçam!

A Peça

Depois dos sucessos retumbantes da série “VOU-TE BATER!” e em ano de “HISTÓRIA RAPIDINHA DO FUNCHAL”, a COM.TEMA decidiu que era chegada a altura de aumentar a produção de gargalhadas na cidade do Funchal.
Foi assim, em ambiente de grande loucura e de assinalável idiotice, que Nuno Morna e Pedro Ribeiro, decidiram matar saudades do género cómico trapalhão que os lançou na senda de sucesso dos últimos anos.
No entanto, não o queriam fazer sozinhos… porque isto de fazer figura de estúpido causa grande desgaste emocional. E foi por isso que, desta vez, decidiram duplicar a dose, trazendo de Lisboa dois exemplares daquela espécie rara que dá pelo nome de “Cubano”.
António Raminhos e Carlos Moura vivem em Lisboa.
António Raminhos e Carlos Moura nunca vieram à Madeira.
António Raminhos e Carlos Moura não sabem o que é uma “poncha”, nunca comeram milho frito, e sempre que tentam imitar o sotaque madeirense sai-lhes açoriano.
Cubanos típicos… mas com um sentido de humor fabuloso.
À semelhança do primeiro “VOU-TE BATER!”, o “VOU-TE BATER COMEDY CLUB” é um espectáculo de Stand-Up comedy puro e duro, no mesmo registo variado, tresloucado e aldrabado que deu início a esta saga cómica.
Com Nuno Morna na função de MC, Carlos Moura, António Raminhos e Pedro Ribeiro vão expor no palco toda a verborreia e tonteria que os caracteriza, em registos cómicos muito variados. Haverá espaço para tudo: para o improviso e humor físico de Morna, para a histeria dividida em múltiplas personagens de Pedro Ribeiro, para o humor sexual e sem tabu de Raminhos, e para a acutilante crítica de costumes de Carlos Moura.
Quem pagar o bilhete para ver uma vez, vai certamente querer vir outra… uma vez que este é um “Comedy Club”, os alinhamentos dos participantes vão variando em alguns espectáculos.
Aliás já se sabe como é, à semelhança dos outros “VOU-TE BATER!”, este vai ser diferente a cada sessão.
Estão portanto lançados os ingredientes para aquilo que será não somente uma peça cómica, mas sim um autêntico festival de Stand-Up Comedy, feito num registo mais intimista, dirigido para um público Funchalense que já se habituou a esta linguagem.
…6 anos depois do início da saga, a loucura de “VOU-TE BATER!” ataca de novo!


Onde Fica



As Sessões

“VOU-TE BATER! COMEDY CLUB” estará em cena no Auditório da RDP, no Funchal, de 22 de Setembro a 2 de Outubro.
Sem parar, todos os dias, às 21:30.
O preço dos bilhetes será de 10 Euros.
O que é perfeitamente justo uma vez que hoje em dia há quem dê sensivelmente o dobro para ver 11 lesionados com a camisola do Benfica a perder um jogo contra o Coimbrões…
…Ou quem gaste ainda mais para entrar numa discoteca onde nunca conseguirá chegar ao balcão para pedir uma bebida e onde estará condenado a dançar apenas com movimentos dos olhos, sob pena de dar uma cotovelada em alguém como só o Luisão sabe fazer.
…aliás, daqui a uns meses, com este dinheiro não conseguirá sequer comprar um litro de gasolina por isso já sabe: VENDA O CARRO! COMPRE CULTURA!
Agora a sério… se achar que 10 euros é muito… “VOU-TE BATER!”

Os Animais

NUNO MORNA
ESTILO: “Comédia em Pé” - mistura explosiva de stand–up comedy com farsa vicentina.
REFERÊNCIAS: Multibanco, Jay Lenno, Lewis Black
BIOGRAFIA:
Em construção
E QUE MAIS?
· Fundador da COM.TEMA, responsável pelos maiores sucessos humorísticos do teatro madeirense nos últimos anos…
· Participou no “Levanta-te e Ri”
· Já perdeu 26 quilos desde Novembro do ano passado
· Faz uma óptima sopinha de peixe.

ANTÓNIO RAMINHOS
ESTILO: Humor idiota / Associações ridiculas
REFERÊNCIAS: Conan O’Brien / Demetri Martin
BIOGRAFIA:
Nasceu a 27 de Junho de 1980, em Lisboa. Curiosamente, se retirarmos o “8” ao seu ano de nascimento, obtemos a sua altura em centimetros (190). Se pensou que o resultado era 1900, o que daria a António Raminhos 19 metros de altura, escusa de continuar a ler este texto.
Licenciado em Jornalismo em 2002, trabalhou em rádios locais e foi redactor no diário A Capital.
Foi responsável pela página de humor (Pé-de-Atleta) do site http://www.sportugal.pt/
E QUE MAIS?
2 participações no programa “SEMPRE EM PÉ” (RTP 2)
Colaborações com a revista “J” (jornal “O JOGO”)
Tem uma rubrica na revista Maxmen.

CARLOS MOURA
ESTILO: Observacionismo / Sociedade
REFERÊNCIAS: Jerry Seinfeld / Jay Leno
BIOGRAFIA:
Nasceu em Outubro de 1974, em Moçambique. Já viveu em 4 paises e 3 continentes. 5 paises pronto, porque o Porto é uma nação.
Começou a fazer comédia ao participar no 1º festival de Stand-up Comedy, em 2003, e conta, desde então, com mais de 400 actuações.
Trabalha actualmente em produção e criação de conteúdos para televisão.
E QUE MAIS?
Colaborador regular do “LEVANTA-TE E RI” (SIC) durante 3 anos e meio.
Apresentou, o talk-show “BOCA A BOCA” e a versão de verão de “ÀS 2 POR 3”, no canal de televisão SIC.Participação no programa “SEMPRE EM PÉ” (RTP 2)

PEDRO MIGUEL RIBEIRO
ESTILO: Observacionismo / Vozes / Imitações / Humor Fisico
REFERÊNCIAS: Robin Williams / Jerry Seinfeld
BIOGRAFIA:
Nasceu no Porto a 15 de Dezembro de 1978.
Aos 16 anos, viria a decidir participar no Concurso Pátio da Fama, onde interpretou uma colagem de cenas de “Good Morning Vietnam”. A sua participação teve tanto impacto que logo se abriu uma oportunidade profissional: a apresentação de programas Infanto-Juvenis na RTP1.
Paralelamente, inicia uma carreira ligada à escrita e interpretação de teatro cómico.
Recebe, no Verão de 2006, um convite de Carlos Moura e António Raminhos para iniciar um Grupo de Comédia que se viria a chamar: O SINDICATO
E QUE MAIS?
12 Participações no “LEVANTA-TE E RI” (SIC) e 1 no “SEMPRE EM PÉ” (RTP2)
Integrou o grupo de escrita das “Manobras de Diversão” nas Produções Fictícias

Efeméride - LUX

É sem dúvida a instituição da noite em Portugal. Acaba-se sempre por ir lá bater, mesmo que se o evite. Tinha prometido a mim mesmo que desta vez não passava pelo Lux. Foi impossível. Numa semana estive lá por duas vezes.
Já teve dias melhores, sem dúvida... mas ainda é a casa da noite lisboeta!
No próximo dia 29 faz 10 anos que abriu. Aqui fica uma peça da Lusa sobre o assunto.


Há dez anos abriu em Lisboa um espaço de diversão nocturna que ajudou a mudar a imagem da cidade no estrangeiro, mas não teve grande impacto no dia-a-dia da zona em que está situado.
A 29 de Setembro de 1998, penúltimo dia da Expo´98, foi inaugurado em Lisboa o Lux-Frágil, bar, discoteca e sala de concertos, que veio modificar o panorama da noite lisboeta.
O director-geral da Associação de Turismo de Lisboa, Vítor Costa, considera o Lux «uma referência» na cidade e atribui-lhe «um papel importante na maneira como os estrangeiros percepcionam a capital portuguesa».
«Tem sido um dos equipamentos que mais tem contribuído para a alteração na maneira como a cidade é vista, mudança que tem ocorrido nos últimos dez anos. Hoje em dia, Lisboa já é percepcionada como cosmopolita, moderna e trendy», disse à Lusa.
«O Lux tem sido muito importante para a linha que procuramos para promover Lisboa em termos internacionais», acrescentou.
Se a abertura do espaço há dez anos teve impacto nos turistas, o mesmo não se pode dizer em relação a quem mora e trabalha na zona onde o Lux está situado, Santa Apolónia.
Joaquim Santos, morador na freguesia de Santa Engrácia há 44 anos, não notou grandes mudanças desde que o espaço foi inaugurado.
«Vejo sempre as portas fechadas, só dou pela entrada das empregadas da limpeza de manhã. À hora em que as portas abrem já eu estou em casa», contou à Lusa.
Com os comerciantes as opiniões dividem-se, houve quem tivesse beneficiado com a abertura do Lux, mas outros nem por isso.
«À noite as coisas mudaram. Mas com os clientes deles eu não me governo. Quem fica beneficiado é a roulotte [situada em frente ao Lux e que vende comida e bebida durante a noite] e o parque de estacionamento», disse à Lusa Fernando Santana dono de um quiosque em Santa Apolónia há 22 anos.

O comerciante referiu que por vezes há «confusão» de manhã, mas «é algo natural da malta nova». «Também já fui jovem, só que no meu tempo não havia discotecas», confessou.
Os clientes do Lux são bem-vindos no café de Manuel Pires e Maria Rosieri. «Eles vêm cá de manhã tomar o pequeno-almoço, principalmente aos domingos. Às vezes aparecem uns mais alegres, mas tudo sem problemas. É malta fixe», relatou Manuel Pires.
Já Maria Rosieri salienta que «a zona está melhor». «Agora param cá mais barcos, vieram mais lojas. Isto melhorou muito», disse. A melhoria que Maria Rosieri nota é vista pelo arquitecto Leonel Fadigas, paisagista e urbanista, doutorado em Planeamento Urbanístico e Professor da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, como «uma ilha no meio de um território que foi limpo, mas não foi revitalizado».
«Entre o centro da cidade e o Parque das Nações é terra de ninguém, e a dinâmica urbana deixou o Lux numa ilha. Em 1998 ainda se pensou que a revitalização daquela zona podia arrancar, mas afinal não», justificou. «Há naquele local uma potencialidade por explorar. Mas é um espaço que não está perdido», referiu o arquitecto que foi Director e Presidente da empresa municipal Ambelis, Agência para a Modernização Económica de Lisboa, entretanto extinta.
Já o presidente da junta de freguesia de Santa Engrácia, a que pertence o Lux, está satisfeito com a requalificação da zona ribeirinha, que define como «muito boa». «O Lux foi o primeiro e arrastou outros negócios. E tenho muito prazer que pertença à junta que presido», disse.
O autarca só tem pena que a maioria dos clientes daquele espaço de diversão nocturna não saiba que quando está no Lux está na freguesia de Santa Engrácia, uma das mais antigas da capital.
O décimo aniversário do Lux já começou a ser festejado esta quinta-feira com a primeira de dez noites 10x10 com a actuação de DJs nacionais e estrangeiros. Na próxima das noites 10x10, a 25 de Setembro, é o francês François Kevorkian quem toma conta da cabine do piso inferior do Lux, ao lado de Rui Vargas. Até 20 de Novembro, todas as quintas, as noites no Lux serão de festa com actuações de DJs como Tiga, M.A.N.D.Y., Erol Alkan, Boys Noize e 2 Many DJs, entre outros.
A grande festa de aniversário acontece exactamente dez anos depois da festa de inauguração, a 29 de Setembro (segunda-feira). Esta, ao contrário das outras dez noites, é apenas para convidados.
Lusa

domingo, 21 de setembro de 2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ausentando

Nos próximos dias vou estar fora da Madeira. Não esperem por isso muitas intervenções minhas neste espaço. Volto em breve!

domingo, 14 de setembro de 2008

Bebendo - Black Russian


Não sou grande apreciador de cocktails. Gosto de muito poucos. O Black Russian é um dos que me caiu no goto. É fácil de fazer e o resultado final é delicioso.

Não se esqueçam de beber com moderação... principalmente se forem conduzir!







Ingredientes:
4 cl. de Vodka
2 cl. de Licor de Café
2 gotas de Marasquino

Preparação:
Deite no copo (old fashion) o Licor de Café.
Adicione o Vodka e o Marasquino. Mexa.
Complete com gelo até cima e decore com ½ rodela de limão.

Blogando - O Blog do Mês de Setembro

É um dos Blogs que mais me diverte. Acutilante, mordaz, divertidíssimo. No "Bilhardeiro" muita da graça fica nas entrelinhas, naquilo que não é dito.
Abro-o logo pela manhã e tem o condão de, muitas vezes, me pôr bem disposto por bastante tempo.
Gostava de saber quem o escreve. Textos assim ficariam muito bem no palco.
É sem dúvida um dos meus Blogs de referência.


Façam como eu e comecem bem o dia em: http://bilhardeiro.blogs.sapo.pt/

sábado, 13 de setembro de 2008

Musicando - 9:13


Não esquecer!!!!!!!


Premiando - Prémio D. Dinis

Tão inimigos que nós eramos...

O Presidente da República entregou, em Vila Real, o prémio Dom Dinis ao poeta Manuel Alegre tecendo rasgados elogios à obra do antigo adversário político.
Manuel Alegre retribuiu afirmando ser uma «honra e motivo de especial satisfação» receber o prémio das mãos de Cavaco Silva, a quem expressou o seu «respeito institucional e consideração pessoal».
O prémio Dom Dinis, atribuído pela Fundação Casa de Mateus desde 1981, foi entregue ao poeta pela sua obra «Doze Naus».
«A atribuição do prémio Dom Dinis ao poeta Manuel Alegre reveste-se de um significado muito especial», afirmou o Presidente da República. Cavaco Silva e Manuel Alegre foram adversários nas últimas eleições presidenciais.
O Presidente da República sublinhou a «feliz coincidência» de se tratar de um poeta, que é também político, a receber um prémio com o nome de alguém que, além de político, foi «igualmente um notável trovador».
A obra de Manuel Alegre «é, sem dúvida, uma das que mais se identificam com a nossa história e com alguns dos sentimentos que, ao longo dos séculos, se enraizaram profundamente na nossa maneira de ser e de sentir», disse Cavaco Silva.
«Quero felicitar vivamente Manuel Alegre, antes de mais, por este prémio e pelo muito que a sua obra tem feito em prol da língua e da cultura portuguesas».
Manuel alegre agradeceu a Cavaco Silva mas frisou que, o que mais o toca, é o prémio ter o nome de um rei poeta, um rei que foi o autor de alguns dos primeiros grandes poemas escritos em português e o primeiro a demonstrar que, «ao contrário dos preconceitos, não há incompatibilidade entre a poesia e a intervenção pública, mesmo quando exercida ao mais alto nível».
A escolha da obra «Doze Naus» foi feita por unanimidade pelo júri, constituído pelos escritores Vasco Graça Moura, Nuno Júdice e Fernando Pinto Amaral.
Alegre mostrou-se também «honrado» por a decisão ter sido tomada por um júri constituído por «três distintos e grandes poetas portugueses». E referiu que o prémio Dom Dinis tem persistido em promover as artes e a literatura portuguesas.
O prémio Dom Dinis, patrocinado pelo Instituto Português do Livro e pela Caixa Geral de Depósitos, tem actualmente o valor de 7.500 euros.
Já ganharam este prémio escritores como José Saramago, Camilo José Cela, Agustina Bessa Luís ou Almeida Faria.

Lusa

Teatrando - Fragateiro Exonerado

O conselho de administração do Teatro D. Maria II foi demitido em Julho por falta de «idoneidade, capacidade e experiência de gestão, com sentido de interesse público», entre outras razões, deixando um prejuízo de 1,9 milhões de euros.
As razões que levaram os ministros da Cultura e das Finanças a dissolver o conselho de administração daquele teatro nacional, presidido por Carlos Fragateiro, são reveladas num despacho publicado no Diário da República (DRE), datado de 28 de Julho.
Para demitir a equipa de Carlos Fragateiro, a tutela apontou ainda a «inexistência de padrões de elevada exigência, rigor, eficiência e transparência» ao ler as actas das reuniões do conselho de administração.
O documento dá conta de que o conselho de administração não cumpriu os objectivos traçados para o Teatro D. Maria II, como «a divulgação e valorização dos criadores, nomeadamente os nacionais» e «a qualificação progressiva dos elementos artísticos e técnicos dos seus quadros».
«A colaboração com escolas de ensino superior artístico (...) foi escassa», refere ainda o despacho.
O documento refere igualmente o deterioramento das relações internacionais do D. Maria II, dando como exemplo o dramaturgo espanhol Manuel Martinez Mediero, que encenou em 2007 a peça «Longas Férias com Oliveira Salazar» e que classificou o ambiente no teatro nacional como de «banditismo».
Quanto aos resultados financeiros da gestão em 2007, o despacho dá conta de um prejuízo de 1,9 milhões de euros.
Em Julho, quando anunciou a dissolução do conselho de administração, o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, disse que a exoneração do encenador Carlos Fragateiro fora decidida com base em «factos fundamentados» relacionados com a «natureza da gestão» e não com «comportamentos artísticos».
Na altura, Carlos Fragateiro argumentou que a exoneração fora assinada sem que a sua defesa tivesse sido levada em conta e que os pressupostos que justificaram a sua saída eram «extremamente frágeis».
Sem identificar os pressupostos, Fragateiro disse que iria accionar os meios judiciais em defesa do projecto que criou para o D. Maria II desde que tomou posse em 2006.
Carlos Fragateiro tinha um mandato até 2010, mas foi substituído no final de Julho na presidência do conselho de administração por Maria João Brilhante, já em funções.
Ainda não foi anunciado o novo director artístico do D. Maria II.

Diário Digital / Lusa

Musicando - Roam-se


Roam-se de inveja... e eu até nem morro de amores pela senhora!


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Animando - 9:13


9:13 procura ser um conceito. Um conceito de mudança de quem se quer afirmar artisticamente seja lá em que campo seja. 9:13 é um conceito de liberdade. De liberdade criativa que procura a afirmação do individual como irrepetível e único.
Este é já o terceiro encontro, que de um modo geral só tem juntado gentes da música. Procuramos com isto trocar experiências e ideias. Mas acima de tudo queremos criar um espaço onde nos possamos admirar uns aos outros. Queremos acabar com essa ideia sem sentido de que a capacidade de admiração não passa do próprio umbigo.
Desta vez vamo-nos reunir no Alto da Pena. Ao descer Rua Pedro José de Ornelas, chega-se à casa do Ti Alberto, vira-se à esquerda, continua-se até chegar à árvore de suma-à-uma plantada num triângulo a meio de uma encruzilhada de 3 estradas. O ponto de encontro é mesmo em frente... uma esplanada com músicos a fazer música, com actores a dizer poesia e acima de tudo com gente... da boa!
On Mute, DD Peartree, Punk d’Amour, Mr. Reno, Lidiane Duailibi e Nuno Morna serão alguns dos presentes na iniciativa. Via web participará o projecto Erróneus do Porto.
Será também apresentado o Manifesto C.R.A.P. (Comité de Apoio À Produção, que aos poucos vai reunindo cada vez mais gente à sua volta) e os primeiros projectos deste movimento que se quer de todos.

Blogando - Agri...Cultura

A agricultura também é... cultura. Um blog madeirense sobre assuntos agricolas... não só!!!

http://agricultando.blogs.sapo.pt

Lendo - Novas Edições

Chama-se “A Viagem do Elefante” (Caminho, Leya) a mais recente obra do prémio Nobel da Literatura 1998, que será publicada em Novembro, pela Caminho (Leya).
António Lobo Antunes, que acaba de ser distinguido com o Prémio Literário Juan Rulfo, um dos mais importantes galardões da literatura latino-americana, pela primeira vez atribuído a um autor português, lançará em Outubro o romance “O Arquipélago da Insónia” (Dom Quixote).
Pertencente à nova geração de autores portugueses, João Tordo, de 33 anos, publica este mês o seu terceiro romance, “As 3 Vidas”, com a chancela da QuidNovi, depois de “O Livro dos Homens sem Luz” (2004) e “Hotel Memória” (2007).
Oito anos depois de “Irene ou o Contrato Social”, Maria Velho da Costa, Prémio Camões 2002, apresenta “Myra”, um romance que será publicado em Outubro pela Assírio & Alvim, com ilustrações da pintora Ilda David.
António Mega Ferreira estreia-se como romancista, com “A Blusa Romena” - título de um quadro que Henri Matisse pintou em 1940 - numa edição da Sextante que estará disponível no final deste mês.
Ontem, saiu o terceiro romance de Patrícia Reis, “No Silêncio de Deus”, pela Dom Quixote (Leya), depois de “Amor em Segunda Mão” (2006) e “Morder-te o Coração” (2007).
Pela Dom Quixote, o luso-sueco Miguel Gullander publica o seu segundo romance, “Perdido de Volta”, depois da sua obra de estreia, “A Balada do Marinheiro-de-Estrada”, editada em 2006 pela Cavalo de Ferro.
Ana Teresa Pereira lança também este mês um novo romance, “O Verão Selvagem dos Teus Olhos”, com chancela da Relógio d'Água, que apresenta ainda “Investigações Geométricas”, de Gonçalo M. Tavares, uma reedição da obra inicialmente publicada pelo Teatro Campo Alegre.
Rui Zink lança pela Teorema um romance de suspense e aventura chamado “O Destino Turístico”.

“As Esquinas do Tempo”, o novo romance de Rosa Lobato de Faria, é o primeiro título a ser lançado, este mês, pela Divisão Editorial Literária de Lisboa Porto Editora, a que se seguirá “O Priorado do Cifrão”, de João Aguiar.
O livro de contos de José Cardoso Pires intitulado “Histórias de Amor”, publicado em 1952 e logo apreendido pela censura, será reeditado pelas Edições Nelson de Matos na segunda quinzena de Setembro.
Uma antologia de contos publicados e dispersos de Jacinto Lucas Pires, “Assobiar em Público”, será publicada pela Cotovia igualmente em Setembro.
Também Miguel Esteves Cardoso lançará um novo título, um volume de crónicas a que chamou “Em Portugal Não se Come Mal”, editado pela Assírio & Alvim e que estará nas livrarias a 15 de Setembro.
Jorge Reis-Sá apresenta “Os Esquilos de Long Island”, um livro de crónicas editado pelas Quasi, que lançarão também, em Outubro, “Nós, os Portugueses”, de Maria Filomena Mónica, e o “IV volume da Obra Poética de Artur do Cruzeiro Seixas” e, em Dezembro, “Limites para uma Árvore” (Poesia Reunida, 1956-2006), de Fernando Guimarães.
“A Faca não Corta o Fogo” - súmula & inédita é o título do novo livro de Herberto Helder que a Assírio & Alvim vai publicar ainda em Setembro, bem como uma antologia de poesia de António Barahona, intitulada “O Sentido da Vida é só Cantar”.
Nuno Júdice lança a 25 de Setembro, com a chancela das Edições Nelson de Matos, “O Breve Sentimento do Eterno”, e a Cotovia apresenta também este mês o novo livro de poesia de Luís Quintais, “Mais Espesso que a Água”.
Tenham então muitas e boas leituras!

Musicando - Mariza Nomeada para um Grammy

Mariza foi nomeada para a 9ª edição dos Latin Grammy Awards, com o seu último álbum, «Terra», na categoria de Melhor Álbum Folk, anunciaram esta quarta-feira os representantes da artista em Portugal.
Trata-se da segunda vez que Mariza é nomeada para os Latin Grammy Awards - prémios atribuídos anualmente desde 2000, pela secção latina da National Academy of Recording Arts and Sciences norte-americana - depois de no ano passado ter sido seleccionada com o registo ao vivo «Concerto em Lisboa», também na categoria de Melhor Álbum Folk.
«Terra», o quarto CD de originais gravado pela cantora, que se encontra no top de vendas da Associação Fonográfica Portuguesa desde que foi editado, a 30 de Junho deste ano, e é já disco de platina, integrou uma das 49 categorias dos Latin Grammy Awards deste ano, destinada a premiar os melhores discos lançados entre 1 de Julho de 2007 e 30 de Junho de 2008.
A cerimónia de entrega dos prémios realiza-se a 13 de Novembro, no Toyota Center, em Houston, no Estado norte-americano do Texas.

Musicando - Metallica "The Day That Never Comes"

Aí está o mais recente vídeo dos Metallica que promove o seu último CD.



quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Efeméride - 9/11







Musicando - Ana Moura



Amanhã teremos entre nós Ana Moura que, a par de Marisa, é sem dúvida uma das melhores vozes portuguesas do momento.

O espectáculo terá lugar amanhã, pelas 21.30h, no Largo do Colégio e é mais um concerto integrado nas comemorações dos 500 anos da nossa cidade/capital.



"... E depois levantou-se uma rapariga que não conhecíamos, chamada Ana Moura, e começou a cantar. Todos os sintomas antigos, suados com Argentina Santos na Parreirinha, me assaltaram: o arrepio na espinha, a comoção de molhar os olhos, o espanto de ser apanhado de coração na boca. E isto, espanto maior ainda, pela televisão. E não é como se faltassem grandes fadistas – mais velhas ou tão jovens como Ana Moura. Abundam como nunca antes. Estamos numa época de ouro do Fado, como se sabe..."
"Mas Ana Moura, para além da voz e da interpretação perfeitas, tem a qualidade raríssima e primitiva que tem Argentina Santos: a verdade natural, sem esforço ou premeditação. Não é do Povo – É o Povo. Não é de Lisboa – É Lisboa. Não é Fadista – É o Fado."
Miguel Esteves Cardoso. (In o susto do fado e a beleza da verdade. A Preguiça – O Independente)


Ana Moura nasceu em Santarém e cresceu num núcleo familiar em que todos cantavam em reuniões e acontecimentos particulares. Cedo desenvolveu gosto por vários estilos musicais, mas o fado foi sempre uma presença constante. No final da sua adolescência, numa festa de Natal, vários fadistas e guitarristas tiveram oportunidade de ouvi-la, entre os quais a Maria da Fé que a convidou para fazer parte do elenco da sua casa de fados, o Sr. Vinho. Esse foi o momento que projectou a sua carreira definitivamente no meio do Fado.
Através do seu trabalho diário no Sr. Vinho, conheceu o compositor e guitarrista Jorge Fernando, músico residente na altura, tendo iniciado uma relação profissional e de cumplicidade que se mantém até hoje.
Assim, em 2003 é editado o seu primeiro disco “Guarda-me a Vida na Mão” que recebe os mais rasgados elogios dos media e tem grande aceitação por parte do público tanto nacional como no estrangeiro. É por esta altura que Ana Moura começa as suas digressões pelo mundo fora tendo actuado no prestigiado Town Hall, nos Estados Unidos.
“Aconteceu”, o seu segundo disco, é editado em 2004 e trata-se de um duplo trabalho dividido em duas áreas temáticas: - O primeiro disco, a que se chamou «A porta do fado»», aborda o fado clássico e o segundo disco, intitulado «Dentro de casa», debruça-se sobre o fado tradicional. É por esta altura que Ana Moura recebe um convite para actuar no célebre Carnegie Hall, de Nova Iorque, em Fevereiro de 2005, tornando-se assim na primeira cantora portuguesa a actuar na mítica sala nova-iorquina.
Este disco leva-a novamente a grandes digressões no estrangeiro, tendo Ana Moura actuado em vários países europeus como Holanda, França, bem como nos Estados Unidos e na China, tornando-se numa das mais bem sucedidas artistas portuguesas. De tal forma, que em 2005 o seu disco “Aconteceu” foi nomeado para um dos mais prestigiados prémios da World Music – os Edison Awards.
É por esta altura que surge o convite de Tim Ries (saxofonista dos Rolling Stones e que ficou encantado com a voz de Ana Moura através de um disco que encontrou no Japão) para participar no 2º volume da colectânea “The Rolling Stones Project”, um projecto por ele dinamizado. Assim, aproveitando o concerto dos Rolling Stones no Porto, Ana Moura grava dois temas adaptados para fado por Jorge Fernando e Custódio Castelo. Mais tarde, Ana Moura viria a ser surpreendida com um convite dos Stones para subir ao palco do Estádio Alvalade XXI, em Junho deste ano e, perante mais de 30 mil pessoas, cantar com Mick Jagger a sua versão de “No Expectations”. Convite este que surgiu após a ida dos Stones à casa de fados onde Ana Moura usualmente canta. Desta amizade surge a participação de Tim Ries (participação em “A Sós Com a Noite” e a autoria de “Velho Anjo”) naquele que viria a ser o terceiro trabalho de Ana Moura. No final de 2006, Ana Moura começou a gravar o seu terceiro disco de originais, com edição no primeiro semestre de 2007.
Em “Para Além da Saudade”, Ana Moura interpreta temas tradicionais, como é o caso do Fado Blanc ou do Fado Azenha mas continua a arriscar em novas letras, músicas e parcerias, cantando poemas de Fausto (Nascidos do mar), Amélia Muge (o Fado da Procura) ou Nuno Miguel Guedes (Mapa do coração) mas também, e uma vez mais, de Jorge Fernando, produtor musical do disco e autor/compositor de alguns dos temas.
Depois do sucesso do lançamento deste seu terceiro disco, Ana Moura percorreu o país de lés a lés, sendo de destacar os concertos na Casa da Música, em Câmara de Lobos na Madeira, em Coruche, a sua terra natal, no Castelo de São Jorge, a participação no concerto dos Rolling Stones no Estádio de Alvalade, entre outros, e que culminou com a apresentação de “Para Além da Saudade” no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Outubro. Mas não foi só Portugal que teve oportunidade de ouvir ao vivo temas como “Os Búzios” ou “O Fado da Procura”, Ana Moura também se apresentou na Alemanha, Holanda, Itália, Japão e República Checa.
O ano de 2008 começa com uma tournée europeia que passa pela Holanda, Bélgica, França, Alemanha e Espanha, seguindo-se alguns concertos em Portugal. Entretanto é lhe atribuído o galardão de Disco de Platina, referente e a 20 mil discos vendidos. Em Março, Ana Moura continua com as apresentações ao vivo, desta vez com mais uma tournée pelos Estados Unidos e México, onde a crítica foi unânime em confirmar o seu talento.
Mas o sucesso de Ana Moura não passa despercebido também em Portugal. Em Maio é distinguida com o Prémio Amália para Melhor Intérprete 2007, atribuído pela Fundação Amália Rodrigues.
Em Junho de 2008, a fadista apresenta-se pela primeira vez naquelas que são duas das mais especiais e míticas salas do país: o Coliseu do Porto e o Coliseu dos Recreios em Lisboa, em duas noites, consideradas pelo público e pela crítica, memoráveis. A seu lado Ana Moura teve duas convidadas muito especiais: Beatriz da Conceição e Maria da Fé, dois nomes incontornáveis na história do Fado. A partilhar esta noite especial, esteve também Jorge Fernando, produtor musical e cúmplice da fadista.
Actualmente, a fadista encontra-se a preparar os seus próximos concertos de apresentação do seu último trabalho “Para Além da Saudade”.
2008 promete ser a continuação de uma carreira consolidada.


Cinema - Star Wars: A Guerra dos Clones

Sim, é verdade sou um starwarsmaníaco. Não perdi nenhum, tenho os dvd's todos... repetidos por causa dos Director Cut. Etc.

Não fui ver este porque, infelizmente, entre nós grassa essa verdadeira idiotice que são as versões dobradas para português. Nem quero imaginar o que será a voz de Mestre Ioda a falar a nossa língua pátria. Deviamos sempre ter a opção de escolha entre a versão dobrada e a versão original. Mas enfim...

Título original: Star Wars: The Clone
Realizador: Dave Filoni
Com: (Vozes) Anthony Daniels, Matt Lanter, Greg Ellis, Ian Abercrombie, Matthew Wood
Género: Animação
Classificação: NA
Origem: EUA/Singapura
Duração: 90 min.

Site Oficial: http://www.starwars.com/clonewars/site/index.html

A saga Star Wars assume um novo e deslumbrante visual no primeiro filme animado de sempre da Lucasfilm Animation – «STAR WARS: A GUERRA DOS CLONES».
A galáxia está a ser consumida pela Guerra dos Clones, uma enorme guerra civil que tem como rivais os terríveis Separatists e os seus exércitos de droids contra a República e os seus protectores Jedi. Para ganhar vantagem neste conflito, o Cavaleiro Jedi Anakin Skywalker e a sua aluna Padawan, Ahsoka Tano, são enviados numa missão com consequências de longo alcance, e que irá proporcionar um encontro com o famigerado criminoso lorde Jabba the Hutt. Cientes dos perigos que os esperam em Tatooine, Anakin e Ahsoka são também perseguidos pelo Conde Dooku e os seus agentes sinistros - incluindo o misterioso Asajj Ventress - que vão fazer tudo para garantir que os Jedi são derrotados. Entretanto, na linha de frente, Obi-Wan Kenobi e Mestre Yoda lideram os clones, de modo a resistirem às forças do lado negro...


Lendo - Lírica de Camões editada em inglês

«Collected Lyric Poems of Luís de Camões», uma colectânea traduzida por Landeg White, professor e poeta britânico a leccionar na Universidade Aberta (UAb), acaba de ser editada pela Princeton University Press, nos EUA.
«Luís de Camões é famoso em todo o mundo como autor do grande épico do renascimento, «Os Lusíadas», mas a sua enorme e igualmente importante obra de poesia lírica é praticamente desconhecida fora de Portugal», assinalou a editora.
O facto de a antologia estar organizada de acordo com as viagens de Camões «permite a leitura do livro como uma viagem», diz Richard Howard, editor da série Lockert Library os Poetry in Translation.
A obra vai ser apresentada em Portugal no dia 25 de Setembro, pelas 17:30, no Salão Nobre da UAb.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Musicando - Black Dog Blues Band no Kool


Hoje Black Dog Blues Band no Kool.
A banda nasceu em S. Paulo, Brasil, em 1989, tendo o seu mentor Daniel Caires Henriques voltado a residir na Madeira, de onde é originário, a partir de Janeiro de 2006.
Resolveu então retomar o projecto iniciado no Brasil, tendo a banda desde a sua refundação no Funchal, tido algumas alterações na sua composição.

Actualmente é composta por:
Daniel Caires Henriques: voz e harmónica, fundador da banda, vasta experiência nos blues, tendo actuado ao lado de Buddy Guy, Ronnie Earl, John Primer, etc.
Miguel Apolinário: guitarrista, músico com larga experiência, em várias vertentes musicais, professor de guitarra na Ama e Caixa da Música.
Paulo Aveiro: baixista, tendo já actuado em bandas como Anjos da Escuridão e Caos,
Eduardo Fernandes: baterista, com formação no Jazz e no Rock, professor de percussão e bateria. Músico da Orquestra Ligeira da Madeira.

No seu alinhamento musical banda tem como proposta os blues nas vertentes Mississipi, Chicago e Jumpin’ Blues da Califórnia, permitindo a quem tenha o prazer de assistir a um dos seus espectáculos desfrutar de uma viagem que vai desde a origem deste género musical, no Mississipi, passando por uma das suas fases intermédias (Chicago) e terminando numa das suas versões mais recentes (Jumpin’ da Califórnia).

Têm actuado em vários locais da Região, nomeadamente no Kelts, Fórum Madeira, Café do Teatro, Madeira Tecnopolo, Qasbah, Marginal, Dá-me Lume e RTP Madeira no programa Madeira em Directo.

Data e horário da apresentação:
10 de Setembro, quarta-feira a partir das 23h.

B.Kool!

Obituário - Hector Zazou

Paris, 09 Set (Lusa) - O compositor e produtor Hector Zazou, que colaborou, entre outros, com Björk e Peter Gabriel, faleceu segunda-feira em Paris, aos 60 anos, após prolongada doença, informaram hoje fontes do seu círculo profissional.
Inovador, com uma carreira ecléctica, Zazou nasceu em Sidi bel Abbès, na Argélia, em 11 de Julho de 1948, e foi em França um pioneiro na fusão de músicas aparentemente "inconciliáveis", diferentes no género e na origem geográfica.
O seu último álbum, "In The House Of Mirrors", gravado na Índia, deverá ser lançado em 06 de Outubro pela etiqueta Crammed.
Um dos projectos mais aplaudidos de Zazou foi "Les Nouvelles Polyphonies Corses" (As novas polifonias corsas), que marcou o encontro entre a tradição vocal da Córsega e músicos como o japonês Ryuichi Sakamoto, o camaronês Manu Dibango e o norte-americano John Cale.
Hector Zazou gravou em 1983 com o cantor congolês Bony Bikaye o álbum "Noir et Blanc", considerado um marco em matéria de fusão entre a música africana e a electrónica.
No total, publicou 15 álbuns que o tornaram internacionalmente conhecido, com artistas tão diferentes como a islandesa Björk, a norte-americana Suzanne Vega, a inglesa Siouxsie Sioux, o francês Gérard Depardieu, os norte-americanos Lisa Germano e Laurie Anderson e o galego Carlos Nunez.

in Lusa

Pouco conhecida é a sua passagem por Portugal onde chegou a “tentar” produzir um disco para Né Ladeiras. Algumas coisas foram gravadas mas... por onde andarão?


Discografia
· 1976 ZNR Barricades 3
· 1978 ZNR Traité de Mécanique Populaire
· 1979 La Perversita
· 1983 Zazou/Bikaye/CYI Noir & Blanc
· 1985 Zazou/Bikaye Mr. Manager
· 1985 Géographies
· 1986 Reivax au Bongo
· 1988 Zazou/Bikaye Guilty!
· 1989 Geologies
· 1989 Géographies/13 proverbes Africains
· 1990 Zazou/Bikaye/CYI Noir & Blanc (with extra tracks)
· 1991 Hector Zazou & Les Nouvelles Polyphonies Corses - Les Nouvelles Polyphonies Corses
· 1992 Sahara Blue
· 1992 Various artists Nunc Musics
· 1994 Sainkho Out of Tuva
· 1994 Various artists Sonora 4'94 (includes one outtake from Sahara Blue entitled Realeza)
· 1994 Chansons des mers froides (Songs from the Cold Seas)
· 1995 Harold Budd/Hector Zazou Glyph
· 1997 Barbara Gogan Made on Earth
· 1998 Lights in the Dark
· 1998 Mimi Goese Soak (four tracks produced by Zazou)
· 1999 Carlos Nuñez Os Amores Libros
· 1999 Laurence Revey Le Creux Des Fees
· 2000 Sandy Dillon & Hector Zazou 12 (Las Vegas is Cursed)
· 2000 Bigazzi/Chianura/Henson Drop 6—The Wolf and the Moon
· 2000 Various artists Drop 5.1
· 2001 Anne Grete Preux Alfabet
· 2002 PGR Per Grazia Ricevuta
· 2003 Sevara Nazarkhan Yol Bolsin
· 2003 Strong Currents
· 2004 L'absence
· 2006 Hector Zazou and Bernard Caillaud Quadri(+)Chromies
· 2008 In The House Of Mirrors




Fotos

O Ramadão começou no dia 1 de Setembro e prolonga-se por todo este mês.





Musicando - Edições Até ao Final do Ano


O regresso dos Madredeus, com três vozes e percussão, a estreia dos Pontos Negros e uma nova incursão da pianista Maria João Pires na obra de Chopin marcam nos próximos meses a edição discográfica em Portugal.
Depois de uma pausa sabática e da saída de Teresa Salgueiro, os Madredeus preparam-se para lançar este ano um novo álbum de originais, sem data de edição, que contará com três vozes femininas e percussão, disse à Lusa fonte da editora Farol.
Nos Madredeus permanecem apenas Pedro Ayres Magalhães, o autor da maioria dos temas do grupo, e o teclista Carlos Maria Trindade, que estiveram ao longo do último ano a trabalhar em novos temas para o projecto.
A pianista Maria João Pires, que nos próximos meses dará três concertos em Lisboa, edita a 15 de Setembro, na Deutsche Grammophon, ao fim de três anos sem gravar qualquer disco, um duplo álbum com o repertório tardio de Chopin.
No álbum, no qual Maria João Pires interpreta temas que Chopin compôs nos últimos anos de vida (até 1849), participa ainda o violoncelista Pavel Gomziakov.
Até ao final do ano, meses fortes para a edição discográfica, estão previstos dezenas de lançamentos de música portuguesa, com particular destaque para o pop-rock e para o jazz.
No pop-rock assinala-se a estreia da banda Os Pontos Negros, já este mês pela editora independente Flor Caveira, com «Maravilhoso Material Inútil», rock cantado em português por um grupo nascido em Queluz.
Deles já são conhecidos temas como «Conto de fadas de Sintra a Lisboa», «Lili» e «Numerologia».
Os Buraka Som Sistema, que reinventaram o kuduro com a modernidade da electrónica, editam o primeiro álbum, «Black Diamond», no dia 29, enquanto que o rapper Boss AC promete novo álbum, mas ainda sem data.
Para Outubro, está prevista a estreia a solo de Rui Reininho, com «Companhia das Índias», que conta com a participação de nomes como Paulo Furtado, Jorge Palma e Rodrigo Leão.
Até ao final do ano, esperam-se ainda os álbuns de estreia dos 2008 e dos The Guys From The Caravan, novos discos de João Gil, X-Wife, Rose Blanket, Tim, João Pedro Pais, André Sardet, das Just Girls e de Angélico Vieira e Vintém.
No jazz, a cantora Sara Serpa edita em Outubro o álbum de estreia «Praia», com produção do saxofonista Greg Osby, e os Tetterapadequ, projecto de improvisação de músicos portugueses e italianos, lançam «And the Missing R».
Os guitarristas Afonso Pais e André Matos lançam «Subsequências» (pela alemã Enja) e «Rosa Shock», respectivamente, e o trompetista Laurent Filipe propõe «Flick Music».
O pianista Bernardo Sassetti e o Will Holshouser Trio, que actuaram este ano nos Dias da Música no CCB, gravaram um álbum que a Clean Feed editará em breve.
Destaque ainda para o novo álbum de Maria João e Mário Laginha, ainda sem data de edição, que assinala os 25 anos de carreira da cantora.
No fado, estão previstos lançamentos de novos discos de Mafalda Arnauth («Flor do Fado»), Joana Amendoeira, Hélder Moutinho e Cristina Nóbrega («Palavras do meu fado»).
João Afonso e João Lucas prepararam «Um redondo vocábulo» para sair em Outubro e a editora Farol irá lançar um disco tributo a Carlos Paião que contará com Balla, Pólo Norte, Tiago Bettencourt, entre outros.
Nos próximos meses haverá ainda «El fad», do guitarrista José Peixoto, «Caminho Longi», de Dany Silva, e novos álbuns de Tony Carreira e Dulce Pontes.
A editora Numérica irá lançar, entre outros, «Variedades de Proteu», com música de Armando Teixeira a partir de um texto de António José da Silva, «Madrigais Camonianos», de Luís de Freitas Branco, e música coral de Fernando Lopes-Graça, ambos pelo Coro Gulbenkian.
O pianista João Paulo Santos e o violinista Bruno Monteiro voltam a colaborar no álbum «20th century expressions», a editar este mês.

in Diário Digital