domingo, 17 de julho de 2016

UMA MÚSICA POR DIA...

morreu Alan Vega, fundador dos Suicide uma das mais importantes bandas da cena da electrónica/punk dos anos 70. foi ao assistir a um concerto dos Stooges de Iggy Pop que teve uma epifânia que o levou a fundar os Suicide, banda que é uma das primeiras a adoptar o termo punk como definidor do seu estilo musical.
morreu Alan Vega e recomendo que o vão descobrir ou redescobrir. tinha 78 anos.




quinta-feira, 14 de julho de 2016

PÉROLAS A PORCOS

a paixão pela História. ANCIENT HISTORY ENCYCLOPEDIA reúne num sítio uma série de entusiastas pela história da antiguidade e foi fundado por 2009 by Jan van der Crabben, um desenhador de jogos históricos. uma página essencial para quem gosta de história.





UMA MÚSICA POR DIA...

SHOULD I STAY OR SHOULD I GO dos britânicos CLASH é o único nº 1 que a banda consegue nas Charts inglesas. não há nenhuma história em especial por detrás desta música. apenas um pormenor curioso: as segundas vozes feitas por Joe Strummer e Ellen Foley são cantadas em castelhano. em castelhano do Equador mais concretamente, língua materna do técnico de som Eddie Garcia, responsável pelas gravações de "Combat Rock", álbum do qual faz parte a faixa.






VISTO E REVISTO

gosto de gajos que arriscam. gosto de Don Cheadle. a história centra-se no final do período em que Miles Davis fica cerca de cinco anos sem gravar. os porquês dessa pausa, os porquês do "came back". "MILES AHEAD" começa logo por ser um título muito bem escolhido pois inclui em si próprio muitas interpretações, para além de ser o primeiro trabalho de Miles com Gil Evans. o filme é leve, não se espere nada de complicado para lá da relação do trompetista com a mulher. se a história por vezes se perde por ser um tanto ou quanto ridícula todo o filme é ao mesmo tempo envolvente. estão nele contidas muitas das coisas que fizeram de Miles Davis uma lenda do Jazz. um filme divertido, estranho e por vezes comovente.
Don Cheadle é também ele o realizador e fá-lo com propriedade, mas é no seu acting que está o segredo. personagem bem construída tanto física como psicológicamente de voz em tom quase inaudível e roufenha, o swagg, o ligeiro coxear. o resultado final é um Miles profundo, sentido, conflituoso, abusador, felizmente muito longe de uma caricatura.







quarta-feira, 13 de julho de 2016

PÉROLAS A PORCOS

A TROMPA é um blog publicado por Rui Dinis desde os inícios de Janeiro de 2004. trata-se de um blogue dedicado à música e aos músicos portugueses dos séculos XX e XXI. sem qualquer limitação no que respeita a a nomes, géneros ou temas, os únicos critérios prendem-se apenas com o gosto e/ou a vontade do seu autor.
depois e mais do que um blog, A TROMPA é uma espécie de galáxia a orbitar em torno da música portuguesa.
um blogue a visitar amiúde para se saber o que se passa com a música portuguesa. e principalmente OUVI-LA...








VISTO E REVISTO



juro que fui vê-lo com desconfiança. não sou muito dado a este tipo de filmes de super-heróis. mas como já me tinha enganado rotundamente no "Dark Nigh"t de Christopher Nolan, que conta com aquele brilhante desempenho de Heath Ledger... não quis arriscar.
o filme fica muito longe de qualquer um da trologia de Nolan, mas é um bom passar de duas horas. o filme peca por querer ser muitas coisas ao mesmo tempo. é óbvia a reverência a "Dark Night". no fundo o psicótico Lex Luthor não passa de um fraco sucedâneo do Joker (mas sem maquilhagem) de Ledger, mas para pior, muito pior. Jesse Eisenberg tem o condão de por vezes nos fazer parecer que voltámos atrás e estamos a ver de novo "The Social Network".
repito: o filme peca por querer ser muitas coisas ao mesmo tempo pois sentimos sempre que por isso é curto. na sua ambição tem momentos quase épicos, bem filmados e bem fotografados. na tentativa de desumanização dos super-heróis fica sempre aquém, falta-lhe sempre um bocadinho assim pois 
Zack Snyder não consegue afastar-se de uma imagem mitológica dos heróis que não procura mas revela. as inúmeras referências ao plano de Lex de querer matar Deus (é essa a imagem que vê ao olhar para o Super Homem) são disso exemplo.
por momentos o filme tem aquele aspecto dark da triologia de Chris Nolan que logo desaparece diluído em cenas menos conseguidas.
um bom filme para um final de tarde de domingo no sofá de casa.





sexta-feira, 8 de julho de 2016

UMA MÚSICA POR DIA NÃO SABES O BEM QUE TE FAZIA...

passei todo o santo dia a ouvir isto. já não ouvia esta música há algum tempo e gosto mesmo dela. aliás gosto de tudo onde o dedo dos THE DECEMBERISTS toca. deu-me para isto. e pasme-se, a música de hoje nem tem nenhuma história de especial associada...




PÉROLAS A PORCOS



mão amiga fez-me chegar este Bullshit Generator. não há um dia que passe em que não sejam,os bombardeados por verdadeiras peças de treta. um "mambo jambo" de palavras ocas que nada dizem mas que tanta gente compra. são estas porcarias e as teorias da conspiração. tanto um como o outro têm alguns sítios na net dedicados a, de um modo aleatório, criar porcarias destas. se visto com olhos críticos uma pessoa até se pode divertir com isto. mas o problema é que há quem acredite nisto.

por isso aqui fica o conselho: usar com cuidado!

http://sebpearce.com/bullshit/




quinta-feira, 7 de julho de 2016

UMA MÚSICA POR DIA NÃO SABES O BEM QUE TE FAZIA...

é talvez a primeira música que tenho ideia de me ficar na memória. tinha prá'i uns onze anos e até este momento não era lá muito musical. a versão que me tocou foi aquela que tem um engano no início e que está no álbum ao vivo Made in Japan. 

a base musical do tema é claramente um blues e a sua letra conta um história verdadeira que se passou quando os Deep Purple estavam em Montreaux a gravar Machine Head. conta a história que na véspera durante um concerto de Frank Zappa no Casino desta localidade um acidente com fogo de artifício pega fogo ao casino onde no dia seguinte a banda iniciaria a gravação do seu novo trabalho. o edifício localizado ao lado do lago da cidade foi pasto das chamas cujo fumo se estendeu por sobre as águas.

um tema a que gosto de voltar de quando em vez com a nostalgia dos cinquentas...


VISTO E REVISTO

fixem este nome: Judah Lewis. fixem porque o futuro nos trará, tenho a quase certeza, grandes interpretações deste jovem. "Demolition" não é um filme perfeito, longe disso. falta-lhe até aquele "bocadinho assim" para ser bom. mas está quase lá. Gyllenhaal esforça-se muito para isso. e talvez seja esse o problema. dá demasiado ao seu personagem evitando por vezes que o respiremos, que o sintamos na sua plenitude. 
o filme tem momentos grandes que intervala por vezes com alguma banalidade. e é aqui que o trabalho do realizador Jean-Marc Vallée falha.
de qualquer modo é um filme que se vê bem se dele não tivermos grandes espectativas.
excelente banda sonora.