quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Jornal de Angola

um pasquim angolano que transpira sabujice e tudo o que um dos regimes mais corruptos do mundo quer pôr cá fora, fala, mais uma vez, de Portugal e dos portugueses num tom de enorme desprezo. 
pede o pasquim lá do sítio que os empresários angolanos deixem de fazer negócios em Portugal porque os nossos políticos são corruptos (aqui até concordo que muitos o são)... esquece-se é o dito Jornal de Angola que este meu país, se calhar por causa daquilo que denúncia, deve ser o único do mundo que não tem pruridos em estabelecer relações comerciais com o sangrento e corrupto regime angolano!
e depois ainda tenho que ouvir o Portas a vergar a espinha e a alçar a rabeira para se pôr a jeito dos interesses desta gente rasca!!!!!!!!!!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Máscaras






Poema (XXVII)


Não,
Simplesmente, não.
No alvoroçar da alma
Um ficar
Eternamente
De olhos fixos num ponto.

Na árvore
A ameixa amadurece.
De fora para dentro.

E as pérolas no mar
Ficam negras de placidez.

Civilidade

estamos a atingir os limites da civilidade e a descambar para aquilo que de pior tem o terceiro mundismo...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Liberal...

a diferença entre um liberal e um liberalóide é quase um mundo...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Festival da Eurovisão



RTP volta atrás e decide participar no Festival da Eurovisão! Miguel Relvas vai ser o representante português com uma música trauteada uma vez que ainda não fez a formação que o habilita a cantar com letra!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Desemprego

24472... são os meus conterrâneos sem emprego! 24472 são os nosso conterrâneos sem emprego que potenciam a angustia de muitos mais... assim não vamos lá!

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Poema (XXVI)

Pântano

terras pantanosas.
eternos
clubes aristocráticos.
ao longe,
tentam voar
pássaros aquáticos.

sobre a urna,
os sabáticos.
as ligas e os tratados,
explodem
entre os políticos.
e há volta
os náufragos
de grandes transatlânticos.

o país decreta:
funerais antissépticos!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Cavalo Alado




Amanhã, na Fnac do Madeira Shopping, pelas 17 h, o meu irmão José Júlio faz a apresentação do seu livro "Cavalo Alado". Deu-me a honra de participar lendo alguns dos seus poemas. para além de mim vão estar presentes Ana Margarida Falcão, o editor Ângelo Rodrigues, Lília Bernardes, bem como um projecto musical novo dos excelentes músicos Pedro Zamora (guitarra clássica) e Paulo Gouveia (percussão)!!!
Lá vos esperamos!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Chega!


Chega de fascismo fiscal. Chega de incentivar a bufice em troco de uma esmola tributária.
Este governo, por via da sua política fiscal, procura trazer ao de cima nas pessoas aquilo que elas, potencialmente, têm de pior.
Recuso que o estado me crie obrigações substitutas daquilo que lhe compete. Recuso o papel de delator e peço facturas se quiser, se tal me der na gana e nunca, mas nunca, por obrigação imposta .
Recebi email da entidade tributária a ameaçar-me de multas se não pedir facturas.
Que me multem! Que me chulem mais um bocado!
E deixo aqui registado para memória futura. Deixo testamentariamente consignado que quando morrer quero ser cremado e que enviem para as finanças as minhas cinzas com um bilhete a dizer: “pronto… agora já ficaram com tudo!!!!”

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Da Cozinha (I)

o jantar de hoje:

Coelho à Lavrador

Ingredientes (para 4 pessoas):
1 coelho
1 cebola grande
1 tomate grande
1 nabo grande
azeite
sal
pimenta preta
1 malagueta pequena
1L de vinho branco




Preparação:
Fazer uma marinada com o vinho, a cebola, o tomate e o nabo cortados em quartos, sal e pimenta a gosto. Colocar o coelho cortado em pedaços na marinada durante duas horas.
Numa panela deitar o azeite e alourar os bocados de coelho. Adicionar a malagueta cortada e parte da marinada com todos os pedaços de cebola, tomate e nabo. Deixar cozer em lume brando.
Acompanha com puré de batata.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

É Hoje


Calmamente seguia a rua o seu caminho. Entre esquinas cheias de história que se não escreveu sozinha. Por aqui andaram mercadores e nobres, tanoeiros e burgueses, escravos e padres, piratas e jesuítas…
A cidade não cresceu sozinha. Cresceu pelos homens que a habitaram, que a sentiram. Uma cidade feita de vida, de troca de experiências e ideias. Uma cidade sentida e sofrida.
É que as cidades podem ser tudo, ou não ser nada! Depende de nós e da maneira como com ela nos relacionamos.
Esta é a cidade! A nossa cidade. A única cidade.
E é assim que todos a deveríamos sentir.
Preocupa-me que esta nossa cidade, que esta nossa região, ande despida. Despida de cultura. Não que não haja oferta, porque há. Mas porque não há público e sem público a cultura fica manca, coxeia.
De quem é a culpa? É de todos nós! Todos! Porque fomos perdendo a capacidade de nos admirarmos uns aos outros, porque nos fechamos na nossa capelinha e comodamente deixámos de 'olhar' para além do nosso umbigo. É que nós, os que produzem cultura, também somos público. Temos que ser público. E deste mal também me penalizo.
E isto consegue-se juntando-nos. Acreditando que podemos falar de coisas que temos em comum mesmo que os pontos de vista sejam diferentes. E isto devagarinho está a acontecer. Às segundas-feiras, de quinze em quinze dias, já há quem se junte à volta de um copo para degustar cultura. Uns mais velhos, outros mais novos, uns das artes outros das letras e da música, entre poemas e textos, entre imagens do que se vai produzindo e os sons criados, lá se vai pondo o dedo na ferida e falando sem medos nem reticências porque é mais o que nos junta do que aquilo que nos separa.
É hoje, é 'quinze dias' e lá estaremos, a partir das 22h na Mercearia S. Pedro, levando apenas connosco essa capacidade fantástica que vamos descobrindo que temos de nos apreciarmos uns aos outros.
Apareçam.
in DN/Madeira de hoje

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Poema (XXIV)

Numa cidade que se reproduz,
homens sem barba
e suas amantes,
marcham direitos a um McDonalds
perto de si.

Apesar das ordens
Podem estacionar-se os carros,
sem pagar,
no centro da cidade.
Assim passeia-se a indiferença
e olha-se o povo indignado
preocupado com trivialidades.

Batalhas campais
são tidas como apropriadas.
E a polícia dispara as últimas lágrimas.

Se clicares aqui
o Governo,
alegremente,
distribui violência no teu computador.

A portugalidade é uma prática,
não um direito!


Nuno Morna
Funchal, 9 de Fevereiro, 2013

(inspirado num poema de Maged Zaher)

Carnaval


já tem uns anos mas vale sempre a pena ouvir!

Agentes da Cultura e as Gentes da Política


Irrita-me solenemente esta coisa de gente que só vê números à frente a gerir os assuntos da cultura. Ou então agarram-se naqueles teóricos que escrevem e falam de barriga cheia da cultura e é colocá-los a teorizar de papo cheio sobre assuntos que não dominam nem entendem. É esta gente, sem imaginação mas bem paga, que acha que os agentes culturais devem andar na cultura por amor à camisola, que a profissionalização não é nem necessária nem desejável.
Burocratize-se tudo, atafulhe-se os processos de papéis, perca-se tempo com trivialidades, e no final pouco se produza. É esta a formula, é assim que as coisas funcionam. E se aparece um “desenrascado” que põe as coisas a andar e a funcionar livrem-se dele rapidamente porque é pessoa perigosa.
Tenho levado constantemente pela frente com gente assim. Que não é nada mas pensa ser tudo, que nada produz (culturalmente falando) e complica a produção. São aquele tipo de gente que “não coisa, nem sai de cima”.
Numa altura de crise como a em que vivemos, é esta gente, porque falha de imaginação, que vai matando o pouco que conseguimos produzir.

Arrumados estes, mudemos de assunto: porque será que nesta terra, neste país, são tão raras as vezes que encontramos como consumidores de cultura os agentes da política? Não é isto demonstrativo do interesse que a dita (nunca percebi o porquê desta designação) classe política demonstra pela cultura? Não é um político culto e consumidor de cultura um melhor político?
Tenho uma enorme dificuldade em entender como é que se pode falar em nome de um povo sem dele conhecer a sua cultura!
Não será isso que o define? 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Fotografia

@ Centro Congressos da Madeira

Fotografia

@ Centro de Congressos da Madeira

Fotografia



Vídeo


primeiro vídeo produzido pela COM.TEMA especialmente para o Youtube.

Fotografia

@ Casa das Mudas

Rótulos


Para certas pessoas as outras têm sempre que ser qualquer coisa. Ele há por aí muita gente que não consegue viver ser rótulos. Sejam eles políticos, económicos ou sociais. Como se a liberdade pudesse ser rotulada e encaixotada.
A mim já me chamaram de tudo, já me colocaram sobre a alçada de rótulos hilariantes que muito me divertem. Porque fiz uma peça de teatro onde o principal papel feminino era interpretado por um homem que comigo contracenava fui um muito óbvio homossexual. Porque fui colaborador da RTP/M passei por ter lá um tacho chorudo quando o que recebia foi descendo ano após ano até se tornar mais do que ridículo, e isto para além de nunca ter passado de colaborador a recibo verde. Houve até quem me dissesse alto quadro da função pública regional com um ordenado de milhões, quando trabalho há quase tinta anos numa empresa com sede em Lisboa onde não ganho mal, reconheço, o que me permite “estoirar” o que me sobra a produzir conteúdos teatrais e a ser detentor de uma conta bancária que hoje deve ter um valor pouco superior a zero. Para outros sou proprietário de uma companhia de Teatro que recebe milhões do Governo Regional todos os anos, quando nunca dele recebeu um cêntimo e vive da bilheteira dos espectáculos que produz (neste último ano e meio e pela primeira vez conseguimos um muito pequeno apoio comunitário que nos permitiu garantir os honorários de quem connosco colabora). Sou alto quadro do PSD quando onde militei foi no CDS. E acreditem que podia continuar…
Se no passado isto me afectou, reconheço-o, com a idade passou a fazer-me rir e a constatar que o facto de só de mim depender incomoda muita gente que a maior parte das vezes sob a capa da anonimidade fala cobardemente de boca cheia.
Esta liberdade permite-me dizer o que me vai cá dentro sem rótulos e sem dependências. Permite-me ser eu quem escolhe sobre o que falar. Permite-me livremente escolher os caminhos a seguir sem ter que dar contas a ninguém.
E é assim que eu gosto!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Franquelim Alves


em relação a Franquelim Alves aceito a menorização dos Secretários de Estado feita por Passos Coelho, aceito a argumentação de Proença de Carvalho e até aceito os "fuzilamentos" de Henrique Monteiro... só gostava que me explicassem o porquê de terem omitido do seu currículo a passagem pela SLN!
da mesma maneira que me bule com os nervos uma certa esquerda que "diz que é branco se a direita diz que é preto" também me irrita uma certa direita que faz o mesmo por oposição...

Poema (XXIII)


entrelaçam-se o cravo e o jasmim.
            afogam-se!
sem as culpas e os remorsos
            de quem não consegue a expressão do que pinta!

é preciso o fazer-se querer
            pois não há justiça para quem não se ama!

os que não sabem governar... que obedeçam!


Nuno Morna
Funchal, 29 Junho 2012

Poema (XXII)

as telenovelas lembram-me sempre este poema de Carlos Drummond de Andrade:



Quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos, Teresa para o
convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto
Fernandes
que não tinha entrado na história.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

The Modern World


desculpem voltar ao assunto. mas o entusiasmo é grande!
porque já o comecei atrasado, num dia levei com uma semana de curso... acabei de fazer a avaliação e foi um 20 em 20! 

já não me lembrava da fantástica sensação que o estudar nos proporciona. ainda mais quando as aulas são ministradas por um professor como Philip Zelikow da Universidade de Virgínia.
para quem tem algum tempo disponível aconselho que se metam a fzer o que eu fiz. no sítio Coursera podem encontrar diversos cursos ministrados pelas melhores Universidades do mundo. estou a fazer um curso de 14 semanas que tem como tema: The Modern World: Global History since 1760.

Fotografia I

Peter Lopes...


Poema (XXI)


preciso
urgente
telegraficamente
falar.
por cá sentidos
diversos.

                    nas unhas
                    a terra raspada.
                    desesperadamente
                    como quem segura
                    a terra
                    que foge

telegráfico
urgentemente

                    ontem pássaro azul
                    cantou
                    tapámos ouvidos
                    olhámos os pés
                    seguimos em frente

telegrafo
urge

                    enviem urgente
                    alimento alma


Nuno Morna
Funchal, 5 fevereiro 2013

Global History since 1760


estou bastante entusiasmado com o meu primeiro curso online. é um curso da Universidade de Virgínia dado  pelo Professor Philip Zelikow: "The Modern World: Global History since 1760".
Zelikow é um advogado, diplomata e académico norte-americano e foi quem presidiu à Comissão que investigou os acontecimentos do 11 de Setembro. é também presidente do Miller Center of Public Affairs e conselheiro do governo americano.

no sítio da Coursera podem ser encontrados inúmeros cursos de diversas Universidades do mundo. para quem tem algum tempo disponível aconselho vivamente. 

https://www.coursera.org/

ps: os cursos são grátis e no final e para quem atingir a média de passagem tem direito a diploma!

Culto de Personalidade



com uma simples busca na Wikipédia encontramos facilmente este definição:

"Culto de Personalidade ou Culto à personalidade é uma estratégia de propaganda política baseada na exaltação das virtudes - reais e/ou supostas - do governante, bem como da divulgação positivista de sua figura. Cultos de personalidade são frequentemente encontrados em ditaduras, embora também existam em democracias".

se o que se viu ontem no Jornal da Madeira não é Culto de Personalidade vou ali e já venho. para além da capa tem um panegírico escrito no mais fino recorte estalinista ou maoista! um must...


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Homenagem a Diogo Camacho



Mercearia S. Pedro



Teste 2

publicar várias fotografias via iPhone...








Teste

fotografia via iPhone...


Espetando


Comer uma espetada é uma ciência. Dispensando as espetadorras que já comi em muitos arraiais, vou-me cingir àquelas que tenho comido em restaurantes mais ou menos típicos espalhados por toda o arquipélago. Elejo como meu favorito “O Lagar”.

Fica ali como quem sobre para o Estreito de Câmara de Lobos, um pouco acima da entrada para a Via Rápida. Outros há tão bons como este, mas há força de tanto lá ir já me posso considerar um cliente da casa.

Depois, e que eu saiba, é o único restaurante do género que permite comer a espetada com milho cozido regado com o imprescindível molho de vilão. A carne é sempre de primeirissíma qualidade e podemos escolher entre o lombo e o filete. Cá para mim o lombo é que me cai no goto. Mal passada e com flor q.b. de modo a que a gordurita da carne escorra sobre a mesma no seu processo de cozedura.

Como acompanhamento o já referido milho e uma salada. E é claro que não pode faltar o imprescindível bolo do caco bem tostadinho com a respectiva manteiga de alho.

Sou daqueles que acha que a bebida que casa na perfeição com uma espetada é o nosso vinho seco, embora nem sempre tenha estômago para o beber. Como hoje em dia a sua venda em estabelecimentos é proibida,  substituo-o por uma sangría de vinho branco que na casa se faz na perfeição. Jarros pequenos, com muito gelo e fruta na dose adequada.

Prescindo da sobremesa e passo a galope para um café e uma 970.

E escrevo isto quando estou a pensar em começar uma de dieta. Porra!

O Lado Claro


do meu Miguel Moniz. mais fotografias podem ser vistas no seu sítio que recomendo!

http://www.miguelmoniz.com/

da Cultura

o público foge... dos festivais de verão, das salas de cinema, das exposições e instalações, dos espectáculos musicais, das salas de teatro... o público foge! 
efeitos da crise, do desinteresse, do não sabermos cativá-lo, sejam lá quais forem as razões urge fazer-se uma introspecção e tentar procurar as razões.
agora assim é que as coisas não podem continuar. o que nos define como povo é, e sempre será, a nossa cultura. a cultura que nos faz diferentes, e não superiores, dos outros.
é importante, é imprescindível, que nos juntemos todos para falar destas, e de outras questões ligadas à cultura da Madeira. temos que deixar de passar o tempo a olhar para o umbigo e olharmo-nos nos olhos!

"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar" - Helena Vaz da Silva

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Opus Dei...

"Autores e especialistas portugueses mostram-se indignados por o Opus Dei ter uma lista de livros que proíbe os seus membros de ler" - in Diário de Notícias de Lisboa

Há alguém que leia tudo o que lhe aparece à frente? Não tem cada um de nós uma lista de livros que nós recusamos a ler? Eu admito que tenho! Faz isto de mim um criminoso? Não devemos ter, todos nós, uma especial atenção ao que lêem os nossos filhos? Não lhes criamos também nós um "index"?
Se eu aderir a uma organização de modo consciente sujeito-me ao que ela determina! Não existe organização no mundo que não censure de uma ou outra forma as obras que se lhe opõem! 
Se concordo com isso? É obvio que não... mas não é coisa que me preocupe uma vez que a minha liberdade não me constrange a ler, ou não, seja lá o que for... e como acredito pouco em "organizações" é coisa que não me afecta. Reconheço no PCP uma enorme responsabilidade na luta contra a ditadura, e não lhes admito a perseguição feita aos intelectuais que não seguiam a linha do partido e que eram banidos! 
No que respeita às "organizações", sejam elas de que tipo forem, tenho a profunda convicção de que quem delas faz parte, o faz como resultado de um acto de consciência que as levou a aderir. E lá dentro funcionam do modo determinista que todas as organizações têm. 
É óbvio que não concordo de todo com isto e é por isso que não faço parte de nenhuma... mas reconheço aos outros o direito que têm de o fazer! Os nazis queimaram livros, os comunistas destruíram muitos, os talibans, etc... mas há uma diferença, a OD não destruiu nenhum: determina que os seus membros não os podem ler. E esta é uma diferença fundamental que não te deveria permitir juntar tudo no mesmo saco.
E para que fique tudo bem claro: eu gosto tanto da Opus Dei como gosto da Maçonaria. mas também não gosto dos partidos, ou seja gosto muito pouco de "organizações"...

PS: este texto é o resultado de uma longa e interessante conversa no Facebook entre mim e os meus amigos Sancho e Jorge.

De Volta

Amanhã fazem três anos que me desinteressei deste meu blogue. Decidi agora reactivá-lo mudando-lhe o nome. "O Lado Escuro da Lua" será a modos que um diário pessoal onde desfilarão os meus mais escuros pensamentos, as idiotices que me fascinam e perturbam. Vão passando por aqui... será sempre um prazer recebê-los!