Na casa onde viveu Wolfgang Amadeus Mozart, e no próprio piano que pertenceu ao compositor, foram ontem tocadas duas peças que só recentemente se descobriu serem (quase de certeza, notam os peritos) escritas pelo génio austríaco – provavelmente, quando este tinha sete ou oito anos.
As partituras – um concerto para piano de quatro minutos e um prelúdio de um minuto foram – compostas em 1763 ou 1764, já eram conhecidas e faziam parte do arquivo da Fundação Mozarteum, que gere o espólio do músico. Durante muito tempo, contudo, não se pensou que fossem da autoria de Mozart.
Estudiosos, porém, avançaram recentemente a hipótese de que as notas musicais foram anotadas na pauta pelo pai do músico, Leopold Mozart, enquanto o jovem, que teria sete ou oito anos na altura, tocava piano. Nessa idade, Mozart ainda não dominava a notação musical.
As partituras, descobertas num caderno da irmã de Mozart, tinham sido catalogadas como trabalho anónimo. Novas pesquisas vieram revelar que a escrita pertencia a Leopold. Mas este não poderia ter sido o autor das peças. Por um lado, o ritmo e a complexidade indiciavam um “jovem músico a correr desenfreado para mostrar aquilo de que era capaz”, explicou, citado pela AFP, o especialista Ulrich Leisinger, da Mozarteum. Por outro, as composições tinham erros técnicos que o experiente Leopold (o pai de Mozart era professor de música) não teria feito. “As duas peças chamaram a atenção por serem tão extravagantes”, notou ainda Ulrich. As partituras foram mais tarde corrigidas, já pela mão do próprio Mozart.
Mozart nasceu em Salzburgo, em 1756, e depressa ganhou a aura de prodígio musical. Começou a tocar piano aos três anos, a compor aos cinco e, quando morreu, com 35 anos, tinha escrito mais de 600 obras.
in Público
As partituras – um concerto para piano de quatro minutos e um prelúdio de um minuto foram – compostas em 1763 ou 1764, já eram conhecidas e faziam parte do arquivo da Fundação Mozarteum, que gere o espólio do músico. Durante muito tempo, contudo, não se pensou que fossem da autoria de Mozart.
Estudiosos, porém, avançaram recentemente a hipótese de que as notas musicais foram anotadas na pauta pelo pai do músico, Leopold Mozart, enquanto o jovem, que teria sete ou oito anos na altura, tocava piano. Nessa idade, Mozart ainda não dominava a notação musical.
As partituras, descobertas num caderno da irmã de Mozart, tinham sido catalogadas como trabalho anónimo. Novas pesquisas vieram revelar que a escrita pertencia a Leopold. Mas este não poderia ter sido o autor das peças. Por um lado, o ritmo e a complexidade indiciavam um “jovem músico a correr desenfreado para mostrar aquilo de que era capaz”, explicou, citado pela AFP, o especialista Ulrich Leisinger, da Mozarteum. Por outro, as composições tinham erros técnicos que o experiente Leopold (o pai de Mozart era professor de música) não teria feito. “As duas peças chamaram a atenção por serem tão extravagantes”, notou ainda Ulrich. As partituras foram mais tarde corrigidas, já pela mão do próprio Mozart.
Mozart nasceu em Salzburgo, em 1756, e depressa ganhou a aura de prodígio musical. Começou a tocar piano aos três anos, a compor aos cinco e, quando morreu, com 35 anos, tinha escrito mais de 600 obras.
in Público
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