
«Em vez de ter morrido numa cruz, por ti, antes tivesse pegado na lança que me abriu o peito, para com ela te rasgar os olhos da cara. Para deixar entrar claridade para dentro de ti pelos buracos dos teus olhos rasgados." - in A Invenção do Dia Claro de Almada Negreiros
Quando li pela primeira vez “A Invenção do Dia Claro” de Almada Negreiros estarreci. Foi como que um despir de alma e ao mesmo tempo um reencontro comigo próprio.
A viagem que Almada nos propõe é interior. Uma viagem que nos rasga e desmembra proporcionando-nos uma reconstrução de um novo eu.
Esta primeira leitura foi feita há já muitos anos e depois dela muitas outras se seguiram e em todas elas o autor tem sempre a capacidade de me surpreender.
Desde logo ficou a ideia de um dia poder subir ao palco e com o público desfrutar este texto singular e maravilhoso. E a ideia foi remoendo e assumindo sempre novas formas, novos cenários, novas composições.
Com os meus 25 anos como actor que este ano comemoro achei chegada a altura de fazer algo especial. E nada melhor do que “A Invenção do Dia Claro”.
Não poderia ser de outra maneira.
E começaram os primeiros “esboços” e as primeiras conversas com quem entende o processo criativo como um todo interdisciplinar.
O músico e produtor musical Miguel Apolinário, companheiro de muitas guerras, foi o primeiro a aderir ao projecto. Depois chegou calmamente o Gonçalo Silva que me surpreende sempre com as suas desconstruções de imagem e pela cultura musical. O Daniel Caíres é a mais recente aquisição deste projecto e da sua imaginação e induzido pelo sabor das palavras de Almada vão nascer os cenários desta “saga”, uma obra tipo instalação que terá como nome: “Idea”.
Assim vamos ter em palco a música original do Miguel, o trabalho de VJing do Yubar, a cenografia do Daniel e o tratamento da palavra de Almada Negreiros que procurarei não estragar.
Datas? Quando estiver pronto. O que penso acontecer lá para finais de Outubro.
Até lá muito trabalho!
A viagem que Almada nos propõe é interior. Uma viagem que nos rasga e desmembra proporcionando-nos uma reconstrução de um novo eu.
Esta primeira leitura foi feita há já muitos anos e depois dela muitas outras se seguiram e em todas elas o autor tem sempre a capacidade de me surpreender.
Desde logo ficou a ideia de um dia poder subir ao palco e com o público desfrutar este texto singular e maravilhoso. E a ideia foi remoendo e assumindo sempre novas formas, novos cenários, novas composições.
Com os meus 25 anos como actor que este ano comemoro achei chegada a altura de fazer algo especial. E nada melhor do que “A Invenção do Dia Claro”.
Não poderia ser de outra maneira.
E começaram os primeiros “esboços” e as primeiras conversas com quem entende o processo criativo como um todo interdisciplinar.
O músico e produtor musical Miguel Apolinário, companheiro de muitas guerras, foi o primeiro a aderir ao projecto. Depois chegou calmamente o Gonçalo Silva que me surpreende sempre com as suas desconstruções de imagem e pela cultura musical. O Daniel Caíres é a mais recente aquisição deste projecto e da sua imaginação e induzido pelo sabor das palavras de Almada vão nascer os cenários desta “saga”, uma obra tipo instalação que terá como nome: “Idea”.
Assim vamos ter em palco a música original do Miguel, o trabalho de VJing do Yubar, a cenografia do Daniel e o tratamento da palavra de Almada Negreiros que procurarei não estragar.
Datas? Quando estiver pronto. O que penso acontecer lá para finais de Outubro.
Até lá muito trabalho!
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