sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Poema (XVII)

do mais profundo de mim
saltou a corrente eterna da ilha

nos movimentos bruscos de um barco
pesquei a interrogação

saltando de pico em pico
procurei o querer

no espaço incerto de uma cálida manhã
descobri que não entendi


não desconheço a estúpida razão de não ser ilha


Funchal, Novembro 1985

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