
Além de Sissako, o Doc's Kingdom deste ano conta com as presenças de outros cinco cineastas estrangeiros, como Eduardo Escorel, Lee Anne Schmitt, Aliona Polunina, Robert Fenz e Sylvain George, e cinco portugueses, como Manuel Mozos, Tiago Afonso, Mário Gomes e Mónica Baptista, que irão falar dos seus filmes após as respectivas exibições.
O Doc's Kingdom «não é um festival de cinema, nem um evento para ver filmes», mas sim «uma câmara de reflexão sobre o cinema documental contemporâneo», explicou à agência Lusa José Manuel Costa, responsável pelo seminário.
«Apesar da popularidade do cinema documental e da grande quantidade de documentários exibidos em festivais, há cada vez maior consumo de filmes e pouca reflexão sobre eles», frisou José Manuel Costa.
Assim, continuou, o Doc's Kingdom «é uma oportunidade para discutir o cinema documental que se está a fazer a partir dos filmes exibidos» e a edição deste ano parte do tema geral «reinterrogar a imagem política».
«Vamos discutir vários tipos de relação entre o cinema e a política», explicou José Manuel Costa, referindo que «a regra do Doc's Kingdom deste ano vai ser: durante o dia vemos filmes e ao fim do dia falamos sobre eles», através dos quatro debates colectivos previstos para os fins de tarde de quarta-feira a sábado.
A exibição aberta ao público, hoje, às 21h, de La Rabbia (1963), um filme do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, marca o 'pontapé de saída' do seminário.
Lusa
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