Lê-se no DN/Madeira de hoje:
O 'Mercado do Filme', que se realizou em Cannes de 13 a 22 de Maio, foi uma oportunidade para divulgar o Festival Internacional de Cinema do Funchal (FICF). Quem o diz é Henrique Teixeira, o director do FICF.
O trabalho é feito "porta a porta", ou seja, junto dos 'stands' com maior interesse, numa tentativa de dar a conhecer o evento a produtores e distribuidoras internacionais, conforme explica.
A divulgação e convite para a participação no FICF, que se realiza de 7 a 14 de Novembro, não é fácil, admite. Pelo contrário, "é um trabalho árduo, na medida em que o Festival Internacional de Cinema do Funchal é modesto. Não está associado a um mercado, não tem distribuidoras, a visionar filmes, com potencial para comprar cópias destinadas ao país. Também não atribui prémios monetários".
Madeira desperta interesse
No entanto, apesar das "muitas carências", Henrique Teixeira destaca que o FICF possui duas características a seu favor: "Tem uma estrutura bem montada e acontece na ilha da Madeira, o que desperta muito interesse". É a sua terceira participação neste mercado. Este ano, pela primeira vez, "é notório o 'feedback' que o festival está a ter", destaca. Conforme explica, essa resposta é visível através dos 'e-mails' que recebe, dias antes da realização da feira - endereçados por produtores, realizadores e distribuidoras internacionais - com o objectivo de promover reuniões. "O mesmo aconteceu durante o Festival de Cannes", acrescenta. O mercado é também uma oportunidades para visionar os últimos filmes, exibidos nas quatro dezenas de salas que ali existem, com sessões das 8 às 20 horas. "É importante saber se interessam, ou não, e deixar contactos".
Promover potencialidades
Henrique Teixeira diz ainda que a ida a Cannes é aproveitada para promover outras potencialidades que a Madeira possui.
Por exemplo, "há uma porta aberta para a realização de congressos na ilha sobre audiovisual e multimédia, assim como de outros eventos semelhantes, que acontecem no mundo inteiro, mas não chegam aqui". A promoção incide também na Madeira como local de filmagem, acrescenta.
"Neste caso, a Região teria que dar uma contrapartida, mas ainda não está preparada".
E concretiza: "Penso que a Assembleia Legislativa Regional poderia, eventualmente, legislar no sentido de proporcionar melhores condições para as empresas que filmassem na Região. Há pessoas a 'bater à porta' e ninguém está a ouvir. É pena não haver forma de trabalhar mais a sério junto das entidades públicas".
A cinco meses da realização do próximo FICF, Henrique Teixeira diz: "Temos uma quantidade suficiente de filmes para garantir uma boa programação. Já existem propostas muito interessantes e muito enquadradas em relação ao público local". Mas tudo está em aberto. A conclusão será em Setembro.
Questões ambientais
Este ano, a exemplo de edições anteriores, o festival vai exibir longas e curtas-metragens, curtas para amadores, de âmbito regional. Irá promover também a realização de microfilmes.
Henrique Teixeira revela ainda que pretende integrar na programação um filme "que agite as questões ambientais", assim como quer chamar a atenção do público infantil, através de algumas iniciativas.
Teresa Florença
O 'Mercado do Filme', que se realizou em Cannes de 13 a 22 de Maio, foi uma oportunidade para divulgar o Festival Internacional de Cinema do Funchal (FICF). Quem o diz é Henrique Teixeira, o director do FICF.
O trabalho é feito "porta a porta", ou seja, junto dos 'stands' com maior interesse, numa tentativa de dar a conhecer o evento a produtores e distribuidoras internacionais, conforme explica.
A divulgação e convite para a participação no FICF, que se realiza de 7 a 14 de Novembro, não é fácil, admite. Pelo contrário, "é um trabalho árduo, na medida em que o Festival Internacional de Cinema do Funchal é modesto. Não está associado a um mercado, não tem distribuidoras, a visionar filmes, com potencial para comprar cópias destinadas ao país. Também não atribui prémios monetários".
Madeira desperta interesse
No entanto, apesar das "muitas carências", Henrique Teixeira destaca que o FICF possui duas características a seu favor: "Tem uma estrutura bem montada e acontece na ilha da Madeira, o que desperta muito interesse". É a sua terceira participação neste mercado. Este ano, pela primeira vez, "é notório o 'feedback' que o festival está a ter", destaca. Conforme explica, essa resposta é visível através dos 'e-mails' que recebe, dias antes da realização da feira - endereçados por produtores, realizadores e distribuidoras internacionais - com o objectivo de promover reuniões. "O mesmo aconteceu durante o Festival de Cannes", acrescenta. O mercado é também uma oportunidades para visionar os últimos filmes, exibidos nas quatro dezenas de salas que ali existem, com sessões das 8 às 20 horas. "É importante saber se interessam, ou não, e deixar contactos".
Promover potencialidades
Henrique Teixeira diz ainda que a ida a Cannes é aproveitada para promover outras potencialidades que a Madeira possui.
Por exemplo, "há uma porta aberta para a realização de congressos na ilha sobre audiovisual e multimédia, assim como de outros eventos semelhantes, que acontecem no mundo inteiro, mas não chegam aqui". A promoção incide também na Madeira como local de filmagem, acrescenta.
"Neste caso, a Região teria que dar uma contrapartida, mas ainda não está preparada".
E concretiza: "Penso que a Assembleia Legislativa Regional poderia, eventualmente, legislar no sentido de proporcionar melhores condições para as empresas que filmassem na Região. Há pessoas a 'bater à porta' e ninguém está a ouvir. É pena não haver forma de trabalhar mais a sério junto das entidades públicas".
A cinco meses da realização do próximo FICF, Henrique Teixeira diz: "Temos uma quantidade suficiente de filmes para garantir uma boa programação. Já existem propostas muito interessantes e muito enquadradas em relação ao público local". Mas tudo está em aberto. A conclusão será em Setembro.
Questões ambientais
Este ano, a exemplo de edições anteriores, o festival vai exibir longas e curtas-metragens, curtas para amadores, de âmbito regional. Irá promover também a realização de microfilmes.
Henrique Teixeira revela ainda que pretende integrar na programação um filme "que agite as questões ambientais", assim como quer chamar a atenção do público infantil, através de algumas iniciativas.
Teresa Florença
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