sábado, 9 de fevereiro de 2013

Poema (XXIV)

Numa cidade que se reproduz,
homens sem barba
e suas amantes,
marcham direitos a um McDonalds
perto de si.

Apesar das ordens
Podem estacionar-se os carros,
sem pagar,
no centro da cidade.
Assim passeia-se a indiferença
e olha-se o povo indignado
preocupado com trivialidades.

Batalhas campais
são tidas como apropriadas.
E a polícia dispara as últimas lágrimas.

Se clicares aqui
o Governo,
alegremente,
distribui violência no teu computador.

A portugalidade é uma prática,
não um direito!


Nuno Morna
Funchal, 9 de Fevereiro, 2013

(inspirado num poema de Maged Zaher)

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