Numa cidade que se reproduz,
homens sem barba
e suas amantes,
marcham direitos a um McDonalds
perto de si.
Apesar das ordens
Podem estacionar-se os carros,
sem pagar,
no centro da cidade.
Assim passeia-se a indiferença
e olha-se o povo indignado
preocupado com trivialidades.
Batalhas campais
são tidas como apropriadas.
E a polícia dispara as últimas lágrimas.
Se clicares aqui
o Governo,
alegremente,
distribui violência no teu computador.
A portugalidade é uma prática,
não um direito!
Nuno Morna
Funchal, 9 de Fevereiro, 2013
(inspirado num poema de Maged Zaher)
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