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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Poema (XXVII)
Não,
Simplesmente, não.
No alvoroçar da alma
Um ficar
Eternamente
De olhos fixos num ponto.
Na árvore
A ameixa amadurece.
De fora para dentro.
E as pérolas no mar
Ficam negras de placidez.
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