segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Espetando


Comer uma espetada é uma ciência. Dispensando as espetadorras que já comi em muitos arraiais, vou-me cingir àquelas que tenho comido em restaurantes mais ou menos típicos espalhados por toda o arquipélago. Elejo como meu favorito “O Lagar”.

Fica ali como quem sobre para o Estreito de Câmara de Lobos, um pouco acima da entrada para a Via Rápida. Outros há tão bons como este, mas há força de tanto lá ir já me posso considerar um cliente da casa.

Depois, e que eu saiba, é o único restaurante do género que permite comer a espetada com milho cozido regado com o imprescindível molho de vilão. A carne é sempre de primeirissíma qualidade e podemos escolher entre o lombo e o filete. Cá para mim o lombo é que me cai no goto. Mal passada e com flor q.b. de modo a que a gordurita da carne escorra sobre a mesma no seu processo de cozedura.

Como acompanhamento o já referido milho e uma salada. E é claro que não pode faltar o imprescindível bolo do caco bem tostadinho com a respectiva manteiga de alho.

Sou daqueles que acha que a bebida que casa na perfeição com uma espetada é o nosso vinho seco, embora nem sempre tenha estômago para o beber. Como hoje em dia a sua venda em estabelecimentos é proibida,  substituo-o por uma sangría de vinho branco que na casa se faz na perfeição. Jarros pequenos, com muito gelo e fruta na dose adequada.

Prescindo da sobremesa e passo a galope para um café e uma 970.

E escrevo isto quando estou a pensar em começar uma de dieta. Porra!

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