A minha boa amiga Teresa Mizon escreve no DN/Madeira de hoje a propósito das estreias cinematográficas regionais da semana:
Depois de tantos anos a esmiuçar os paradoxos do romance, Woody Allen continua a ter coisas para dizer sobre a irracionalidade e os absurdos de um relacionamento amoroso. É por estes caminhos que o cineasta segue no seu quarto filme realizado na Europa. Depois de três histórias situadas em Londres, com o mesmo ar cinzento da sua querida Nova Iorque, ele mergulha agora no colorido de Barcelona. É para a cidade de Gaudí e Miró que duas amigas americanas viajam. Vicky (Rebecca Hall) é centrada e prática. Cristina (Scarlett Johansson) é impulsiva e com uma veia artística. Elas vagueiam e visitam a capital catalã até à noite em que conhecem Juan António (Xavier Bardem), um pintor libertário e sedutor que teve um divórcio conturbado com Maria Elena (Penénole Cruz, uma mulher linda com laivos de loucura). É aqui que o filme "começa"! Vicky - com casamento marcado - tenta resistir às investidas do pintor mas acaba por se apaixonar secretamente depois de uma noite furtiva. Cristina, por outro lado não tem pudor em entregar-se e acaba por viver um "affair" a três com ele e com a ex-mulher. "Vicky Cristina Barcelona", o mesmo é dizer um filme sobre confusões amorosas assinado por um mestre do humor nesta área com interpretações de qualidade. Lembro que Penélope Cruz levou o Óscar de Melhor Actriz Secundária pelo desempenho nesta obra.
Uma das séries de histórias aos quadradinhos que na década de oitenta despertou o interesse do público adulto para um formato até então considerado infanto-juvenil, tem agora adaptação ao cinema em versão longa-metragem. "Watchmen - Os Guardiões" tem sido um filme muito aguardado e nos Estados Unidos a expectativa foi imensa. Quem já o viu diz ser um pretensioso épico de cultura pop. A história tem como cenário a Guerra Fria no ano de 1985. Quando um dos seus antigos colegas é encontrado morto, o vigilante mascarado Rorschach empenha-se em desmascarar um plano para matar e desacreditar todos os super-heróis. Assinado por Zack Snyder ( o mesmo de "300"), a versão inclui cenas de violência e sexo que nos E.U.A.foi proibida a menores de 17 anos.
1 comentário:
Um filme que merece referência...
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