sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Poema (IV)

III


no cais
seres perfeitamente anormais...
passeiam

há um carro dourado
que se suicida...
por amor

o folclore está nas sujas esquinas da cidade
frutos tropicais exalam o agridoce cheiro do sangue
e há gente que morre
e há gente que ama


malditos sejam os que renegam o mar que me envolve

Sem comentários: