Portugal pode não ter filmes a concurso em Berlim, mas a presença de Manoel de Oliveira fora de competição com "Singularidades de uma Rapariga Loura", que terá estreia mundial na capital alemã na terça-feira, está a ser notada.
A revista da especialidade "Variety", que publica uma edição diária durante o festival distribuída gratuitamente às centenas de profissionais da imprensa e da indústria em serviço, incluiu na edição de ontem um especial de 12 páginas sobre Portugal.
A abertura é uma entrevista a Oliveira, com curtas declarações registadas durante as rodagens de "Singularidades de uma Rapariga Loura" contextualizada por um longo olhar pela sua carreira.
Mas o destaque é um panorama da actual produção de cinema dita "comercial", mostrando que o cinema português está a procurar um outro rumo para lá dos filmes de autor que tornaram o país conhecido nos festivais internacionais, com depoimentos de José Pinto Ribeiro, director do ICA, e de produtores como Pandora da Cunha Telles e Alexandre Valente.
O papel do FICA, o fundo de investimento privado dirigido especialmente para o audiovisual comercial, é sublinhado pelo dossier, que aponta ainda a importância da internacionalização para o cinema nacional, face às limitações e à dimensão do mercado português.
A esse nível, a "Variety" refere a actual força da ficção televisiva portuguesa, citando o êxito da produção da TVI ("Morangos com Açúcar" e "Equador") e referindo as ambições da Prisa, o grupo proprietário da estação, de criar a partir daqui um núcleo ibérico de produção para televisão.
A edição refere ainda os filmes que estão a ser vendidos no Mercado Europeu do Filme, a decorrer paralelamente com o Festival, com destaque para "Amália" de Carlos Coelho da Silva, e lista os principais produtores activos actual em Portugal.
A revista da especialidade "Variety", que publica uma edição diária durante o festival distribuída gratuitamente às centenas de profissionais da imprensa e da indústria em serviço, incluiu na edição de ontem um especial de 12 páginas sobre Portugal.
A abertura é uma entrevista a Oliveira, com curtas declarações registadas durante as rodagens de "Singularidades de uma Rapariga Loura" contextualizada por um longo olhar pela sua carreira.
Mas o destaque é um panorama da actual produção de cinema dita "comercial", mostrando que o cinema português está a procurar um outro rumo para lá dos filmes de autor que tornaram o país conhecido nos festivais internacionais, com depoimentos de José Pinto Ribeiro, director do ICA, e de produtores como Pandora da Cunha Telles e Alexandre Valente.
O papel do FICA, o fundo de investimento privado dirigido especialmente para o audiovisual comercial, é sublinhado pelo dossier, que aponta ainda a importância da internacionalização para o cinema nacional, face às limitações e à dimensão do mercado português.
A esse nível, a "Variety" refere a actual força da ficção televisiva portuguesa, citando o êxito da produção da TVI ("Morangos com Açúcar" e "Equador") e referindo as ambições da Prisa, o grupo proprietário da estação, de criar a partir daqui um núcleo ibérico de produção para televisão.
A edição refere ainda os filmes que estão a ser vendidos no Mercado Europeu do Filme, a decorrer paralelamente com o Festival, com destaque para "Amália" de Carlos Coelho da Silva, e lista os principais produtores activos actual em Portugal.
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