Escreve Paula Henriques no DN/Madeira de hoje:
Há precisamente um ano, a jornalista Sara Antunes de Oliveira e a repórter de imagem Cristina Almeida andavam a explorar o universo do grupo madeirense de dança inclusiva Dançando com a Diferença. Foram essas imagens e entrevistas gravadas na Região ao longo de três dias que deram à dupla o material para a reportagem homónima que venceu o primeiro lugar na edição de estreia do Prémio Dignitas, atribuído ontem, em Lisboa.
O reconhecimento público da Associação Portuguesa de Deficientes destina-se a "premiar os melhores trabalhos, publicados ou difundidos nos media portugueses, por profissionais da comunicação social, cujo tema seja a deficiência e que promova a dignidade das pessoas com deficiência, os seus direitos humanos e a inclusão social". Na edição de estreia, a reportagem sobre o grupo dirigido por Henrique Amoedo e residente no Centro das Artes foi a grande vencedora. Os segundo e terceiro lugares foram atribuídos a 'Uma Vida Normal', da jornalista Sofia Arêde, e 'Mãe Coragem', de Carlos Rico (também da SIC).
"Uma companhia de dança madeirense está a dar passos importantes contra o preconceito. O Grupo Dançando com a Diferença junta bailarinos com e sem deficiência para mostrar que a arte não faz distinções. Nos palcos que pisam, constroem uma realidade que muitos acreditam não poder existir. Ali, dançam como iguais e são todos apenas bailarinos (...) num trabalho a que é impossível ficar indiferente", diz Sara Antunes de Oliveira no texto de apresentação.
Ontem, durante a entrega do prémio, a jornalista disse à agência Lusa que a reportagem "pretende ser uma resposta à pergunta 'Quem disse que estas pessoas não são capazes?'. E quem disse que estas pessoas não são capazes está a mentir. Acho que eles respondem muito bem a essa pergunta. São magníficos bailarinos e pessoas com histórias de vida muito inspiradoras".
Entre 20 e 23 de Fevereiro de 2008, a equipa seguiu de perto a rotina de Ricardo Mendes, Elsa Freitas e José Manuel Figueira, três dos elementos da companhia, e gravou um espectáculo com duas das coreografias do reportório ('1 Apaixonado', de Henrique Rodovalho, e 'Tempus Incertus', de Elisabete Monteiro). O resultado foi a reportagem especial já apresentada na SIC em duas ocasiões: a 19 de Maio de 2008 e no dia de Natal e que pode ser vista ou revista em www.aaaidd.com.
"Vem mais uma vez mostrar o reconhecimento nacional pelo trabalho desenvolvido por esta associação através do Grupo Dançando com a Diferença", reagiu Cecília Berta, presidente da Associação dos Amigos da Arte Inclusiva - Dançando com a Diferença (AAAIDD) ao prémio.
De referir que vários órgãos de comunicação social nacionais têm mostrado interesse no trabalho desenvolvido pelos madeirenses e vários coreógrafos têm aceite o desafio de criar para este grupo, unido em bailarinos com e sem deficiência.
Há precisamente um ano, a jornalista Sara Antunes de Oliveira e a repórter de imagem Cristina Almeida andavam a explorar o universo do grupo madeirense de dança inclusiva Dançando com a Diferença. Foram essas imagens e entrevistas gravadas na Região ao longo de três dias que deram à dupla o material para a reportagem homónima que venceu o primeiro lugar na edição de estreia do Prémio Dignitas, atribuído ontem, em Lisboa.
O reconhecimento público da Associação Portuguesa de Deficientes destina-se a "premiar os melhores trabalhos, publicados ou difundidos nos media portugueses, por profissionais da comunicação social, cujo tema seja a deficiência e que promova a dignidade das pessoas com deficiência, os seus direitos humanos e a inclusão social". Na edição de estreia, a reportagem sobre o grupo dirigido por Henrique Amoedo e residente no Centro das Artes foi a grande vencedora. Os segundo e terceiro lugares foram atribuídos a 'Uma Vida Normal', da jornalista Sofia Arêde, e 'Mãe Coragem', de Carlos Rico (também da SIC).
"Uma companhia de dança madeirense está a dar passos importantes contra o preconceito. O Grupo Dançando com a Diferença junta bailarinos com e sem deficiência para mostrar que a arte não faz distinções. Nos palcos que pisam, constroem uma realidade que muitos acreditam não poder existir. Ali, dançam como iguais e são todos apenas bailarinos (...) num trabalho a que é impossível ficar indiferente", diz Sara Antunes de Oliveira no texto de apresentação.
Ontem, durante a entrega do prémio, a jornalista disse à agência Lusa que a reportagem "pretende ser uma resposta à pergunta 'Quem disse que estas pessoas não são capazes?'. E quem disse que estas pessoas não são capazes está a mentir. Acho que eles respondem muito bem a essa pergunta. São magníficos bailarinos e pessoas com histórias de vida muito inspiradoras".
Entre 20 e 23 de Fevereiro de 2008, a equipa seguiu de perto a rotina de Ricardo Mendes, Elsa Freitas e José Manuel Figueira, três dos elementos da companhia, e gravou um espectáculo com duas das coreografias do reportório ('1 Apaixonado', de Henrique Rodovalho, e 'Tempus Incertus', de Elisabete Monteiro). O resultado foi a reportagem especial já apresentada na SIC em duas ocasiões: a 19 de Maio de 2008 e no dia de Natal e que pode ser vista ou revista em www.aaaidd.com.
"Vem mais uma vez mostrar o reconhecimento nacional pelo trabalho desenvolvido por esta associação através do Grupo Dançando com a Diferença", reagiu Cecília Berta, presidente da Associação dos Amigos da Arte Inclusiva - Dançando com a Diferença (AAAIDD) ao prémio.
De referir que vários órgãos de comunicação social nacionais têm mostrado interesse no trabalho desenvolvido pelos madeirenses e vários coreógrafos têm aceite o desafio de criar para este grupo, unido em bailarinos com e sem deficiência.
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