quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Teatrando - CSI Funchal

Escreve Paula Henriques no DN/Madeira de hoje:

A morte de um anão dá o mote a 'CSI Funchal', o novo episódio da carreira hilariante da Com.Tema e o primeiro de uma nova série que promete ter tanto ou mais sucesso do que a série norte-americana onde foi beber inspiração.
O trabalho estreia a 8 de Maio no Centro das Artes, na Calheta, e, pelo que foi já dado a conhecer, promete não deixar o público indiferente, nesta nova incursão pelo mundo do humor e da parvoíce, ferramentas 'preciosas' a que o grupo de teatro habituou os madeirenses.
"No foyer do teatro, um anão de Jardim está morto. O público começa a entrar na sala. A área já está delimitada com aquelas fitas estilo 'Police Line, do not cross', na versão portuguesa: 'Police Line Moto Cross'. Há marcas de giz no chão, há um pacote de cereais junto ao cadáver… o que prova que estamos perante um Cereal Killer", apresenta Nuno Morna o 'CSI Funchal' ao DIÁRIO.
Segundo o actor, o espectáculo inicia-se com "a projecção da cena inicial do filme… passada no Crime Scene. Identifica-se o morto… É o Anão Soneca. A partir daí, Horacie Cana termina a cena com o seu habitual estilo… "Parece que o Soneca… já não vai acordar"". Depois disto, conta ainda o mentor deste projecto, "arranca a música do genérico… e uma incomparável orgia de idiotice como a Com.Tema jamais produziu".
Segundo Nuno Morna, 'CSI Funchal' é "a primeira Pecilme feita em Portugal e, se calhar, no mundo, visto estarmos em presença de um evento que é metade filme e metade peça de teatro. Um novo conceito e a parvoíce do costume!", admitiu.
Este policial à medida da companhia de teatro volta a juntar velhos amigos em palco e outras novas colaborações. Horácie Cana é interpretado por Nuno Morna; Gil Grisame por Pedro Ribeiro; Guarda Abel e Inspector Max por Paulo Lopes, a Dr.ª Paula Porta-Chaves, por Mara Abreu e Dr. Gregório Casotas por Tiago Goes Ferreira. Nesta comédia participam ainda como Neo Black, Pedro Afonseca; como Laura Lourinhã, Nancy e como Puto, Diogo Sousa. Os Anões de Jardim, revelou, serão representados por 'themselves' e o Público, pelo público. Quanto ao Cereal Killer, deixam apenas a informação de que "O Futuro a Deus Pertence".
Além da novidade da temática, esta é também a primeira vez que a Com.Tema estreia um trabalho fora do Funchal. A escolha pelo Centro das Artes prende-se com um novo passo no seu 'modus operandi', devendo ficar neste espaço cultural durante quatro dias, "à imagem dos espectáculos da Broadway que estreiam sempre fora de Nova Iorque por um curto período", justificou Nuno Morna, antes de deixar já o aviso: "Este espectáculo pode impressionar pessoas com alta sensibilidade à estupidez. Prometemos, como de costume, muito sangue, suor e lágrimas… ah, e claro, muito, mas mesmo muito sexo!".

2 comentários:

Daniela Ferreira disse...

Em contagem decrescente. Boa Sorte =)

João disse...

Vale a pena, a estreia foi demais,foi rir do inicio ao fim. Grandes artistas e bom enredo ;P