O júri internacional do Festival de Berlim, liderado pela actriz Tilda Swinton, atribuiu o Urso de Ouro da 59ª edição do certame, "por unanimidade", ao segundo filme da peruana Claudia Llosa, "La Teta Asustada"
Mas foi a primeira obra de Adrián Biniez, "Gigante", uma produção uruguaia sobre a improvável paixão de um segurança corpulento e lacónico pela mulher de limpeza a quem nunca dirigiu a palavra, que saiu vencedora absoluta da Berlinale, com três galardões: Grande Prémio do Júri (ex-aequo), Prémio Alfred Bauer, atribuído a "filmes que abrem novas perspectivas artísticas" (também ex-aequo) e o prémio de melhor primeira obra (escolhido por um júri separado). "Gigante" está já comprado para Portugal pela Midas.
"Alle Anderen"/ "Everyone Else", segunda obra da alemã Maren Ade, um claustrofóbico "jeu de massacre" sobre um casal jovem cujas férias trazem ao de cima as tensões da sua relação, foi o outro Grande Prémio do Júri ex-aequo. Valeu ainda o Urso de Prata de melhor actriz a Birgit Minichmayr.
"Sweet Rush", de Andrzej Wajda, foi o outro galardoado ex-aequo com o prémio Alfred Bauer
O prémio de melhor actor foi atribuído ao maliano Sotigui Kouyaté por "London River" - a história de uma mãe, inglesa, e de um pai, maliniano (Kouyate), que, depois dos atentados de 7 de Julho de 2005 em Londres, procuram os filhos dos quais não têm notícias. O de melhor actriz a Birgit Minichmayr, por "Alle Aderen".
"The Messenger", de Oren Moverman, o melhor filme exibido este ano a concurso (comprado para Portugal pela Lusomundo), teve de se contentar com o prémio de melhor argumento, enquanto o Urso para o melhor realizador foi entregue, inesperadamente, ao iraniano Asghar Farhadi por "About Elly."
Contribuição artística excepcional para o trabalho de som: "Katalin Varga", de Peter Strickland.
Público
Mas foi a primeira obra de Adrián Biniez, "Gigante", uma produção uruguaia sobre a improvável paixão de um segurança corpulento e lacónico pela mulher de limpeza a quem nunca dirigiu a palavra, que saiu vencedora absoluta da Berlinale, com três galardões: Grande Prémio do Júri (ex-aequo), Prémio Alfred Bauer, atribuído a "filmes que abrem novas perspectivas artísticas" (também ex-aequo) e o prémio de melhor primeira obra (escolhido por um júri separado). "Gigante" está já comprado para Portugal pela Midas.
"Alle Anderen"/ "Everyone Else", segunda obra da alemã Maren Ade, um claustrofóbico "jeu de massacre" sobre um casal jovem cujas férias trazem ao de cima as tensões da sua relação, foi o outro Grande Prémio do Júri ex-aequo. Valeu ainda o Urso de Prata de melhor actriz a Birgit Minichmayr.
"Sweet Rush", de Andrzej Wajda, foi o outro galardoado ex-aequo com o prémio Alfred Bauer
O prémio de melhor actor foi atribuído ao maliano Sotigui Kouyaté por "London River" - a história de uma mãe, inglesa, e de um pai, maliniano (Kouyate), que, depois dos atentados de 7 de Julho de 2005 em Londres, procuram os filhos dos quais não têm notícias. O de melhor actriz a Birgit Minichmayr, por "Alle Aderen".
"The Messenger", de Oren Moverman, o melhor filme exibido este ano a concurso (comprado para Portugal pela Lusomundo), teve de se contentar com o prémio de melhor argumento, enquanto o Urso para o melhor realizador foi entregue, inesperadamente, ao iraniano Asghar Farhadi por "About Elly."
Contribuição artística excepcional para o trabalho de som: "Katalin Varga", de Peter Strickland.
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