Às 10H30 de hoje realizou-se uma missa de corpo presente na Igreja de Paço d'Arcos e o corpo seguiu depois para a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, cumprindo o desejo do artista de que o seu corpo fosse entregue à ciência.
Alina Vaz, que trabalhou com Badaró na peça “Empresta-me o teu Apartamento” lembra uma amizade que começou quando o humorista foi chamado para substituir na peça o protagonista Henrique Santana. «Começou uma amizade grande. Era muito esperto e culto e, pouca gente será dessa opinião, mas para sim sempre foi um senhor», disse.
Apesar de nos últimos tempos se terem distanciado, a actriz recorda os encontros para tomar café, as longas conversas e também os espectáculos em que Badaró era arrasado pelos colegas.
«Foi sempre incompreendido pela classe teatral da época e nunca percebi porque acontecia. Qualquer coisa que fizesse era para dizer mal e um espectáculo em que eu também entrei foi pateado pelos colegas», lembrou, sublinhando que a maior parte da classe teatral não o aceitava.
Alina Vaz destaca ainda a grande sensibilidade e boa disposição do humorista, e aponta a decisão de doar o seu corpo à ciência como exemplo da sua «grande humanidade».
Raul Solnado lembrou «o grande sucesso na revista» alcançado por Badaró quando chegou a Portugal no final da década de 50 integrado na companhia brasileira Fogo no Pandeiro. «Fez um grande sucesso na revista e ficou em Portugal. Trabalhou muito e muito bem para crianças e foi muito popular. Fez one man shows que ficaram na nossa memória», disse Raul Solnado, ressalvando que profissionalmente nunca se encontraram.
O actor, que reencontrou Badaró quando dirigia a Casa do Artista, recorda-o como «um bom amigo, um homem de bem, muito inteligente e culto». «Agora resta-me desejar-lhe que descanse em paz», disse.
Manílio Haidar Badaró, conhecido apenas como Badaró, chegou a Portugal em 1957 integrado no elenco da companhia brasileira Fogo no Pandeiro que aqui manteve durante dois anos uma revista em cena. Fixou residência e acabou por se naturalizar português, tendo trabalhado em teatro, rádio e televisão.
Lusa
Alina Vaz, que trabalhou com Badaró na peça “Empresta-me o teu Apartamento” lembra uma amizade que começou quando o humorista foi chamado para substituir na peça o protagonista Henrique Santana. «Começou uma amizade grande. Era muito esperto e culto e, pouca gente será dessa opinião, mas para sim sempre foi um senhor», disse.
Apesar de nos últimos tempos se terem distanciado, a actriz recorda os encontros para tomar café, as longas conversas e também os espectáculos em que Badaró era arrasado pelos colegas.
«Foi sempre incompreendido pela classe teatral da época e nunca percebi porque acontecia. Qualquer coisa que fizesse era para dizer mal e um espectáculo em que eu também entrei foi pateado pelos colegas», lembrou, sublinhando que a maior parte da classe teatral não o aceitava.
Alina Vaz destaca ainda a grande sensibilidade e boa disposição do humorista, e aponta a decisão de doar o seu corpo à ciência como exemplo da sua «grande humanidade».
Raul Solnado lembrou «o grande sucesso na revista» alcançado por Badaró quando chegou a Portugal no final da década de 50 integrado na companhia brasileira Fogo no Pandeiro. «Fez um grande sucesso na revista e ficou em Portugal. Trabalhou muito e muito bem para crianças e foi muito popular. Fez one man shows que ficaram na nossa memória», disse Raul Solnado, ressalvando que profissionalmente nunca se encontraram.
O actor, que reencontrou Badaró quando dirigia a Casa do Artista, recorda-o como «um bom amigo, um homem de bem, muito inteligente e culto». «Agora resta-me desejar-lhe que descanse em paz», disse.
Manílio Haidar Badaró, conhecido apenas como Badaró, chegou a Portugal em 1957 integrado no elenco da companhia brasileira Fogo no Pandeiro que aqui manteve durante dois anos uma revista em cena. Fixou residência e acabou por se naturalizar português, tendo trabalhado em teatro, rádio e televisão.
Lusa
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