O filme «Ensaio Sobre a Cegueira», de Fernando Meirelles, estreia hoje, sexta-feira, nos Estados Unidos, e está já a causar polémica entre os invisuais, que se queixam da imagem que é passada sobre os cegos.
A Federação Nacional dos Invisuais dos Estados Unidos está a preparar um protesto contra o filme, que se baseia num romance de José Saramago, e que estreará em 75 salas de cinema em pelo menos 21 estados norte-americanos.
Citado pela Associated Press, o presidente da Federação Nacional dos Invisuais, Marc Maurer, afirmou terça-feira que a cegueira não é uma «alegoria muito inteligente para falar sobre o colapso da sociedade».
«O filme retrata as pessoas cegas como monstros e isso é mentira. A cegueira não transforma pessoas decentes em monstros», indignou-se Marc Maurer. A federação está a planear protestos junto dos cinemas, com o recurso a cartazes, onde estará escrito «Não sou actor, mas na vida real eu sou uma pessoa cega».
A história de «Ensaio Sobre a Cegueira» é sobre uma estranha epidemia de cegueira branca que gera o caos no seio de uma comunidade, o instinto de sobrevivência a sobrepôr-se à civilização.
O filme, que conta com a interpretação de Julianne Moore, Mark Ruffalo, Danny Glover e Gael García Bernal, teve antestreia mundial em Maio, na abertura do Festival de Cinema de Cannes.
Em comunicado, os estúdios Miramax lamentaram este protesto e defenderam que o realizador brasileiro Fernando Meirelles teve a preocupação de se manter fiel à história de Saramago, «uma corajosa parábola sobre o triunfo do espírito humano quando a civilização sucumbe».
Para a federação norte-americana, o filme transmite estereótipos errados sobre os cegos, nomeadamente sobre o facto dos que não vêem serem incapazes de tomarem conta de si próprios e estarem permanentemente desorientados.
«Ensaio Sobre a Cegueira» tem a estreia prevista nas salas de cinema portuguesas a 13 de Novembro.
A Federação Nacional dos Invisuais dos Estados Unidos está a preparar um protesto contra o filme, que se baseia num romance de José Saramago, e que estreará em 75 salas de cinema em pelo menos 21 estados norte-americanos.
Citado pela Associated Press, o presidente da Federação Nacional dos Invisuais, Marc Maurer, afirmou terça-feira que a cegueira não é uma «alegoria muito inteligente para falar sobre o colapso da sociedade».
«O filme retrata as pessoas cegas como monstros e isso é mentira. A cegueira não transforma pessoas decentes em monstros», indignou-se Marc Maurer. A federação está a planear protestos junto dos cinemas, com o recurso a cartazes, onde estará escrito «Não sou actor, mas na vida real eu sou uma pessoa cega».
A história de «Ensaio Sobre a Cegueira» é sobre uma estranha epidemia de cegueira branca que gera o caos no seio de uma comunidade, o instinto de sobrevivência a sobrepôr-se à civilização.
O filme, que conta com a interpretação de Julianne Moore, Mark Ruffalo, Danny Glover e Gael García Bernal, teve antestreia mundial em Maio, na abertura do Festival de Cinema de Cannes.
Em comunicado, os estúdios Miramax lamentaram este protesto e defenderam que o realizador brasileiro Fernando Meirelles teve a preocupação de se manter fiel à história de Saramago, «uma corajosa parábola sobre o triunfo do espírito humano quando a civilização sucumbe».
Para a federação norte-americana, o filme transmite estereótipos errados sobre os cegos, nomeadamente sobre o facto dos que não vêem serem incapazes de tomarem conta de si próprios e estarem permanentemente desorientados.
«Ensaio Sobre a Cegueira» tem a estreia prevista nas salas de cinema portuguesas a 13 de Novembro.
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