“Senhoras e senhores, bem vindos ao espectáculo do peso e do riso, do som e da fúria, da alegria histérica e da tristeza patética!”
Os Punk d’Amour foram-se juntando algures em 2006. O projecto começa com as canções de Filipe Ferraz e a música e arranjos de Bruno Vítor. Durante a sua existência, esta banda que mais parece uma associação recreativa, deu dezenas de concertos: ganhou o Antena 3 Rock, esvaziou as Vespas, compareceu em festas de caloiros, contribuiu para noites memoráveis em bares nocturnos de reputação mais ou menos duvidosa.
Foram dezenas de concertos, mas também dezenas de músicos que tocaram ao vivo as músicas Punk d’Amour: violoncelos (um), guitarras (algumas), cantores convidados (muitos), e instrumentos de sopro de todo o género. Se primeiro que tudo existe uma vontade de fazer a festa, de compartilhar, de tocar com toda a gente, para toda a gente, esta vocação para cigano revela outra inquietação: Quem é Punk d’Amour, a que soa uma banda que nasce numa ilha no meio do Oceano Atlântico, que música faz um grupo de putos sem jet lag, que saltam do Salif Keita aos Sex Pistols sem remorsos?
Os Punk d’Amour estão cada vez mais perto de saber o seu lugar no mundo. O concerto da próxima quarta-feira mais vai parecer uma banda filarmónica: Ferraz no microfone, Bruno na bateria e no microfone, Paulo Ricardo no trompete, Wreiner no trombone, Fabian na tuba, e convidados, claro. Deram a este concerto o nome de ‘Sub-tropicalismo’.
As canções dos Punk d’Amour podiam ser cinema. Se nem sempre existe uma narrativa, há sempre uma fotografia. A violência do ponto de vista, que obriga tudo a estar num lugar, numa hora, com uma condição. O resto é a música. Não a música das sétimas e das diminutas, nem a música dos estilos e correntes, nem sequer música como meio de alcançar um estatuto, de músico ou de estrela. Sim o som das ruas e dos lugares, o ritmo que está na Cidade. E a vontade de ir cada vez mais para Sul.
Os Punk d’Amour foram-se juntando algures em 2006. O projecto começa com as canções de Filipe Ferraz e a música e arranjos de Bruno Vítor. Durante a sua existência, esta banda que mais parece uma associação recreativa, deu dezenas de concertos: ganhou o Antena 3 Rock, esvaziou as Vespas, compareceu em festas de caloiros, contribuiu para noites memoráveis em bares nocturnos de reputação mais ou menos duvidosa.
Foram dezenas de concertos, mas também dezenas de músicos que tocaram ao vivo as músicas Punk d’Amour: violoncelos (um), guitarras (algumas), cantores convidados (muitos), e instrumentos de sopro de todo o género. Se primeiro que tudo existe uma vontade de fazer a festa, de compartilhar, de tocar com toda a gente, para toda a gente, esta vocação para cigano revela outra inquietação: Quem é Punk d’Amour, a que soa uma banda que nasce numa ilha no meio do Oceano Atlântico, que música faz um grupo de putos sem jet lag, que saltam do Salif Keita aos Sex Pistols sem remorsos?
Os Punk d’Amour estão cada vez mais perto de saber o seu lugar no mundo. O concerto da próxima quarta-feira mais vai parecer uma banda filarmónica: Ferraz no microfone, Bruno na bateria e no microfone, Paulo Ricardo no trompete, Wreiner no trombone, Fabian na tuba, e convidados, claro. Deram a este concerto o nome de ‘Sub-tropicalismo’.
As canções dos Punk d’Amour podiam ser cinema. Se nem sempre existe uma narrativa, há sempre uma fotografia. A violência do ponto de vista, que obriga tudo a estar num lugar, numa hora, com uma condição. O resto é a música. Não a música das sétimas e das diminutas, nem a música dos estilos e correntes, nem sequer música como meio de alcançar um estatuto, de músico ou de estrela. Sim o som das ruas e dos lugares, o ritmo que está na Cidade. E a vontade de ir cada vez mais para Sul.
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