
Na sua intervenção pouco antes da entrega da condecoração – "entregue como uma homenagem do Governo" ao filósofo – o ministro da Cultura pediu a Eduardo Lourenço que torne possível a recolha de toda a sua obra "para ser depositada na Biblioteca Nacional" (BN). "Faço este pedido para que o acervo de Eduardo Lourenço possa estar acessível a todos", salientou José António Pinto Ribeiro perante a audiência, acrescentando: "Tomo como compromisso que a sua obra seja guardada e trabalhada na Biblioteca Nacional nas condições que Eduardo Lourenço estabelecer".
Emílio Rui Vilar, presidente da Gulbenkian, classificou-o como "o maior pensador português do nosso tempo" e destacou a "aguda lucidez, originalidade e independência" da sua obra, desenvolvida ao longo de sessenta anos.
Durante dois dias, especialistas portugueses e estrangeiros vão reflectir neste congresso sobre a obra do ensaísta nas áreas da literatura e crítica literária, filosofia, teoria política, história, cultura e ensaísmo.
José Saramago, Hélder Macedo, Manuel Alegre, Gastão Cruz e João Bénard da Costa são algumas das personalidades da área da cultura que darão um testemunho sobre o filósofo na sessão de encerramento, no final da tarde de terça-feira, na Gulbenkian.
Sem comentários:
Enviar um comentário