Depois mais de dois anos de negociação a empresa norte-americana Google conseguiu chegar a um acordo amigável com o Sindicato de Autores norte-americanos (Authors Guild) e com a Associação de Editores Americanos a propósito do seu projecto de pesquisa de livros, o Google Book Search que foi lançado há quatro anos, mas vai ter que lhes pagar 125 milhões de dólares (99,8 milhões de euros).
O conflito existia há anos por causa do projecto da empresa Google de digitalizar milhões de livros e de os colocar disponíveis, em alguns casos na íntegra, na Internet. O acordo terá agora de ser ratificado por um tribunal norte-americano, e prevê que a Google financiará uma parte dos direitos de autor e terá a seu cargo as despesas do processo em nome colectivo que foi intentado contra si por autores (em Setembro 2005) e um outro, accionado pelas editoras McGraw-Hill, Pearson Education, Penguin, Simon & Schuster e John Wiley (um mês depois).
Este acordo vai permitir ao Google aumentar o número de livros que se podem procurar, ler e comprar através deste projecto. E os autores e editores das obras que ainda estejam abrangidas pelos direitos de autor vão ser compensados monetariamente. Todas as obras que estiverem com a edição esgotada nos EUA vão ficar disponíveis para leitura integral pelos americanos. Este acordo só terá efeito nos EUA, fora do território da lei americana continuará tudo na mesma.
“O acordo reconhece os direitos e os interesses dos detentores de direitos de autor, dá-lhes um meio eficaz de controlar o acesso online à sua propriedade intelectual e permite-lhes serem remunerados pelo acesso às suas obras na Internet”, anunciaram os envolvidos. Vai ser criado um fundo, o Book Rights Registry, onde ficarão registados todos os direitos dos livros e que poderá ser consultado quer por editores quer por autores.
O acordo está disponível online e pode ser consultado em: http://books.google.com/booksrightsholders/agreement-contents.html.
Isabel Coutinho
O conflito existia há anos por causa do projecto da empresa Google de digitalizar milhões de livros e de os colocar disponíveis, em alguns casos na íntegra, na Internet. O acordo terá agora de ser ratificado por um tribunal norte-americano, e prevê que a Google financiará uma parte dos direitos de autor e terá a seu cargo as despesas do processo em nome colectivo que foi intentado contra si por autores (em Setembro 2005) e um outro, accionado pelas editoras McGraw-Hill, Pearson Education, Penguin, Simon & Schuster e John Wiley (um mês depois).
Este acordo vai permitir ao Google aumentar o número de livros que se podem procurar, ler e comprar através deste projecto. E os autores e editores das obras que ainda estejam abrangidas pelos direitos de autor vão ser compensados monetariamente. Todas as obras que estiverem com a edição esgotada nos EUA vão ficar disponíveis para leitura integral pelos americanos. Este acordo só terá efeito nos EUA, fora do território da lei americana continuará tudo na mesma.
“O acordo reconhece os direitos e os interesses dos detentores de direitos de autor, dá-lhes um meio eficaz de controlar o acesso online à sua propriedade intelectual e permite-lhes serem remunerados pelo acesso às suas obras na Internet”, anunciaram os envolvidos. Vai ser criado um fundo, o Book Rights Registry, onde ficarão registados todos os direitos dos livros e que poderá ser consultado quer por editores quer por autores.
O acordo está disponível online e pode ser consultado em: http://books.google.com/booksrightsholders/agreement-contents.html.
Isabel Coutinho
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