segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Pintando - Claude Monet




Claude Monet (1840-1926) começou como ilustrador e caricaturista, actividades em que alcançou alguma fama quando ainda era adolescente.
Em 1856 conheceu o pintor francês Boudin, que além de iniciá-lo nas técnicas da pintura paisagística ensinou-o a pintar ao ar livre, para captar melhor as cores e a luz. Três anos depois, mudou-se do Havre, onde vivia com os pais, para Paris, começando a estudar na Academia Suíça. Alguns anos mais tarde cursou a Escola de Belas-Artes, no atelier de Gleyre, onde fez amizade com Renoir, Sisley e Bazille. Depois de uma tentativa de suicídio em 1868, Monet viajou para Londres com Renoir, fugindo da guerra com a Prússia. Lá conheceu Daubigny, e por meio dele o marchand e dono de galeria Durand-Ruel. Os seus quadros de Londres reflectem o interesse do jovem pintor pela pintura oriental e pela fotografia.
O espaço e a perspectiva são obtidos pela contraposição de estruturas geométricas e um intenso contraste cromático. Depois da apresentação em Paris, em 1874, do seu quadro “Impressão, Sol Nascente” (1869) ele e todo o seu grupo de amigos foram mencionados por um conhecido crítico de arte como impressionistas e mais depreciativamente como "a malta de Monet".
Aos poucos, foi abandonando as tonalidades escuras e tenebrosas das suas primeiras obras e adoptou uma paleta de cores frias e ao mesmo tempo transparentes. Em Argenteuil, passa a pintar com Sisley e Pissarro, tanto no inverno quanto no verão. Além das paisagens, tentou incluir motivos da vida moderna, como as locomotivas. Deu início também aos seus célebres quadros de catedrais, de contornos quase inexistentes, em que a forma é dada pela reprodução da luz e da cor.
A síntese da sua obra são os quadros que compõem a série Ninféias, especialmente o Tanque dos Nenúfares. Monet foi, sem qualquer dúvida, o mais puro representante do espírito impressionista.


Claude Monet

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