Daqui a alguns minutos passa na 2 (22.35h) um documentário a não perder. Trata-se de “Kuduro, Fogo no Museke” de Jorge António e pretende levar-nos numa viagem à volta do Kuduro.Desde a sua independência, nunca Angola assistiu a um movimento cultural tão dinâmico e polémico como o Kuduro. Goste-se ou não a realidade é que nenhum outro género musical ultrapassou tão rapidamente as fronteiras e se tornou um fenómeno internacional. O seu lado contestatário, a electricidade que emana da música e dos corpos que improvisam com as batidas mais bombásticas, o reflexo da vida do musseque, onde tudo é potenciado e se sonha o futuro, torna-o um objecto que fervilha de energia.
“Kuduro, Fogo no Museke” é um documentário que nos traz o retrato social e cultural de uma nova geração, que quer acima de tudo ser a voz de uma nova Angola. O filme mostra-nos vozes plurais que protagonizam o fenómeno assim como tentam analisá-lo.
“Kuduro, Fogo no Museke” conta com a participação de Dog Murras, SeBem, Tony Amado, Puto Prata, Noite & Dia e Fofandó, e muitas outras figuras do mundo cultural angolano, tais como Paulo Flores, António Fonseca, Jorge Macedo, Ana Clara Guerra Marques, José Luís Mendonça e Miguel Neto.
Este documentário é a 2ª parte de uma trilogia que Jorge António dedica à música popular angolana, iniciada em 2005 com o documentário “Angola - Histórias da Música Popular”, e que irá terminar com “O Lendário Tio Liceu e os Ngola Ritmos”.
Dog Murras - Fogo No Musseque
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