sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Apoiando - INOV-ART

Vamos lá a aproveitar!!!!

O Governo apresenta hoje o INOV-ART, um programa de apoio a jovens que pretende permitir-lhes a realização de estágios em entidades internacionais de referência no domínio das artes e cultura, estimulando a sua inserção profissional e internacionalização.
Segundo uma nota da Direcção-Geral das Artes, que gere o programa, em 2009, o INOV-ART pretende abranger 200 jovens que tenham entre 18 e 35 anos, que estejam desempregados ou à procura do primeiro emprego e que possuam qualificação específica do domínio cultural e artístico.
O objectivo deste programa é promover a qualificação específica e a integração, por um período que pode ir dos três aos nove meses, de jovens em organizações profissionais no estrangeiro e contribuir para o desenvolvimento de projectos, em cooperação internacional, por parte dos estagiários, com incidência no âmbito europeu, e nos espaços lusófono e ibero-americano.
Para o Director-Geral das Artes, Jorge Barreto Xavier, esta iniciativa pretende «estimular, de uma maneira consistente, a profissionalização e a melhoria das competências profissionais de jovens que trabalham ou querem trabalhar na área da cultura», desde criadores, a programadores, a técnicos de luz e som, num amplo leque de profissões no domínio cultural.
«O objectivo é contribuir para a qualificação dos agentes nos diversos domínios», sublinhou.
O INOV-ART abrange as áreas das artes visuais, artes do espectáculo, dança e música, escrita e edição, design, cinema e audiovisual, arquitectura e restauro, gestão das áreas artísticas, indústrias criativas, marketing, serviços educativos e actividades e meios artísticos.
Em 2009, o programa vai ter duas fases de candidaturas - entre 9 e 28 de Fevereiro e entre 16 de Abril e 30 de Maio, podendo a iniciativa ter continuidade em 2010 se tiver sucesso.
«Durante muitos anos, em Portugal, no que diz respeito à internacionalização na área da cultura, o Estado teve um papel muito pouco relevante e a Gulbenkian teve um papel decisivo para que houvesse portugueses no circuito internacional», afirmou.
«Este projecto, não sendo um projecto que visa a formação especializada em termos académicos (não é nem quer ser um programa de estudos avançados), tem uma componente de aprofundamento de competências profissionais e é a este nível uma coisa nova», indicou, acrescentando que «é o Estado a reconhecer pela primeira vez a dinâmica e a importância económica da cultura como área de profissionalização e as possibilidades que essa área pode permitir ao país».
Os estágios vão ter uma duração mínima de três meses e máxima de nove meses e as bolsas de estágio são de 815 euros por mês, mais subsídio de alimentação e alojamento (com valores máximos de 91 e de 1.100 euros mensais, respectivamente, de acordo com o custo de vida do país).
O programa é financiado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional e o limite máximo de financiamento, de acordo com os candidatos admitidos e tempo de duração dos estágios, é de 5 milhões de euros, 84 por cento dos quais se destinam a despesa directa com os estagiários.

Lusa

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